segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Leituras

• António Correia de Campos, Apagada e vil tristeza:
    “Poderemos tirar daqui a analogia de os media envenenarem o ouvido e o cérebro dos cidadãos? Impossível. Não porque não fosse apelativo e não vendesse, mas por os cidadãos serem em geral mais inteligentes e perspicazes que jornalistas (e políticos) tendem a pensar. Tenhamos calma, deixemos assentar a poeira. Sem que cruzemos os braços. A missão dos portugueses não é lerem jornais e prostrarem-se, depressivos, perante noticiários e comentadores excruciantes. A missão de uns e outros é diferente. A dos que procuram informação independente, será sempre aprender com a realidade para a melhorar. A dos outros, nem sempre se conhece, todos os dias muda de alvo, tal como muda de humores e de amores. Demos tempo ao tempo.”
• Miguel Sousa Tavares, E este céu sempre cinzento:
    “O caso Freeport nasce, em 2005, como uma claríssima manobra de desespero eleitoral do pior PSD que já existiu. Nasce de uma promíscua trama tecida entre um agente da PJ, jornalistas a soldo e homens de mão do poder de então. E renasce agora em ano de eleições e, queira-se ou não, como a única arma que o PSD tem para tentar evitar a anunciada e inevitável vitória de Sócrates e do PS em Outubro. Não é argumento decisivo nem de substância, mas é um facto - e um facto a ter em conta, enquanto se avança com pinças nesta história.”

1 comentário :

Anónimo disse...

Miguel,

Deste texto do MST só se aproveita mesmo o bocado que elegeu.
O resto é uma salada de contradições em que no final ainda repetea historieta dos contentores que lhe queriam colocar á porta de casa ali em Alcântara e que lhe gtiravam a vista..haja paciência para este pateta....