Em Belém - como em São Bento, ou noutro qualquer local onde se exerça institucionalmente o poder - não há fontes anónimas. Quem, a partir de um desses locais, fala à imprensa, sob anonimato ou não, está a falar em nome do detentor legítimo desse cargo. Sejamos claros: dizer "fontes de Belém" é
exactamente a mesma coisa que dizer "Cavaco Silva".
... e sendo assim também se aplica ao presidente do conselho de ministros, certo?
ResponderEliminarSegundo a Lusa, Cavaco Silva acaba de chegar à Praia Maria Luisa, em Albufeira. Uma dúvida: será que o Presidente da República vai aproveitar a presença no local de dezenas e dezenas de jornalistas para falar sobre as escutas "denuncidas" por um/a seu/ua assessor/a? Espero que sim. Se não falar, quero acreditar que só não falou porque nenhum jornalista o interpelou, isto é, nenhum jornalista não fez bem o seu trabalho!
ResponderEliminarExcelente observação.
ResponderEliminarJustificação para o facto do PR não ter aproveitado a ocasião para falar sobre as escutas "denuncidas" por um/a seu/ua assessor/a:
ResponderEliminar"O Presidente da Republica, Cavaco
Silva, a passar férias também em
Albufeira, deslocou-se ao local logo
que teve conhecimento da tragédia,
mas saiu antes da avalanche de jornalistas
ter chegado à Maria Luísa"
in Publico, 22.08.2009 página 2 (Caderno Principal)
Uma fonte anónima de belém, um jornal(ista) oficioso de belém. A não concretização de quaisquer factos. Baixa política e muita velhacaria ao mais alto nível.
ResponderEliminarHá silêncios que comprometem.