O negócio dos medicamentos de venda livre vale 300 milhões de euros por ano. As farmácias estão a pressionar as distribuidoras para que estas não vendam esses medicamentos a não ser às próprias farmácias. Informa o Diário Económico de que a “Botelho & Rodrigues, uma grossista da área farmacêutica, suspendeu os fornecimentos de medicamentos não sujeitos a receita médica para a Sonae devido a pressões das farmácias, denunciou o proprietário da empresa.”
Sabe-se que as farmácias estão a usar todos os meios (incluindo a rescisão de contratos com as distribuidoras) para impedir que os medicamentos sem receita médica sejam vendidos fora das farmácias.
A Associação Nacional de Farmácias, que ainda há dias escreveu uma carta muito afectuosa aos deputados da nação, afirma candidamente não existir nenhum boicote. Ninguém de bom senso esperaria que João Cordeiro não cometesse abusos.
Mais surpreendente é que o Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) informe de que “não recebeu nenhuma queixa sobre a distribuição dos medicamentos não sujeitos a receita médica”. O Diário Económico contactou alguns dos 35 estabelecimentos habilitados a vender este tipo de medicamentos e “todos sem excepção se queixaram de problemas na distribuição.”
Sabe-se que as farmácias estão a usar todos os meios (incluindo a rescisão de contratos com as distribuidoras) para impedir que os medicamentos sem receita médica sejam vendidos fora das farmácias.
A Associação Nacional de Farmácias, que ainda há dias escreveu uma carta muito afectuosa aos deputados da nação, afirma candidamente não existir nenhum boicote. Ninguém de bom senso esperaria que João Cordeiro não cometesse abusos.
Mais surpreendente é que o Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED) informe de que “não recebeu nenhuma queixa sobre a distribuição dos medicamentos não sujeitos a receita médica”. O Diário Económico contactou alguns dos 35 estabelecimentos habilitados a vender este tipo de medicamentos e “todos sem excepção se queixaram de problemas na distribuição.”
Resta-nos esperar que a Autoridade da Concorrência actue. Mas aí esbarramos com o inefável “segredo de justiça” — partindo do princípio de que está a decorrer uma investigação...
Pois é Abrantes, o Camelo ja aqui tinha escrito, que as medidas sobre os medicamentos ficaram só a meio gaz.
ResponderEliminarE preciso por o Laboratorio Militar a funcionar.
Conheces o LM, sabes o potencial que tem? é uma pena.
E depois as farmacias deviam ser entregues as misericordias, aos Bombeiros, ás farmacias ligadas a acção social.
Porra, Abrantes, é dificil de entender isto.
Isto não chega aos "ouvidos" de quem tem o poder de decidir.
Cá o camelo, não é camelo de todo, é so um bocadinho
Os camelos dos juizes só aparecem quando lhes vão ao bolso ?
ResponderEliminarDá-lhe forte neste Cordeiro, que é um ciganão.
ResponderEliminarNinguém que tenha assistido ás pressões que a Associação Nacional de Farmácias, fez aquando da venda livre de preservativos fora das farmácias, se pode admirar com o que aqueles senhores fazem agora.
ResponderEliminar- Alguém tem dúvidas que o nosso País é dirigido pelos lobbies?
ResponderEliminar- Eu não tenho.
- Quando em Portugal houver um Governo que consiga governar sem ter que negociar com o lobie a, b, c,..., então sim, vivemos num estado de direito.
- Por enquanto há falta de autoridade de estado, há falta de autoridade democrática, há falta de autoridade ideológica, há falta de autoridade moral, há falta de autoridade civica.
- Vale tudo.
- E, como tal, as corporações só cumprem a lei se a mesma lhe convier, caso contrário, boicotam, boicotam e boicotam.
- O que resta no final?
- Uma imensa confusão do diz que disse, do diz que prometeu e não cumpriu, do diz que fazia e não fez, do diz que não fazia e fez, do diz que era e não era...., enfim, Portugal no seu melhor.