segunda-feira, julho 06, 2009

Como se põe uma mentira a andar

Stephen P. Heyneman veio a Portugal falar sobre educação. E mostraram-lhe o Magalhães. Eis o excerto de uma entrevista que saiu hoje no Público, sob o título: "Começaria por dar computadores aos professores":

    O Magalhães não convence Stephen P. Heyneman, que falou sobre a política educativa da administração Obama, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, esta semana. "É um computador colorido. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?", pergunta. "Começaria por dar computadores aos professores para trabalhar. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação", responde. O que viu foi crianças a brincar com o Magalhães, "como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar". "Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação", conclui.
Obviamente, quem lhe mostrou o Magalhães esqueceu-se de lhe dizer que as escolas portuguesas há muito que estão equipadas de computadores. E que os professorees têm acesso ao programa e.escola, com portáteis e banda larga muito mais baratos que nas lojas. Assim, o especialista acabou por fazer coro com os ignorantes locais. E, assim, a mentira vai caminhando...

1 comentário :

  1. Os anti-Magalhães gostavam verdadeiramente de ter era uma ardósia com um teclado esculpido. Estaria mais de acordo com o que são: pessoas da idade da pedra lascada! Mas experimentem "rasgar" o direito de os alunos terem um Magalhães na Escola, se têm coragem. Depois, não se queixem à senhora idosa, que dói muito

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