Número de tribunais de 1.ª instância (de competência genérica)
Comentário — Portugal tem mais tribunais de 1.ª instância (de competência genérica) por milhão de habitantes do que a França, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália, a Áustria, a Bélgica, a Holanda, a Irlanda, a Suécia, a Noruega, a Finlândia, etc..
Quem diria. E se calhar mais processos também. Se os juízes não tivessem todos BOM e MUITO BOM nas suas avaliações(?), até pensava que a culpa era do poder político.
ResponderEliminarEsta caça ao Juiz atingiu NÍVEIS DE ESTUPIDEZ NUNCA VISTOS.
ResponderEliminarOs juízes são os primeiros a reclamar a extinção de dezenas de tribunais por este país fora.
Há anos que os juízes vêm reclamando a extinção de dezenas de tribunais por este país fora.
Há dezenas de tribunais em “terras que não vêm no mapa”. São tribunais normalmente sem juiz efectivo. Ali se deslocam, algumas vezes por semana, juízes vindos de comarcas maiores.
Se estes tribunais continuam a existir é porque O PODER AUTÁRQUICO EXIGE QUE EM TODA A TERRIOLA EXISTA UM TRIBUNAL e o poder central - leia-se Governo e AR - dobra a espinha.
O excesso de tribunais em Portugal É CULPA DO GOVERNO!
Para o genial anónimo das 05.03 - pela sua lógica, a culpa do excesso de tribunais é do Governo. E A DO EXCESSO DE JUÍZES É DE NÓS TODOS, QUE OS TEMOS DE PAGAR COM OS NOSSOS IMPOSTOS!!!!
ResponderEliminarNão, anónimo anterior, a culpa do excesso de tribunais é dos juízes, pois, como é sabido, os tribunais são criados por decisão dos juuízes...
ResponderEliminarOlhe, se a estupidez pagasse imposto...
Quanto ao excesso de juízes, se a ignorância pagasse imposto...
Sabia que, desde há anos, os Juízes vêm reclamando A DIMINUIÇÃO DO SEU QUADRO?
Desafio-o a encontrar um texto que seja dos representantes dos juízes reivindicando o alargamento do quadro.
Já agora, a ratio juiz/habitante revela a ineficiência do sistema de justiça criado e mantido PELO GOVERNO.
O que poderia revelar a falta de produtividade dos juízes seria a ratio juiz/número de processos ou a ratio juiz/número de decisões que toma.
Claro que esta ratio não é revelada pelo Sr. Abrantes...
O número de intervenções processuais que um juiz português tem de fazer por processo não tem paralelo na Europa.
Tudo isto deve-se à legislação processual existente em Portugal e à inexistência de assessoria do juiz - como acontece no resto da Europa.
E, como bem sabe o caro anónimo, são os juízes que fazem as leis.
Claro, uma corporação demasiado alargada perda a pureza dos privilégios... como se está a ver.
ResponderEliminar