"Escapa à minha compreensão a ausência de resultados
Escapa completamente à minha compreensão, e penso que à de todas as pessoas que, quase um semestre depois, o inquérito da Procuradoria-Geral da República, que o Presidente da República pediu urgente, sobre o caso que causou escândalo público {de registo de chamadas telefónicas] conhecido como “Envelope 9”, não tenha resultados, não tenha um esclarecimento. Todo este tempo depois, e nada se sabe, a não ser o silêncio. Trata-se de um inquérito que tem um objectivo relativamente simples e linear, o de saber qual a sequência de eventos que permitiu que o processo Casa Pia contivesse informações que não deviam estar lá. O objectivo do inquérito não incidia tanto nas fugas de informação mas, sobretudo, na circunstância pela qual aquela informação estava indevidamente no processo. Não me parece que seja algo que não se possa resolver em uma ou duas semanas. Assim, a dedução é lógica: ou há uma grande complexidade no processo, que só pode vir de haver qualquer acto gravíssimo, uma enorme conspiração, ou houve negligência ou abuso de poder.
Tendo havido escândalo público, todos nós temos direito a exigir que haja um esclarecimento. É um caso que tem em fundo saber se houve abuso dos nossos direitos, liberdades e garantias. Esperámos mais do que suficiente, as pessoas têm o direito de começar a pedir que se saiba alguma coisa sobre o inquérito urgente já tantos meses atrasado. É o que vou passar a repetir em todos os meios de comunicação social a que tenho acesso. {O Presidente Cavaco Silva deve dar um sinal?] A Instituição Presidência da República está obviamente comprometida com a necessidade de urgência do inquérito; a mesma necessidade de urgência que Jorge Sampaio definiu transmite-se, do ponto de vista Institucional, para Cavaco Silva, que fica penhor, face a todos nós, da necessidade de esclarecimento urgente sobre esta matéria."
Escapa completamente à minha compreensão, e penso que à de todas as pessoas que, quase um semestre depois, o inquérito da Procuradoria-Geral da República, que o Presidente da República pediu urgente, sobre o caso que causou escândalo público {de registo de chamadas telefónicas] conhecido como “Envelope 9”, não tenha resultados, não tenha um esclarecimento. Todo este tempo depois, e nada se sabe, a não ser o silêncio. Trata-se de um inquérito que tem um objectivo relativamente simples e linear, o de saber qual a sequência de eventos que permitiu que o processo Casa Pia contivesse informações que não deviam estar lá. O objectivo do inquérito não incidia tanto nas fugas de informação mas, sobretudo, na circunstância pela qual aquela informação estava indevidamente no processo. Não me parece que seja algo que não se possa resolver em uma ou duas semanas. Assim, a dedução é lógica: ou há uma grande complexidade no processo, que só pode vir de haver qualquer acto gravíssimo, uma enorme conspiração, ou houve negligência ou abuso de poder.
Tendo havido escândalo público, todos nós temos direito a exigir que haja um esclarecimento. É um caso que tem em fundo saber se houve abuso dos nossos direitos, liberdades e garantias. Esperámos mais do que suficiente, as pessoas têm o direito de começar a pedir que se saiba alguma coisa sobre o inquérito urgente já tantos meses atrasado. É o que vou passar a repetir em todos os meios de comunicação social a que tenho acesso. {O Presidente Cavaco Silva deve dar um sinal?] A Instituição Presidência da República está obviamente comprometida com a necessidade de urgência do inquérito; a mesma necessidade de urgência que Jorge Sampaio definiu transmite-se, do ponto de vista Institucional, para Cavaco Silva, que fica penhor, face a todos nós, da necessidade de esclarecimento urgente sobre esta matéria."
Mais um comentador "independente"!!!!
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