quinta-feira, maio 04, 2006

Artigo perfunctório

Temos simpatia pelas posições defendidas por Fátima Mata-Mouros. Mas o artigo de opinião que hoje escreve no Público é de certa forma contraditório com aquilo a que nos habituou — e que alguns posts no Dizpositivo já deixavam entender. É muito difícil ser-se juiz em causa própria. É esta, no fundo, a questão nuclear do corporativismo.

Mas, se hoje falamos de Fátima Mata-Mouros, é por uma questão lateral: o uso e abuso do ponto de exclamação. Pedro Lomba explica porquê:

    "Ponto de exclamação

    Quando arrancámos com o Pulo do Lobo nas presidenciais escrevi um pequeno livro de estilo que incluía algumas regras, digamos assim, não vinculativas para os membros do blogue. Uma dessas regras desaconselhava o uso de pontos de exclamação nos textos. Felizmente toda a gente cumpriu e não sei se isso contribuiu para que o Professor tivesse vencido à primeira volta. As pessoas têm irritações gramaticais e alfabéticas. Por exemplo, eu gosto de parêntesis e de travessões e não me imagino a escrever um texto sem usar um ponto de interrogação. Mas o ponto de exclamação não lembra a ninguém. O ponto de exclamação não tem explicação. Agora, encontro uma frase de Scott Fitzgerald, também ele inimigo dos pontos de exclamação, que diz exactamente o que eu penso: um ponto de exclamação equivale a rirmo-nos das nossas próprias piadas. Enfim, uma deselegância."

7 comentários :

  1. Permita-me que o ZeAparvalhado diga o seguinte.

    Ja aqui defendi, sendo homem, que as mulheres tem uma visão da justiça mais ousada e justa que a nossa, por isso tenho defendido que a cadeira da PGR seja ocupada por uma Magistrada.

    A Fatima Mata Mouros e uma das monhas candidatas mas há mais, precisamos de uma "padeira" para por as "tropas" na ordem.

    MAs não se esqueça, ha outros temas tão ou mais importantes na nossa sociedade como por exemplo:

    Destruiram a FMBP para agora comprarem 30 mil pistolas a um vendedor internacional.

    Destruiram o Casão Militar, para agora comparem 30 mil barretes e boinas a um vendedor internacional.

    Temos o caso da corrupção na GNR, que não é novidade, sempre foi assim, ate no tempo do "botas"

    Temos o caso do Laboratorio Militar e conquentemente o negocio do medicamento.

    Etç,,etç...

    Devemos nós preocupar-nos com mexericos de mesa de cafe, como tive há pouco?

    Falemos das Off shores ou não merecerá a pena?

    ResponderEliminar
  2. Eu aprendi que o sinal ortográfico em questão também se chamava ponto de admiração. Quando há uma referência a um absurdo correntemente aceite, não fica bem terminá-lo com um ponto de admiração?

    ResponderEliminar
  3. mnkztjOh Miguel...!

    Não ficará mal no tem CV a "simpatia" por uma Juiza...?

    !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!?

    ResponderEliminar
  4. A educação de Miguel Abrantes
    Boa tarde, caro Miguel!
    Não percebe que, de cada vez que escreve, por exemplo “Se ler no CC, acredite”, está a ser “juiz em causa própria” e “rir-se das suas próprias piadas”?
    Enfim, uma deselegância!
    :)
    Aquele amplexo.

    ResponderEliminar
  5. !!!!Não concordo!!!!!!
    !!!!No meu tempo,(já sou um pouco idoso para a idade), dizia-se ponto de exclamação ou de admiração!!!!
    !!!E que admirado eu estou com as coisas que se passam na justiça portuguesa!!!!!
    !!!!Se não fossem os pontos de admiração como é que eu conseguia expressar a minha exclamação admirada pelas sentenças absurdas dos meretíssimos!!!!!!!
    !!!!Como é que eu conseguia explicar a minha admiração pela greve do órgão de soberania!!!!
    !!!E sem desconto no salário!!!!!

    ResponderEliminar
  6. "É muito difícil ser-se juiz em causa própria."

    Ainda bem que reconheces - isso aplica-se a Juizes ou os boys do PS já têm (g'anda Costa!) outras regras?

    ResponderEliminar
  7. Porra, porra, mil vezes porra!!!
    Só agora percebi que afinal também a Mata-Mouros anda à procura do tacho da PGR.
    Ainda vamos ver um duelo entre a Mata-mouros, a Zé Morgado; a Cândida Almeida e a Chica Van Dunem, tudo à trolha, por causa da cadeira da PGR...
    A esse quarteto ainda faltaria a Leonor que foi para o IRS.
    Tudo isto para não dizerem que Portugal é um País racista.... Eheheheh

    ResponderEliminar