O ministro da Justiça defendeu hoje que a reforma do sistema de formação de magistrados deverá procurar "diversificar o acesso ao Centro de Estudos Judiciários [CEJ] e assegurar mais vias de acesso à magistratura", tendo acrescentado:
"A nossa ideia é favorecer tanto o acesso de pessoas com requisitos académicos que os qualifiquem para essas funções, como também aqueles que, além dos requisitos académicos necessários, possuem experiências profissionais meritórias que as tornem valores que possam vir a enriquecer as magistraturas".
A directora do CEJ, Anabela Rodrigues, também defende uma "formação orientada pelo princípio do conhecimento multidisciplinar", que envolva "pessoas de diversas formações académicas". Entende a responsável pelo CEJ que a actual legislação está desactualizada e "a precisar de reformas", "nomeadamente na área do recrutamento e selecção de magistrados, decorrente das reformas nas próprias universidades".
Aí vêm os turbo-juizes rosa...
ResponderEliminarComo é obvio.
ResponderEliminarSerá que os Juizes sabem o que é uma progressão financeira?
Ser Opus é também uma "experiência profissional meritória..."?
ResponderEliminarNão? Safa, que susto que apanhei!
É isso mesmo: turbo-juízes de nomeação política.
ResponderEliminarPessoas com experiência laboral? Avaliação curricular?
Entrevista profissional?
Sabemos que isso significa esolher quem se entender para o cargo.
Depois dos "laborinhos" chega a vez dos "rosinhas"...
ResponderEliminarSerá que o teu Master queria que divulgasses esta técnica de infiltrar a Magistratura, caro "Miguel"...?
Quando este ministro - coveiro mor da justiça - fala em enriquecer a magistratura, sabemos perfeitamente o que ele quer dizer com isso. Palavras para quê? Se alguma vez o Autor deste blog se sentar no «banco» dos réus, clamará certamente por uma justiça independente, esclarecida, ponderada e atenta. Pode é ser tarde demais. Infelizmente.
ResponderEliminarConcordo com o que os comentadores deste post têm dito. O Governo está lentamente a enterrar a Justiça.
ResponderEliminarÉ melhor agasalharmo-nos
ResponderEliminarAquele amplexo
audácia pura. e, sim, vale ser opus, usar avental, e pertencer a um dos clubes futebolísticos de renome. já vale tudo...e nota-se..
ResponderEliminarUma leve brisa - e com cheiro a... rosas...!
ResponderEliminarMilagre!
Milagre!
O Costa vai fazer a multiplicação dos Juízes!
Ainda vamos ter psicologos, sociologos e marketeers (lembra-me musqueteers) a decidirem questoes societarias, de dolo eventual/negligencia consciente ou fazer partilhas de herancas.
ResponderEliminarE nestas alturas que gostava de ser espanhol!
É curiosa a reacção à eventual diversificação da base de recrutamento para o corpo profissional. Sim, porque para decidir sobre a responsabilidade criminal na queda de uma ponte, na morte de um doente ou em resultado de um acidente rodoviário, só mesmo um licenciado em direito.
ResponderEliminarSobre questões societárias então nem falar: para que é que precisamos de um licenciado em gestão de empresas ou em economia se já temos os especialistas em tudo ?
Era para escrever um postal sobre isto, mas não o farei, pelo menos para já:
ResponderEliminarSegundo vim a saber, ontem, no DR-II Série, foi publicada mais uma nomeação de uma jurista para adjunta do Gabinete do Ministro da Justiça. Já lá vão três, pelo menos.
A primeira, vinha com tudo "à mostra", ou seja e salvo seja, o vencimento e a inclusão do mesmo nos subsídios de Natal e Férias.
A seguinte, já só trazia o nome e o diploma legal ao abrigo do quals e fazia a contratação...
Esta última, é igual: só traz o nome.
Mas o nome, permite, nestes tempos de nets e googgles, buscas precisas e resultados inopinados.
Segundo um link que li por aí, a dita cuja nomeada, chumbou no ano de 2005, no exame para...Notária!
Não está em causa a pessoa concreta que nem conheço e que admito que tenha todas as qualificações para a admissão no Gabinete de sua Excelência.
Está apenas em causa o facto de a par da mesma, terem chumbado centenas de outros candidatos...e não terem tido a sorte de serem chamadas a desempenhar funções no Gabinete de sua Excelência.
E também não se conhecerem os critérios de admissão a tão altas instâncias do poder executivo de Gabinete.
É só isso e que permite especulações e maledicências também.
Para um ministro afadigado em fustigar a magistratura e que pretende mostrar um standard de comportamento ético que exige a outros, o mínimo que lhe será exigível é explicar como nomeou e porque razão o fez, essas pessoas.
Esta e as outras...
Grande comentário - grande bofetada de luva branca...
ResponderEliminarMiguel, enbrulha e engole...
O PS cheira a queijo...podre...como o CC.