domingo, julho 13, 2008

O negócio mais ruinoso do Estado português




O artigo de Manuela Ferreira Leite no Expresso de Sábado (a que se fez alusão no post anterior) termina assim:
    “Enquanto os nossos impostos, actuais e futuros, forem o garante do pagamento dos prejuízos, vão continuar a proliferar os investimentos públicos, mesmo que ruinosos para o futuro do país.”
Ora aqui está um ponto que há-de merecer a maior atenção nos próximos tempos: o negócio de Manuela Ferreira Leite com o Citigroup, por acaso o negócio mais ruinoso que o Estado português fez até hoje em toda a sua História.

Fica prometido.

9 comentários :

  1. É necessario nunca deixar de esquecer o negocio ruinoso que a dama do ferrovelho cedeu ao citigroup.

    Gerações futuros de portugueses, ao longo de muitos anos vão ter de pagar milhões de euros a esse grupo financeiro, sem qualquer proveito. Tudo isto para mascarar o brutal defice que procurou esconder.

    É esta mulher que os PPDs nos querem impingir? Nem pensar, por mim ela não tem o meu voto.

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  2. É indecente que a dama se atreva a tomar-nos por estúpidos.
    Então ela pretende comparar a venda de Títulos de Dívidas que fez por 15% do seu valor facial, num caso que devia ser considerado de polícia, com um investimento altamente reprodutivo por anos a fio, sempre a níveis mais elevados, e em todos os sectores da economia,como o TGV? ou as Barragens?
    É que o TGV depois de estar em funcionamento só pode melhorar o rácio custo x benefício!
    O seu custo fica congelado e os benefícios directos e indirectos crescem todos os dias!
    Não entender isto é demasiado mau para ser verdade.
    Os benefícios do TGV são acumuláveis ao longo da sua vida útil e ficam dispersos por todo o tecido empresarial, desde a agricultura aos serviços,ao turismo...
    Veja-se o caso do Túnel da Mancha que só obteve lucros directos de exploração este ano mas que contribuiu todos os anos para o desenvolvimento da economia continental e da Inglaterra a todos os níveis !
    Mascarar a realidade não é um exercício sério e, como isco eleitoral, já foi usado pelas piores razões...demasiadas vezes!
    MFerrer

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  3. MFerrer

    Ela sabe de tudo isso. Ocorre que a marca do PSD neste mundo é a do POPULISMO RASCA, sem ponta que se lhe pegue. As barbridades que esta senhora debita são uma ofensa à inteligência dos portugueses.
    mas o povo não é parvo. Recentemente provou da incompetência desta governante.

    Edie Falco

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  4. Edie,
    Vamos lá a ver!
    É bom não esquecer que 30% dos "investidores" em Bolsa não tem mais do que a 4ª classe...
    E andam os professores a fazer arruaças!
    MFerrer

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  5. Paira sobre esta figura fortes suspeitas sobre a sua actuação a quando as suas diversas passagens pela governação. Curiosamente a mensagem que os seus correlegionários e ela mesmo procuram passar é a da seriedade e do rigor. Em que ficamos? Há ou não irregularidades no negócio do Citigroup? Há ou não transparência na venda da Quinta da Falagueira- Amadora?. Quanto à privatização da PT? Será que todos (nossos) os anéis - isto no seu dizer na altura - foram entregues pelo seu REAL valor? Investigue-se. Se a Senhora for ilibada que se cale o país e a atoarda uma vez que todo o cidadão deve terdireito ao seu bom e a poder defende-lo. Doutra forma que se aplique - aqui sim - com rigor e transparência a LEI.

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  6. Em vez de optar por ataques pessoais seria bom reflectir sobre o sentido das propostas.
    Ora, o que se questiona é a opção de continuar a utilizar as obras públicas como motor da economia.
    Seria aconselhável uma viagem à Irlanda para ver como se aplicam os fundos europeus.
    Praticamente não se veem auto-estradas, os edificios publicos são modestos, não há grandes obras de fachada.
    Ao contrário, sente-se uma economia pujante, com comércio, agricultura e indústria activas e saudáveis.

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  7. Portugal possui infra-estruturas mais que suficientes para o país que temos.
    As estradas são suficientes, os aeroportos são mais que suficientes, as estrutuas ferróviarias idem.
    Não pode continuar a investir-se em obras que têm o Estado como cliente ou como dono.
    Importa investir na economia produtiva: agricultura, pescas, indústria...
    Chega de obras de fachada num país tão pobre.
    O Medina Carreira está cheio de razão.

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  8. Com a constituição comunista que temos, como esperar que os privados façam alguma coisa? TEm de ser o Estado o motor disto.
    Ainda somos um país de Leste, com restos de ditadura por todo o lado.

    Edie Falco

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  9. ERRATA:

    O negócio mais ruinoso para o País foi a nomeação da SóCretina como Primeira Ministra.

    E, para mais, mentirosa e batoteira !

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