De telex da Lusa:
Não andaremos longe da verdade se dissermos que não existe um inventário exaustivo do património imobiliário do Estado. E se defendermos que o Estado não faz uma gestão racional dos edifícios que cede ou toma de arrendamento.
Não conhecemos o que o ministro das Finanças pretende fazer, mas a verdade é que há boas razões para se mexer no património imobiliário do Estado. E a angariação de receitas [200 milhões de euros?] nem é uma das razões prioritárias. Eis algumas boas razões para o Estado olhar para o seu património:
1. A reestruturação dos espaços é uma alavanca para a reforma da administração pública, pelo que ambas devem ser efectuadas de uma forma articulada.
2. O custo do espaço, mesmo quando se trate de edifícios de que o Estado é proprietário, deve ser relevado nos orçamentos dos serviços públicos, de modo a que os seus dirigentes sejam impelidos a fazer uma gestão racional dos recursos colocados ao seu dispor.
3. Salvo casos excepcionais, designadamente quando haja contacto com o público, os serviços públicos não devem ocupar edifícios nas zonas mais caras das cidades onde se situam, ao contrário do que sucede actualmente.
ai Abrantes, agora é que és despejado!
ResponderEliminarUm caso exemplar é o da loja do cidadão no Porto. Apesar de existirem espaços mais baratos e mais bem situados a Loja do Cidadão foi instalada na Torre das antas em instalações arrendadas a preços carissimos por decisão do ex-presidente de Câmara do PS Fernando Gomes para rentabilizar um investimento do FC Porto que estava a dar prejuízo ao clube.
ResponderEliminarJosé Manuel
Melhor seria chamá-la "a loja do dragão".
ResponderEliminarO ministro está a ser uma boa surpresa.
ResponderEliminarConheço muito bem este edificio.
ResponderEliminarPor segredo e respeito não divulgo quem o construiu, emboara tenha sido um construtor com escritorios no Marques de Pombal.
Ao tempo e por razoes financeiras, o construtor, ja de certa idade, encontrava-se em agonia financeira.
Pensei, que o edificio tinha sido vendido para se instalar o IVA, o que seria uma excelente compra, um bom activo para o estado que somos nós.
Mas se esta arrendado, deve custar mais de uma centena de milhares de contos.
O Edifio tem 17 andares, coisa menos coisa, com andares amplos e bem equipado, com optimos acabamentos.
Com um edicio deste
com um edicio deste não havia IVA que não falte-se
ResponderEliminarApoio as medidas anunciadas. O estado não pode desperdiçar recursos.
ResponderEliminarJá agora sugiro que o Ministério da Defesa verifique a utilização e, sobretudo, a utilidade do seu património. Sendo do Porto, recordo que,no perímetro urbano, existe um Quartel-General - vá lá saber-se para quê, será para dar de comer a mais um general? -, uma unidade gigantesca na Estrada Interior da Circunvalação, o extinto Presídio Militar em São Brás, a Polícia Militar/Regimento de Cavalaria (?) na Rua de Serpa Pinto, um DRM na Avenida da França, e mais algun que não recordo...
ResponderEliminarAgora que já sabemos que o Governo quer vender património do estado (o "Miguel" é fonte segura, embora fica admirado, pelo que disse o PS no tempo do Durão...) esperemos que tal facto não constitua um "processo expedito", tipo Eurominas ou Euromilhões ou lá como se chamava, de financiar o PS e os seus "quadros" superiores...
ResponderEliminarBem diferente do que diz.
ResponderEliminarNo tempo do Santana (Baigão feliz) vendia-se o patrimonio para passar a inquilino.
Achava e acho uma burrice.
Se se alienar patrimonio será para reduzir os 200 mil funcionarios publicos a mais
"Bem diferente do que diz.
ResponderEliminarNo tempo do Santana (Baigão feliz) vendia-se o patrimonio para passar a inquilino."
E eu falei do Santana...?
"esperemos que tal facto não constitua um 'processo expedito', tipo Eurominas ou Euromilhões ou lá como se chamava, de financiar o PS e os seus 'quadros' superiores..."