1. Há 30 anos que se discutia a localização do novo aeroporto. O actual governo tomou uma decisão.
2. É bom sublinhar que só a CIP conseguiu comover a Força Aérea, que, antes, nunca admitira a possibilidade de abandonar o Campo de Tiro de Alcochete.
3. Conhecidas as conclusões do relatório do LNEC, as diferenças entre as duas localizações não são tão acentuadas como os defensores de Alcochete proclamavam: em sete itens, a Ota apresenta melhores condições relativamente a três (transportes e acessibilidades, ordenamento do território e ambiente). Mesmo quanto à avaliação financeira, os ganhos da opção por Alcochete são marginais.
4. E esses ganhos financeiros ver-se-ão no futuro. A Ota tem atrás de si 30 anos de estudos, enquanto em relação a Alcochete ainda faltam estudos (de impacte ambiental, geotécnicos, etc.).
5. O que está em agora em causa é saber: a) que papel vai ter a Lusoponte na construção e exploração da nova ponte sobre o Tejo; b) que modelo vai ser adoptado para a construção e exploração do novo aeroporto; c) como vai ser feita a exploração dos restantes aeroportos.
2. É bom sublinhar que só a CIP conseguiu comover a Força Aérea, que, antes, nunca admitira a possibilidade de abandonar o Campo de Tiro de Alcochete.
3. Conhecidas as conclusões do relatório do LNEC, as diferenças entre as duas localizações não são tão acentuadas como os defensores de Alcochete proclamavam: em sete itens, a Ota apresenta melhores condições relativamente a três (transportes e acessibilidades, ordenamento do território e ambiente). Mesmo quanto à avaliação financeira, os ganhos da opção por Alcochete são marginais.
4. E esses ganhos financeiros ver-se-ão no futuro. A Ota tem atrás de si 30 anos de estudos, enquanto em relação a Alcochete ainda faltam estudos (de impacte ambiental, geotécnicos, etc.).
5. O que está em agora em causa é saber: a) que papel vai ter a Lusoponte na construção e exploração da nova ponte sobre o Tejo; b) que modelo vai ser adoptado para a construção e exploração do novo aeroporto; c) como vai ser feita a exploração dos restantes aeroportos.
Boa sintese em 5 pontos.
ResponderEliminar«a Força Aérea, que, antes, nunca admitira a possibilidade de abandonar o Campo de Tiro de Alcochete.»
ResponderEliminarporque nunca ninguém lhe perguntara.
«O actual governo tomou uma decisão.»
ResponderEliminarnão, quem decidiu a localização definitiva na Ota foi o governo guterres em 1999.
Vês, Miguel - custou um bocadinho mas foi...!
ResponderEliminarEsperemos é que a conta em pastilhas anti-azia não seja muito elevada.
Alcochete nunca foi considerado pq não havia nada para expropriar.
ResponderEliminarA opção (preliminar) por Alcochete baseia-se num estudo de que resultaram, afinal, estas três espantosas confirmações (QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NÃO SE CANSAM DE CALAR!):
ResponderEliminar1ª) A Ota é uma localização TECNICAMENTE VIÁVEL;
2ª) a Ota É A MELHOR DE TODAS AS LOCALIZAÇÕES ANTERIORMENTE ESTUDADAS;
3ª) a Portela "c'est FINIE"!!!
Bem calados que deveriam estar os senhores "enginheiros" que desfaziam "tecnicamente" a Ota, os senhores deputados da oposição que se afadigavam a tentar salvar a Portela (alguns de microfone em punho) e, sobretudo, os Partidos que, quando foram Governo, nunca se lembraram de estudar Alcochete, resta responder a duas perguntas decisivas:
1ª) POR QUE NUNCA ANTES AS FORÇAS ARMADAS PUDERAM PRESCINDIR DO SEU CAMPO DE TIRO (que é como quem diz, depois não vêm pedir dinheiro para construir outro, pois não?);
2ª) SERÁ QUE A C. I. P. TEM A MESMA INFLUÊNCIA EM BRUXELAS QUE TEM NO GOVERNO E NO P. R.?
Aguardemos pelas respostas, e depois veremos quem ri por último. Conclusão: "jamais digas jamais"!!!
(Lembram-se do Limahl e da "never ending story"?
Pois eu penso que esta história Ota vs. Alcochete ainda vai dar muita dor de cabeça a Cavaco e Sócrates...)
Se nada se fizesse, como tinha sido ate aqui, nem mesmo em tempos de vacas gordas nada se fez e portanto, quem nada faz sai sempre valorizado porque não chateia ninguem , quanto muito fica algum aborrecido porque a benesse não era aquilo que ele esperava.
ResponderEliminarÈ como na tropa , nunca se é voluntario para nada, nunca se faz nada se nunca o mandarem fazer
Por isso. os grandes educadores do povo e os que nunca nada fizeram, são os melhores e vão ficar para historia não por serem "ronhas", mas, sim, para serem "ronhas" nunca se ouviu eles ressonarem.
Toparam a ideia ou querem um pouco mais de toucinho?
Ze Boné
No ponto 5 - espero que o investimento nesta estrutura de real importancia para Portugal e para os Portugueses em particular, esteja em mão, não de privados, como ja alguns andam a impertigar-se, mas do estado que somos nos.
ResponderEliminarque é lá isso
Ze Boné
"2ª) a Ota É A MELHOR DE TODAS AS LOCALIZAÇÕES ANTERIORMENTE ESTUDADAS;"
ResponderEliminarDiscordo um bocadinho, mas enfim...
E or rennies, estão a efeito, Miguel?
Ah, este e-luminado anónimo discorda, mas só "um bocadinho". Talvez saiba mais do que o próprio LNEC...
ResponderEliminarE, já agora, também discorda das restantes conclusões do Estudo?
Nomeadamente a que aponta a Ota como apenas menos de 10% mais cara do que Alcochete?
E da decisão do Governo discorda igualmente? Talvez "um bocadão"?
Em particular por não conhecer o que são análises multi-critério e por ter decidido assim a modos como no futebol, 4-3 em critérios, sem ponderação, sem nada?
E discordará também de Bruxelas, se for definitivamente chumbada a opção "preliminar" por Alcochete?
Ou vai a correr pedir o financiamento, já não digo ao BCP, mas talvez ao "Totta"?...
Custa mesmo engolir sapos, miguelito.
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