quinta-feira, março 16, 2006

Mães de Bragança à beira de um ataque de nervos


Mães de Bragança em luta contra a gripe das aves:
Queremos os nossos galos na capoeira!


Não é preciso ser bruxo para decifrar o que aconteceu com o prisioneiro das Mães de Bragança: “indícios de eventual falha de procedimentos por parte do Ministério Público, fundamentais para a garantia da aplicação da medida de coacção decidida pelo Tribunal”.

Manuel Podence, proprietário da casa de alterne Top Model, em prisão domiciliária com pulseira electrónica, pôs-se ao fresco. Alertada, a PSP não encontrou um magistrado que emitisse um mandado de detenção.

Não havia um magistrado de turno? Bem, verifica-se que havia, mas para fazer a defesa do colega que não terá dado acordo de si. Alípio Ribeiro, procurador distrital, sai de imediato a terreiro para defender as suas tropas: “teria sido mais didáctico explicar aos cidadãos que a pulseira não evita a fuga.” Claro, do que o povo em geral está necessitado é de instrução. Fazendo nossas as palavras de Alípio Ribeiro, recomenda-se ao Estado a criação de uma linha verde (grátis) para instruir os cidadãos: — Se sair de casa, pode não evitar um encontro de 3.º grau com um larápio.

Agora a Procuradoria-Geral da República tem em mãos mais uma investigação*. Quem sabe se a instrução fosse confiada a Alípio Ribeiro, o procurador não a transformava numa oração de sapiência que faria mais pela instrução dos cidadãos do que todas as universidades privadas juntas?

A máquina está oleada. A da corporação do Ministério Público, claro.

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* Leitor assíduo garante-nos que a culpa é de um técnico de manutenção da PT, que, estando a passar pelas brasas, não detectou uma avaria momentânea nas linhas telefónicas para lá do Marão.

14 comentários :

  1. "a PSP não encontrou um magistrado que emitisse um mandado de detenção."

    Antes de continuar a insistir na asneira, leia isto que deveria ter lido antes:

    Artigo 257.

    Detenção fora de flagrante delito

    1 - Fora de flagrante delito, a detenção só pode ser efectuada por mandado do juiz ou, nos casos em que for admissível prisão preventiva, do Ministério Público.

    2 - As autoridades de polícia criminal podem também ordenar a detenção fora de flagrante delito, por iniciativa própria, quando:

    a) Se tratar de caso em que é admissível a prisão preventiva;

    b) Existirem elementos que tornem fundado o receio de fuga; e

    c) Não for possível, dada a situação de urgência e de perigo na demora, esperar pela intervenção da autoridade judiciária.


    E pare de escrever asneiras, porque só mostra a ignorância

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  2. Qual asneira ? Se fosse flagrante delito nem se dava pela falta do MP. Esperos pelos resultados deste masi famosos inquérito!

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  3. Nem percebem o que está escrito na lei...mas depois arrotam a posta.

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  4. O nosso comentarista que transmite o artº257 do CPP deveria contribuir para o explicar á PSP. E o sr. procurador que estava, mas não estava, deveria tê-lo feito!!! Na sua qualidade de órgão judiciária a quem compete zelar pelo bom funcionamento do instituto da pulseira electrónica estava mesmo obrigado a isso, como aliás a Procuradoria e o Sr. Procurador Distrital deveria ter emitido notas explicativas sobre o funcionamento do sistema ás policias.... Gostaria de ouvir quem acusa os outros de dizer asneiras, sobre esta matéria..??!!!....
    O Advogado do Diabo

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  5. Ó advogado! Até o Diabo tem vergonha do que acabas de escrever!

    Então a PSP ou a GNR dependem do MP?!!

    Olha que até são do ministério do Costa...António, que também foi titular do minstério do outro Costa...Alberto!

    NUnca é tarde para aprender.

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  6. Até o Miguel vai aprendendo - sai mais uma foto de gajos semi-nús...!

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  7. O instituto que vigia as pulseiras é o Instituto de Reinserção social, que depende directamente do Ministério da Justiça.
    Se não vigiou correctamente agora vem pôr as culpas ao MP ?
    A cegueira está a chegar ao limite.
    Por isso, Miguel, vê lá se com tantos conhecimentos de leis que tens se lês algo antes de postar asneira.

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  8. Caro anónimo [Sex Mar 17, 12:02:03 AM]

    Agora tente reparar na Liza Minelli.

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  9. Parece que o IRS deu pela fuga e avisou a PSP. O problema é que a PSP quis avisar o MP, mas este estava em parte incerta. Acontece, né?

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  10. A Liza era só para disfarçar... Aliás é uma táctica muito usada nese antro...

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  11. Afinal onde é que estava o procurador adjunto de turno?

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  12. E a PSP não tem um código para ler?!
    Onde estava o comandante para passar o mandado, em caso de necessidade, como seria e prevê o artº 257?!

    Porque é que tem de ser o procurador adjunto, logo logo, quando na estrutura hierárquica da PSP até há um comandante de esquadra, comissários em barda e o comandante distrital?!!

    Alguém saberá explicar?!

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  13. Pois, pois, mas aonde estava o agente do Ministério Público de turno?

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  14. Estava a ler este Blog...

    Vês o erro do MP mas não vês os outros erros - curioso...

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