A circunstância do José permanecer a pé firme na Grande Loja, em defesa dos interesses corporativos da magistratura, merece a nossa estima. Mas a verdade é que o José revela uma certa propensão para se estender ao comprido. Nas últimas 48 horas, estatelou-se duas vezes.
O primeiro trambolhão [resumido aqui] deu-o quando, a propósito da data de entrada em vigor da lei que reduz privilégios dos políticos, preferiu a “opinião” do jornalista José António Lima à de Vital Moreira. Hoje, vem, naturalmente, retractar-se num post longo e extravagante, quando o poderia ter feito numa linha apenas [— Que querem, os cursos de direito estão pelas ruas da amargura?!]. Teria sido o suficiente.
Ainda não refeito do trambolhão, aí está o José a esfolar novamente os joelhos. O Expresso publicou uma “notícia” falsa, o CC fez uma alusão a isso e o José veio, numa correria, desmentir o CC: zás, pum-catrapum! No entender do Expresso — e do nosso José —, há espalhados pela Administração Pública inúmeros serviços sociais idênticos aos Serviços Sociais do Ministério da Justiça, que proporcionam uma assistência na saúde quase gratuita aos seus beneficiários. Isto é falso.
O primeiro trambolhão [resumido aqui] deu-o quando, a propósito da data de entrada em vigor da lei que reduz privilégios dos políticos, preferiu a “opinião” do jornalista José António Lima à de Vital Moreira. Hoje, vem, naturalmente, retractar-se num post longo e extravagante, quando o poderia ter feito numa linha apenas [— Que querem, os cursos de direito estão pelas ruas da amargura?!]. Teria sido o suficiente.
Ainda não refeito do trambolhão, aí está o José a esfolar novamente os joelhos. O Expresso publicou uma “notícia” falsa, o CC fez uma alusão a isso e o José veio, numa correria, desmentir o CC: zás, pum-catrapum! No entender do Expresso — e do nosso José —, há espalhados pela Administração Pública inúmeros serviços sociais idênticos aos Serviços Sociais do Ministério da Justiça, que proporcionam uma assistência na saúde quase gratuita aos seus beneficiários. Isto é falso.
Veja-se, por exemplo, o caso dos Serviços Sociais do Ministério das Finanças (SOFE), que também servem os funcionários dos ministérios da Economia e da Agricultura. Pensávamos nós que os SOFE apenas existiam para manter refeitórios (abertos aos magistrados), mas confirmámos no site que também desenvolvem outras actividades, a saber:
• Massagens terapêuticas no posto de saúde (além de 2.500 picas no decurso do ano de 2004);
• Contactos com casas comerciais para a concessão de descontos aos beneficiários dos SOFE;
• Protocolo com o Lisboa Ginásio Clube;
• Subsídios de apoio a despesas com a educação a 128 órfãos.
Caro José, quer inscrever-se nos SOFE ou vai continuar com as “cabriolas obsessivas de qualquer manipulador de tasca”?
Oh Abrantes não batas mais no irmão José que ele é meio taralhouco!
ResponderEliminarretractar-se ???
ResponderEliminarAprende a escrever Miguelito
Há uma coisa em que o José ainda não se retratou: fez greve ou trabalhou em casa?
ResponderEliminarE quanto às corporações o valente do Pacheco Pereira não diz nada? Não, ele agora é da oposição.
ResponderEliminarEle agora é mais diálogo. Só fala de cosmética. É mais cabeleireiro.
ResponderEliminarVamos já resolver este imbróglio. A malta da justiça fica com os serviços sociais do primeiro-ministro e não se fala mais no assunto.
ResponderEliminarAceitas José?
Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira:
ResponderEliminarRetractar (do latim retractare) – Desdizer-se; mostrar público arrependimento por palavras ditas ou escritas.
“Por sinal que já fui juiz dum pleito entre ele e um soldado (…) que não teve outro remédio senão retractar-se”, Aquilino Ribeiro, Camões, Camilo, Eça… p. 83.
Aceitas Cluny?
ResponderEliminarAh, já me esquecia, e devolves a casa de Cascais porque o teu serviço é em Lisboa.
O Cluny fez um serviço?...
ResponderEliminarImporta não por em causa a independência.
ResponderEliminarDicionário da Academia das Ciências de Lisboa:
ResponderEliminarRetratar:fazer uma descrição perfeita; representar com exactidão (greve ou trabalho de casa??????)
Entre retratar, retractar e o serviço do Cluny estão quase a chegar à retrete.
ResponderEliminarOs juizes estiveram obviamente a trabalhar em casa. A Galambas passou a semana a transportar processos dos tribunais para casa dos juizes.
ResponderEliminarA vizinhança estava abismada com tanto papel. só se ouviu em cada esquina:
- Coitado, é juiz, trabalha tanto.
E qunado é que acaba essa coisa de juízes fora dos tribunais: no futebol ou como dirigentes da administração pública? A independência judicial também passa por isso.
ResponderEliminarO José Limiano com as ideias gerais que tem - mais ou menos - e com as pauladas que tem levado deve-lhe doer a cabeça. Por isso devia ir à retrete retrectar-se.
