terça-feira, maio 09, 2006

O “livre trânsito” em números

Quando iniciámos o CC, falámos do assunto (em Lotação esgotada). A que propósito têm os magistrados (os aposentados incluídos) e os funcionários dos tribunais direito a utilizar os transportes públicos de borla, cabendo depois ao Estado indemnizar as empresas pelas passeatas que lhes são proporcionadas?

Mais tarde ou mais cedo, a borrasca havia de rebentar. Devido aos actuais constrangimentos orçamentais, a Associação de Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros vem alertar para o facto de, só no distrito de Lisboa, e relativamente ao ano de 2005, o Estado ter dívidas que ascendem aos quatro milhões de euros. É no que dá o “livre trânsito”.

10 comentários :

Anónimo disse...

O Ministério da Justiça vai providenciar viaturas para as deslocações em serviço dos funcionários dos tribunais??

José Manuel

Anónimo disse...

Oh Zé Manel com motorista devidamente fardado.

Anónimo disse...

Já não lhes basta terem os melhores vencimentos e subsidios de habitação, etc etc.. também se passeiam no Alfa com a familia pago pelo povo portugues.

Esta lista corre na net:

"Serão os politicos os únicos malandros??? 9 em cada 10 aposentados com mais de
5.000 euros mensais foram juízes!!!! Lista de Aposentados no ano de 2005
(Janeiro a Novembro) com pensões de luxo: visita http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3
Janeiro
Ministério da Justiça
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Março
Ministério da Justiça
7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Empresas Públicas e Sociedades Anónimas
6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SA
Abril
Ministério da Justiça
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
Antigos Subscritores
6193.34 Professor Auxiliar Convidado
Maio
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Junho
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Julho
Ministério da Justiça
5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura
5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República
5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Agosto
Ministério da Justiça
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
Setembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)
6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
Ministério da Educação
5103.95 Presidente Conselho Nacional Educação
Outubro
Ministério da Justiça
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Novembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Tribunal de Contas
5663.51 Presidente
Ministério da Justiça
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa "

Anónimo disse...

E A VIDA CONTINUA . PARA ALGUNS

- Boas Vidas!!!


Nem tudo vai mal nesta nossa República· (Pelo menos para alguns)
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230
deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas
anteriores
actividades.
Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as
funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei
(deles) a um
subsídio que dizem de reintegração:

- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de
Assembleia
ou governo.

Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe
dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos,
recebe
vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados
que saíram
o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm
direito a subvenções vitalícias ou
pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são
atribuídas
aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras
como:

Almeida Santos........................
. 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta.............................. 2.800 , euros;
Helena Roseta............................ 2.800, euros;
Narana Coissoró ...................... 2.800, euros;
Álvaro Barreto............................. 3.500, euros;
Vieira de Castro........................... 2.800, euros;
Leonor Beleza ............................ 2.200, euros;
Isabel Castro............................... 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400,euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix............................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de
serviço;
Sónia Fortuzinhos ............... 62.000, euros / 9 anos e meio
de serviço;
Maria Santos ....................... 62.000, euros /9 anos de
Serviço;
Paulo Pedroso .................... 48.000, euros /7 anos e meio
de serviço;
David Justino ...................... 38.000, euros /5 anos e
meio de
serviço;
Ana Benavente ................... 62.000, euros/9 anos de
serviço;
Mª Carmo Romão ................ 62.000, euros /9 anos de
serviço;
Luís Nobre Guedes ............ 62.000, euros/ 9 anos e meio de
serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá
somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para
terem recebido
cerca de 20.000, euros cada.

É assim a nossa República (das bananas) !!!!!!!!!!!!!

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFICIOS AOS
PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE...

Anónimo disse...

APESAR de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
E ainda os Dirigentes que vão para as discotecas em viaturas e com motoristas dos serviços onde trabalham? Onde está a moral desta gente?

Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

Anónimo disse...

GOLPE NA GALP !!!



