Veja-se o que o Público conta:
“A movimentação de mais de dois mil milhões de euros está a ser investigada pelo Ministério Público, no quadro do inquérito que motivou dezenas de buscas a bancos e a outras empresas do continente e da Madeira, desde a passada segunda-feira.
Por medida cautelar, já começaram a ser congeladas algumas contas bancárias do universo de entidades sob investigação.
A verba em causa é equivalente ao orçamento do Ministério da Defesa Nacional para 2006 e a 1,4 por cento do Produto Interno Bruto. Trata-se também de uma quantia que representa dez por cento da receita cobrada, pelo Estado, nos primeiros nove meses do ano. A fortuna agora detectada terá sido movimentada por 600 entidades, a quase totalidade empresas, que terão procurado reduzir a respectiva matéria colectável através de transferências para paraísos fiscais.
Além dos contratos fictícios de consultadoria que o PÚBLICO ontem noticiou, estão também a ser averiguados pagamentos de comissões que iam parar a off-shores através de intermediários em Inglaterra (ver caixa) e ainda depósitos feitos num banco de Cabo Verde. Neste caso, eram efectuados através de um escritório em Lisboa, com a particularidade de o banco não aceitar depósitos inferiores a 100 mil euros. No total, estão em investigação, naquele arquipélago, cerca de dois milhões de euros.”
As instituições de crédito são pessoas colectivas de bem.
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