sábado, setembro 06, 2008

Candonga

Na edição de hoje do Sol:




Parece que um magistrado do Ministério Público andava a fazer uma perninha no mercado negro. Imagine-se o que os justiceiros, que estão sempre de moca afiada, não diriam se isto acontecesse com alguém da “classe política”?

8 comentários :

Anónimo disse...

Como podemos confiar nos pupilos do sr. Cluny?..
É uma vergonha ao nível que chega este sr.. Não tem nivel nem caracter para ser magistrado.

Aguardo uma posição do:

Procurador e do presidente vitalicio do mp.

aviador disse...

Coitado.
Ganha pouco e sai tarde!
Farta-se de trabalhar e o Sócrates só os castiga!

Anónimo disse...

Rua com esta cambada mafiosa que mama na teta da Estado. Os magistrados no seu melhor. Ai, cluniii vai fazer chichiiiiii.Quem confia nestes funcionarios publicos?

Anónimo disse...

Jornalismo do costume
Sábado, Setembro 06, 2008
Imagine-se que escrevia aqui o seguinte:

"Uma jornalista do Sol, vendia bilhete do concerto da Madona, por 450 euros".
Uma notícia totalmente falsa, sem dúvida, mas com suficiente grau de precisão para se ficar a saber, sem se saber quem seria, que havia uma jornalista do Sol ( e não serão tantas assim), a especular na venda de bilhetes. Ninguém, ligaria a uma notícia destas, evidentemente. Mas já liga se o caso se passar com "um magistrado". E é esse o ponto.

A comparação, embora mal encontrada, serve apenas para salientar o teor falso da notícia do mesmo semanário, publicada hoje, com esta dimensão e relevo:




Ao dar destaque a uma profissão particular ( a de magistrado) e ao mencionar uma pessoa e lugar precisos, embora sem nome ( procurador-adjunto de Viana do Castelo), deixa campo aberto a especulação de curiosos.
Quem será? Será tal fulano? Ou talvez sicrano? O voyeurismo é inevitável e a Sónio Trigueirão, sabe muitissimo bem disso.
Portanto, lamentável. Dupla, tripla, quadruplamente lamentável exercício de jornalismo assinado pela tal Sónio Trigueirão.

Neste tipo de noticia, ou se põe o nome ao indivíduo, ou se mencionam expressamente, factos que o individualizem e excluam presumíveis inocentes. Por várias razões:

Em Viana do Castelo, há vários procuradores-adjuntos a trabalhar. Nenhum deles, ao que se sabe, é suspeito nesta altura, de tal infracção ( especulação). Nenhum dos procuradores-adjuntos que trabalham "no Tribunal de Viana do Castelo" ( é assim que a Sónia redige a notícia) , ao que se apurou, tem algo a ver com o teor da notícia, sequer.
O equívoco da notícia, gera boatos, como é natural. Se fosse verdadeira, do mal o menos. Mas não sendo, do mal, todo e escusado.

E que tal a Sónia Trigueirão, um dia destes provar do seu próprio veneno? Gostaria? Onde é que andou a tirar o curso de jornalismo?
Na escola profissional, em horário nocturno?


Publicado por josé 9:38:00 1 comentários Links para este post

Anónimo disse...

Já cá faltava o "José"... e andamos nós a pagar (e bem!!) a esta escumalha para gastar tempo a escrever em blogues, em vez de trabalhar...
Se calhar o "José" também vende coisas para fora - processos em segredo de justiça, provavelmente...

Anónimo disse...

Mais um da "casa" a defender a sua dama. Este josé acusa a noticia de ocultar o nome do fulano em causa, mas o dito "jose" também utiliza a mesma forma de comunicar, atraves de um nome falso, o que neste caso em concreto até é mais grave.

Por aqui se vê o pouco nível destes srs magistrados. Mal de quem cai nas malhas destes "doutos" srs.

Anónimo disse...

E ainda dizem que os magistrados devem ganhar muito para não serem corruptos ou vigaristas! Quanto mais ganham pior! Eu, que sempre fui activamente anti-salazarista, e dei o corpo ao manifesto nesse antisalazarismo - chegando a ter de me exilar - tenho de reconhecer que no tempo do Salazar seria inconcebível que magistrados - que ganhavam ordenados modestíssimos - andassem a vender bilhetes na candonga. Quanto mais têm mais querem!

Anónimo disse...

Os politicos nao precisam de fazer candonga no mercado porque a fazem na Assembleia.