Um equívoco. Mais um e ligado a comentários a um post qualquer aí abaixo.
O ministério público não tem nem precisa de porta voz, acho. Nem alguém se pode arrogar a pretensão de falar pelo ministério público, porque os magistrados são responsáveis individualmente pelo que fazem nos processos.
Assim, na blogosfera ou noutro sítio qualquer onde se comunica publicamente, não deve nem pode haver alguém que "dê a cara" pelo mp.
Ou pelo menos, pode dar tanto a cara como aqui um qualquer inspector de uma direcção geral qualquer, a pode dar.
Capito?
Há Joões Pedros a quem custa muito a entender certas coisas. E depois escrevem asneiras.
Um MP "dar a cara" ( expressão ridícula) pelo que escreve, equivale a um inspector de uma direcção geral "dar a cara" enquanto tal, o que também considero parolo de todo.
Que sentido tem isso, para além do simples voyeurismo? Nenhum.
Em primeiro lugar já há MP´s a escreverem na blogosfera, por aqui, no blog sine die. COmo se pode ler, não se nota que sejam magistrados a não ser em determinadas temáticas, tratadas com algum esmero. Depois, também posso perguntar:
Que é que traz de especial à blogosfera que haja pessoas que por cá andam e que profissionalmente são agentes do MP? Por acaso, um inspector de Finanças ou um inspector da administração pública, se escreverem por aqui, trazem algo acrescido se vierem identificados como tal?
Não será um certo parolismo militante, subsidiário do tempo dos senhoritos, que nos leva a esperar de magistrados podem ter opinião diferenciada só por o serem? Por mim, tenho até ideia de que muitos se convencem que o hábito faz o monge quando é sabido que não é assim. Sabendo que um magistrado só pode falar por si mesmo e nunca representar uma classe profissional ou um grupo - a não ser que o faça como representante sindical- que interesse tem andar sempre a bater no ceguinho de que os magistrados se deve identificar enquanto escrevem?
Voyeurismo, puro e simples, no meu modesto entender.
Será que um blog encabeçado por um anónimo que diz chamar-se Miguel Abrantes e "patrocinado" pelo Ministério da Justiça, "comandado" (à distância) é o sítio ideal para falar de anonimato e de Ministério Público...?
Eu também já tinha ouvido esse rumor de que Alberto Costa aviava uns posts à hora do almoço, entre duas dentadas na sandes de carapaus à espanhola. Mas não deve ser para este blogue.
Nem o Afonso, que se comprometera, escreveu um post sequer, quanto mais o Alberto... No entanto se ele fizer chegar algum post, a gente avisa. E publica (se estiver de acordo com a linha editorial).
T'arrenego, satanás...
ResponderEliminarlucifer
ResponderEliminarUm equívoco. Mais um e ligado a comentários a um post qualquer aí abaixo.
ResponderEliminarO ministério público não tem nem precisa de porta voz, acho. Nem alguém se pode arrogar a pretensão de falar pelo ministério público, porque os magistrados são responsáveis individualmente pelo que fazem nos processos.
Assim, na blogosfera ou noutro sítio qualquer onde se comunica publicamente, não deve nem pode haver alguém que "dê a cara" pelo mp.
Ou pelo menos, pode dar tanto a cara como aqui um qualquer inspector de uma direcção geral qualquer, a pode dar.
Capito?
Há Joões Pedros a quem custa muito a entender certas coisas. E depois escrevem asneiras.
Não é dar a cara pelo MP.
ResponderEliminarÉ um MP dar a cara pelo escreve.
É claro que certos Ministérios têm Blogues não oficiais, mas também não assumem...
ResponderEliminarNão será assim, "Miguel Abrantes"?
ANF, 1 – GOVERNO, 0.
ResponderEliminarCordeiro, 1 – Sócrates, 0.
Um MP "dar a cara" ( expressão ridícula) pelo que escreve, equivale a um inspector de uma direcção geral "dar a cara" enquanto tal, o que também considero parolo de todo.
ResponderEliminarQue sentido tem isso, para além do simples voyeurismo?
Nenhum.
Outra pergunta:
ResponderEliminarPor que razão não há MPs a escreverem na blogosfera artigos de opinião, assumindo que são do MP e identificando-se?
Em primeiro lugar já há MP´s a escreverem na blogosfera, por aqui, no blog sine die.
ResponderEliminarCOmo se pode ler, não se nota que sejam magistrados a não ser em determinadas temáticas, tratadas com algum esmero.
Depois, também posso perguntar:
Que é que traz de especial à blogosfera que haja pessoas que por cá andam e que profissionalmente são agentes do MP?
Por acaso, um inspector de Finanças ou um inspector da administração pública, se escreverem por aqui, trazem algo acrescido se vierem identificados como tal?
Não será um certo parolismo militante, subsidiário do tempo dos senhoritos, que nos leva a esperar de magistrados podem ter opinião diferenciada só por o serem? Por mim, tenho até ideia de que muitos se convencem que o hábito faz o monge quando é sabido que não é assim.
Sabendo que um magistrado só pode falar por si mesmo e nunca representar uma classe profissional ou um grupo - a não ser que o faça como representante sindical- que interesse tem andar sempre a bater no ceguinho de que os magistrados se deve identificar enquanto escrevem?
Voyeurismo, puro e simples, no meu modesto entender.
Arre!
Essa identidade está em segredo de justiça
ResponderEliminarCaro Arre!
ResponderEliminarParece que enfiou a carapuça.
Não foi bem isso, caro Burro.
ResponderEliminarPara quando o regresso da discussão sobre o aliciante tema da cota da cadeira e da porta de entrada do representante do MP nos tribunais ?
ResponderEliminarSerá que um blog encabeçado por um anónimo que diz chamar-se Miguel Abrantes e "patrocinado" pelo Ministério da Justiça, "comandado" (à distância) é o sítio ideal para falar de anonimato e de Ministério Público...?
ResponderEliminarAnónimo (Ter Mai 30, 01:35:37 PM):
ResponderEliminarEu também já tinha ouvido esse rumor de que Alberto Costa aviava uns posts à hora do almoço, entre duas dentadas na sandes de carapaus à espanhola. Mas não deve ser para este blogue.
Nem o Afonso, que se comprometera, escreveu um post sequer, quanto mais o Alberto... No entanto se ele fizer chegar algum post, a gente avisa. E publica (se estiver de acordo com a linha editorial).
São lindos, os debates entre anónimos, em que se trata por tu o ministro (familiariedades...).
ResponderEliminarCumprimentos ao Afonso (rápida recuperação) ao Alberto e à filha...
PS - quantos lugares ainda há para preencher na equipa ministerial do Alberto? Tenho umas sugestões, de jovens com a folha limpa e de boas famílias...
Tiago e Marta: a mesma luta ! Ou a importância de ter os contactos certos, ou os familiares certos, em momentos de aflição.
ResponderEliminaratão e a Dutra e o "Miguel"...?
ResponderEliminarDeixem-se de merdas! Tratem os assuntos com seriedade e não com meias palavras porque vocês não são os únicos que veem aqui ao blogue.
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