quinta-feira, março 11, 2010

Leituras

• Manuel Caldeira Cabral, Uma consolidação forte mas equilibrada:
    O PEC é duro e dói a todos, mas faz o que é imprescindível. Adiar estas medidas apenas agravaria a necessidade de contenção. Não se baseia em medidas mediáticas, mas garante a consolidação das contas públicas com a diminuição da despesa, distribuindo o esforço de forma equilibrada pelos gastos com pessoal, investimento, consumos intermédios e redução de benefícios fiscais.

    As linhas gerais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), anunciadas esta semana, à primeira vista, em nada me favorecem. Trabalhando numa universidade pública, o plano de consolidação não anuncia uma evolução favorável do meu salário para os próximos anos. Como membro da classe média poderei ser afectado por alguns dos tectos aos benefícios fiscais. Pergunto: deverei ser eu a pagar esta consolidação? É justo que os funcionários públicos sejam chamados a contribuir para este esforço? Ou que a classe média perca benefícios fiscais?
    A minha resposta é que, não sendo agradável, não deixa de ser justo e necessário que todos contribuam para o esforço de consolidação, sob pena de no futuro todos ficarmos a perder muito mais.

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