domingo, março 12, 2006

Cluny mandatado para dar explicações (não remuneradas) a Cavaco e Gama



Cabecilha da “revolução sub-reptícia, mas radical”, interroga o operacional:
— Já trataste do subsídio de habitação compensação dos jubilados?


Já há fumo branco. Os magistrados do Ministério Público, reunidos em Coimbra, mandataram a direcção do sindicato, no segundo ponto da ordem de trabalhos, para, junto do Presidente da República e da Assembleia da República, “continuar a esclarecer aquelas entidades” acerca da “revolução sub-reptícia, mas radical, que põe em causa os fundamentos constitucionais do Estado de Direito”.

Segundo a Lusa, para António Cluny, presidente do sindicato, e passamos a reproduzir, “o conjunto dos diplomas aprovados [sic] pode, se não houverem cuidados [sic], retirar dos juízes os processos mais importantes, fazendo com que os cidadãos nunca vejam julgados em tribunal crimes mais complexos.” Os cuidados a ter não foram revelados.

O telex da Lusa também não alude às conclusões do primeiro ponto da ordem de trabalhos da assembleia: o seguro de saúde a criar para cobrir as despesas não suportadas pela ADSE. Há que ir ao âmago da “revolução sub-reptícia, mas radical, que põe em causa os fundamentos constitucionais do Estado de Direito”.

5 comentários :

  1. Este sindicato, este sindicato...Mas alguma vez este MP defendeu os fundamentos constitucionais do Estado de Direito?

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  2. já não há pachorra para aturar este badameco do cluny. quem é este sr. para vir agora com "fundamentos const.do estado de direito" mas alguem elegeu este sr. para falar em nome do POVO? estes srs. são uns fortes aliados do governo. já ninguem lhes liga, falam, falam, acabando por falar prá pi.....

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  3. Mas alguma vez houve algum estado de direito em portugal (melhor seria Província de ESPANHA!)? Uns fazem de "bandidos", outros de ministério público, outros de juizes, mas tudo baralhado, partido e dado, é tudo a mesma cambada de cáfilas sem vergonha na fuça!

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  4. A serio, este senhor denigre a função dos Juízes, que eu pensava que tinham uma função de estado.

    Sempre admirei, como um sonho de menino, ser Juíz.

    Tristeza.

    Deu-me um sufoco quando ao fim das primeiras 15 paginas do livro do Baltasar Garcón, me vieram as lagrimas aos olhos, tambem não é preciso muito, mas o sentido de justiça, aquilo que ele se propos fazer no campo da justiça e do cidadão, desculpem, eu enquadro-me naquela figura, eu entendo, como gostaria de ser como ele.

    Acredito,piamente, que nos temos ca gente com essa qualidade, que acima dos seus projectos pessoais, esta a justiça e o povo qu dele emanam.

    Acredito, acredito que um dia ha-dem surgir essas mulheres e esses homens que farão da justiça, não como uma mera profissão mas que o façam com amor á camisola do povo.

    Desculpem, faço-o com alguma emoção.

    leiam o livro do Baltasar Garçon

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  5. Com o Cunha Rodrigues o Cluny batia a bola baixa. Agora é o chefe da banda como diz o Ribeirinho e Castro.

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