Alfredo Maia, o presidente vitalício do Sindicado dos Jornalistas, discorda, obviamente, de Noronha do Nascimento.
Em defesa da sua tese, alega Maia que a Comissão da Carteira Profissional do Jornalista "está ainda hoje longe de esgotar as suas virtualidades no que se refere à apreciação e à eventual sanção de condutas que traduzam violação aos deveres profissionais dos jornalistas».
É verdade: "está ainda longe". Tão longe, tão longe, que ainda nem sequer começou, apesar dos seus 15 anos (!) de existência.
Ou será que o vitalício Maia ou a virtual Comissão têm algo a revelar que tenha escapado ao comum dos mortais. Por exemplo, quantas carteiras já foram cassadas, ou que outras sanções concretas já foram determinadas, por violação do Código Deontológico.
Os "jornaleiros" estão para a justiça como estes estão para os jornalistas. Ou seja são uma cobra com duas cabeças.
ResponderEliminarTudo que cheira a corporação é como cheirar uma "fenda" a bacalhau.
Talvez devesse aqui explicar que a inexistência de uma Ordem dos Jornalistas permites que muitos não estejam sindicalizados e não possam sofrer nada com os procedimentos do Sindicato, caro Miguel heterónimo...
ResponderEliminarSindicato? Mas qual sindicato? A Comissão da Carteira nada tem a ver com o sindicato. Informe-se, anónimo.
ResponderEliminarUma coisa é a Comissão da Carteira (na II república nem isso precisavam - e há prar aí alguém interessado nisso e em Tribunais Plenários para os crimes políticos de jornalistas). Outra é a possibilidade de punir jornalistas por questões deontológicas - só os sindicalizados é o que o podem ser...
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