ResponderEliminaró anónimo das 11.18, o anónimo das 11.29 chegou para ti. Deixa lá, para quem já foi juiz de um pleito valeu o esforço. Penso que a INDEPENDÊNCIA não ficou afectada.
ResponderEliminarÉ impressão minha ou as nossas magistraturas intervêm mais nos blogues no horário de serviço.
ResponderEliminarOlha que não, olha que não. Eles são soberanos não têm horário de serviço.
ResponderEliminarMas não foram eles que produziram muitos despachos, em obediência às instruções do sindicato, a dizer que não despachavam depois das cinco?
ResponderEliminarQUE NÍVEL!!!
ResponderEliminarJá sei quem tu és Abrantes. JÁ ESTÁS SOB ESCUTA.
ResponderEliminarQuem pode, pode.
ResponderEliminarContinua Miguel Abrantes. O pior que pode haver é toda uma sociedade e um Estado corroídos por parasitas que em vez de dignificarem as suas funções apenas se desgastam com os seus interesses e privilégios. O único poder que não é responsável nem responsabilizado é o poder judicial. Daí o estado da nossa Justiça.
ResponderEliminarJá repararam que o PC é a favor de todas as despesas e contra todas as receitas?
ResponderEliminarNão exageres, o PC só defende a casta do Cluny que é altamente explorada. O PC está solidário com todos aqueles que sofrem de falta de trabalho, ainda que vivam refastelados e sustentados pelo povo.
ResponderEliminarE quem é que controla os arquivamentos do Ministério Público?
ResponderEliminarAinda vais preso!
ResponderEliminarO PC, deixa-me rir, então ja não os sabotadores do movimento revolucionario?
ResponderEliminarJa deixaram cair a luta de classes?
OMO lava mais branco.
Ja estou como outro, a mim, não me enganas tu
Penso que o nosso problema maior não são os juizes. Temos de olhar para a educação onde somos o país que mais gasta no ensino primário e no ensino secundário com os resultados que todos conhecem.
ResponderEliminarO Guterres fartou-se de atirar dinheiro para cima da educação para encher o bandulho dos professores. Em vez de melhorarem foi o que se viu.
É claro que agora não se lhes pode tirar dinheiro, mas é preciso pô-los a trabalhar.
Dirigente sindical, que é lá isso, pode gerir o sindicato sem sair da vivenda.
ResponderEliminarE tantas familías a viver num barranco
Somos um País rico
O PC na ânsia de cobrir todas as refeições vai acabar por deitar fora a criança com a água do banho. Quem tudo quer tudo perde e há-de chegar o dia em que não será possível sustentar qualquer direito social. Uns fazem-no conscientemente, outros ...
ResponderEliminarO que queres, por cada 6 alunos tens um professor/a,é certo que são de historia, porque de matematica, fisica ou quimicas, nem eles sabem o que é isso.
ResponderEliminarÉ chamada a economia auto sustentada, que era aquilo que o Vasco P Valente queria dizer, mas eles sustenta-se de outras coisas, quer la saber da auto sustentação
Não sei de que se queixam. Isto não é só cosmética? Como diz o Pacheco cabeleireiro.
ResponderEliminar«Portugal já viu de tudo: um primeiro-ministro mandar o povo à “bardamerda” e um Governo fazer greve.
ResponderEliminarUm Presidente passear montado numa tartaruga e andar encarrapitado num elefante, de turbante à marajá...
Um ministro vestir o casaco e juntar-se a uma manifestação contra o seu ministério.
Um Presidente interceder junto de outros Chefes de Estado por acusados de narcotráfico.
Deputados negociarem bilhetes de avião pagos pelo contribuinte.
Este mesmo Portugal desregrado mostra agora composta perplexidade por juízes recorrerem à greve para defenderem direitos adquiridos e a sua independência.
Com a desinformação galopante, os juízes não conseguem justificar a justeza da greve nem explicar que as férias judiciais não são as férias dos juízes, nem mostrar que estão a ser vítimas de afrontas.
Titulares de órgãos de soberania, os juízes são igualmente trabalhadores por conta de outrém e dispõem dos direitos de todos os trabalhadores, entre os quais o de fazerem greve. Não vai ser esta greve que atrasa o andamento da justiça. Nem mostra os juízes em figura mais triste do que algumas que aqui se recordam, de titulares de outros órgãos de soberania...»
Joaquim Letria, Jornal 24 horas, 28/10
Diz muito bem: "não vai ser esta greve que atrasa o andamento da justiça". JÁ ESTÁ TÃO ATRASADA QUE COM GREVE OU SEM GREVE NÃO SE NOTA.
ResponderEliminarA presidência do Conselho de Ministros, hoje, distribuiu à comunicação social uma nota a dizer que "O Primeiro-Ministro não beneficia dos Serviços Sociais da Presidência do Conselho de Ministros. Na verdade, o acesso aos benefícios dos referidos Serviços Sociais depende de inscrição, sendo que o Primeiro-Ministro não está, nem nunca esteve, inscrito naqueles Serviços, pelo que não é deles beneficiário."