Era a manchete do Expresso de Sábado e, custa acreditar. A petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes.
É FARTAR VILANAGEM ...



Veja-se:



Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma

indemnizaçãode 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...



O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais.



Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.



Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) 8.000 euros/mês.



A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe

oferecido15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.



GuidoAlbuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP.

Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.



Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não
executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRsno valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...



Outros exemplos avulsos:



Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês; A especialista em Finanças que foi para

Marketing por 9800 euros/mês... Neste momento, o presidente da

Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500.

Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.



A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude,emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo.



Assim, este dreamteamà moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...



Antes sustentar as gasolineiras espanholas que estão no mercado do que estes vampiros!

E AINDA DIZEM QUE A CRISE É CULPA DA FUNÇÃO PÚBLICA !!!



......é disto que o meu povo gosta !

Anónimo disse...

A educação de Miguel Abrantes.

Boa Miguel!
Com uma mistura de "dados" absurda, conseguiu "provar" que os juízes (em especial estes) e funcionários judiciais gastam (ao Estado) por ano 4 milhões de euros em passeios (lazer) nos "Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros".

Começo a pensar que é seu o famoso estudo das férias judiciais.

Aquele amplexo.

Anónimo disse...

A educação de Miguel Abrantes.

Boa!
A partir de agora, os funcionários do distrito de Lisboa podem começar a ir de TAXI fazer as (milhares de) PENHORAS (e notificações, e mandados de despejo, e citações, etc.), para que não se gaste dinheiro nos PESADOS DE PASSAGEIROS.

Aquele amplexo

Anónimo disse...

O tal "livre trânsito", quem é que o utiliza mesmo?

Só os juízes?

Vejamos: No STJ alguns o fazem. Nas Relações, também.
E chega.

Depois há uma quantidade de funcionários de investigação ( e não só) que usam do "livre trânsito", a começar pelas polícias, com destaque para a PJ.
Está contabilizado tudo, ou o problema é só dos conselheiros que andam de Alfa?

E por falar em Alfa, quem paga os privilégios dos diversos funcionários de Refers, Taps e outras empresas públicas que concedem regalias aos seus funcionários, em viagens, impensáveis em serviços públicos, mesmo os que usam "Livre trânsito"?

Vai abrir a caixa de Pandora, caro Abrantes?!

Não vai, claro que não vai...aqui o que interessa é achincalhar juízes, como toda a gente já percebeu.

Anónimo disse...

ENCERRAMENTO DA MATERNIDADE DE ELVAS



A propósito da recente decisão de extinção da maternidade de Elvas, aliás em completo desrespeito por uma decisão judicial, o que não é de estranhar no actual contexto absolutista português de concentração de poderes, pergunto-me porque razão não aplica o Governo a mesma lógica ao executivo e legislativo? Saía muito mais barato, numa perspectiva de economia de escala, fazer um protocolo com Madrid no sentido de os poderes legislativo e executivo passarem a ser exercidos pelos órgãos homólogos espanhóis. Poupava-se uma fortuna em ordenados chorudos de Ministros, Secretários e Subsecretários de Estado e respectivos staffs, assim como em deputados, assessores, chefes de gabinete, directores, secretárias... Tudo, em regra, pessoal que arrebanha larga fatia dos impostos pagos pelos restantes portugueses e sem quaisquer resultados positivos à vista! Escusava-se, assim, de continuar a chicotear os funcionários públicos para distrair a multidão dos verdadeiros sorvedoiros de recursos.

É de aproveitar já esta sinergia e reduzir em grande escala o défice por esta via, sem qualquer inconveniente para os portugueses, antes que a actual maioria se lembre de fazer um referendo para ficar democraticamente no poder mais 30 anos... (porventura com o pretexto de dispensar a gigantesca máquina de propaganda rosa que substituiu, com êxito, é certo, todo e qualquer estudo sério sobre os problemas e permitiu, com aplausos, nivelar pelo patamar da mediocridade todos os servidores do Estado).