quinta-feira, janeiro 12, 2006

Quando o guarda monta guarda a si próprio

Estávamos a pesquisar na Internet elementos sobre a Ferconsult (post anterior), quando deparámos com este comunicado sobre o novo terminal fluvial do Cais do Sodré. A ficha técnica da obra informa de que, entre os projectistas, mais especificamente o de estruturas e especialidades, está a Ferconsult, que assegura, em simultâneo, a fiscalização da obra. É obra.

4 comentários :

  1. É obra sim senhor.

    O anuncio nos jornais de (C.M.) da justificação, é pior a emenda que o soneto.

    É caso de policia

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  2. Poderiam fazer o favor de verificar quais os empregos de chefia criados por Mineiro para os familiares do pessoal do actual Governo? Talvez encontrem aí a explicação para a longevidade do Duracell Mineiro.

    O método é sempre o mesmo e tem provas dadas com o actual Presidente da Câmara de Lisboa a quem Mineiro confiou abundantes, inúteis e regiamente pagos pareceres. Carmona enquanto Ministro retribuiu. É a economia de mercado a funcionar à custa do erário público.

    Podem também perguntar ao Deputado Cravinho o que pensava enquanto Ministro do Equipamentpo Social da corrupção que grassava no INAG, Instituto da Água, presidido à época da investigação da Junta Autónoma das Estradas por...(adivinhem!) Duracell Mineiro.

    Vamos fazer uma colecta para ver se a Polícia Judiciária tem dinheiro para uma investigação pu, pelo menos uma escuta? Será que o gato constipado deixa?

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  3. O mau cheiro que, frequentemente, se sente quando circulamos pelas vias deste País, particularmente em locais onde decorrem obras, que minam a nossa saúde colectiva e que expõem os nossos bolsos à gula insaciável do governo, será destas porcarias?

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  4. De acordo com os dados avançados pela SIC, a obra foi adjudicada, em 1998, por 210 milhões de euros. Mas as contas finais, em 2004, mostraram que foram gastos 338 milhões de euros. Entre as razões apontadas para a derrapagem estão a "suborçamentação" dos custos da obra e a "falta de controle" da sua execução

    Uma das principais visadas pelas críticas é a Ferconsult, empresa de consultoria detida pelo Metropolitano, que foi responsável pela coordenação geral da obra. "Foi ineficiente nas suas funções", diz o TC, acusando a Ferconsult de "falta de rigor" nos contratos. "Não houve controle dos custos facturados", diz o relatório.

    Segundo a SIC, a obra de prolongamento da linha amarela violou regras nacionais e comunitárias que poderão levar o ML a perder fundos comunitários. Recorde-se que a construção foi financiada pelo FEDER.

    Numa anterior auditoria do TC, revelada em 2004, relativamente a obras adjudicadas pelo Metro entre 1999 e Junho de 2003, já era criticado o facto da Ferconsult acumular a responsabilidade do projecto e a fiscalização das obras.

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