ResponderEliminarPois está bem. Não quer beneficiar, é lá com o nosso primeiro. Será rico, talvez.Mas podia aproveitar...e é aí que reside a questão. E quanto vale o orçamento para os SSPCM? É assim tão pobrezinho, como dizem?!
Por falar em rico, observem bem estas contas que sairam destas reflexões em verbo jurídico
Permitam-me os cidadãos livres e independentes pensadores, que lhes chame a atenção para o valor orçamentado para os SERVIÇOS DE APOIO, ESTUDOS E COORDENAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS: €: 2.694.539.529,00. Confesso que, quando vi este número, pensei que fosse um erro ou uma enorme brincadeira de mau gosto. No entanto, não deixa de ser significativo de que a soma de todas as parcelas prevista nos ENCARGOS GERAIS DO ESTADO acabem por dar este valor por certo.
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Agora, e sem analisar os restantes itens, perguntamos:
1. Mas [o que] fazem estes serviços de apoio ao Conselho de Ministros para terem orçamentado para um ano, quase o valor da construção do aeroporto da OTA?
2. Qual a riqueza que este organismo do Estado cria anualmente para justificar a atribuição de tal faraónica verba?
3. Como é possível que um gabinete de apoio ao Conselho de Ministros possa ter um orçamento equivalente à soma do orçamento previsto para a JUSTIÇA e DEFESA NACIONAL?
3. Então, nós pagamos impostos para sustentar […] tecnocratas que fazem estudos e dão apoio ao Conselho de Ministros ou pagamos impostos para ter Saúde, Justiça, Segurança, etc.?
4. Será que não haveria uma empresa privada que realizasse os mesmos serviços por um décimo do valor? E que serviços serão estes?
5. Que país (rico) é este em que o valor orçamentado para a CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR é, no seu conjunto (€: 1.531.793.381,00), escandalosamente inferior ao previsto para os SERVIÇOS DE APOIO, ESTUDOS E COORDENAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS? Isto já para nem comparar com a verba prevista para a CULTURA, uns “míseros” €: 189.705.371,00) …
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Deixo um desafio, a todos aqueles que nos honram ao ler estas linhas, para analisarem esse mapa com atenção…comparem umas despesas com outras, pois certamente chegarão a brilhantes “pérolas”.
Quanto a nós, para além destas nossas “descobertas” existe algo que nos preocupa profundamente e que não vem no OE de 2006. Referimo-nos, pois claro, ao SILÊNCIO.
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Em primeiro lugar, silêncio da Oposição, que deveria pedir contas ao Governo dos motivos para que estas verbas estão atribuídas e que só se preocupa em arranjar argumentos que, na nossa opinião e perante estes números, são areia para os olhos dos portugueses. NENHUM partido político, nenhuma bancada parlamente, nenhum deputado, teve o bom-senso de olhar para estes números e perguntar porque os Serviços de Apoio do Conselho de Ministros tem direito a dois MIL milhões e seiscentos milhões de euros para gastar num ano. Daqui se retira que:
Ou não viram;
Ou não quiseram ver;
Ou viram e acharam normal."
Juizes, ficam com os direitos sociais do Sócrates e está o caso arrumado. ACEITAM? Ainda não responderam a esta proposta, que parece justa e equilibrada. Quero saber se estão de boa fé.
ResponderEliminarParece que as magistraturas não querem.
ResponderEliminarAnónimo de Seg Out 31, 12:25:48 AM
ResponderEliminar"O que queres, por cada 6 alunos tens um professor/a,é certo que são de historia, porque de matematica, fisica ou quimicas, nem eles sabem o que é isso.
É chamada a economia auto sustentada, que era aquilo que o Vasco P Valente queria dizer, mas eles sustenta-se de outras coisas, quer la saber da auto sustentação"
6 alunos por professor? ONDE...? Há a mais de História e a menos de Ciências...? Ó ignorante, deves ter um atraso de 10 anos... Já foi verdade há muito tempo, mas hoje não é assim... É bonito citar o VPV, mas aldrabices como as que disse são demais...
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ResponderEliminarhttp://vickbest.blogspot.com/
Blog de um Magistrado do Ministério Público perseguido pelo PGR gato constipado
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Os juizes que costumam asnear fizeram ponte ??????????
ResponderEliminarFicaram a trabalhar em casa ...
ResponderEliminarHá muita injustiça nisto tudo. Os piores não são os juízes - vejam com atenção os procuradores.
ResponderEliminarSe o José, como tudo indica, for magistrado, pode almoçar no SOFE. É mau, mas é mesmo baratinho.
ResponderEliminarOs SOFE, para quem lá arranja cancros do estômago, é caríssimo.
ResponderEliminarCuidado José, ninguém deseja oteu mal e depois acabos por ter saudades das tuas asneiradas. è melhor não ires ao SOFE.
ResponderEliminarO Miguelito e as fixações fálicas...
ResponderEliminarSempre-em-pé...?
Picas...?
Não tens cura, sua maluca...