O Eurostat inquiriu e concluiu que a situação é catastrófica: 53 por cento dos portugueses nunca usou um computador; 72 por cento não acede regularmente à Internet.
O Juiz Jorge M. Langweg, que tem estado empenhado na informatização dos tribunais (programa “Tribunal XXI”), mostra-se naturalmente preocupado com estes (e outros) “problemas” “«incapacitantes»”: “as taxas de analfabetismo e de iliteracia em Portugal (…) ainda afectam uma parte significativa da população.” Depois de reproduzir um extracto de um artigo de opinião publicado por “Luís Souta in A Página da Educação”, conclui assim o magistrado o seu post: “Para reflectir, neste século da «informação»...”
O Juiz Jorge M. Langweg, que tem estado empenhado na informatização dos tribunais (programa “Tribunal XXI”), mostra-se naturalmente preocupado com estes (e outros) “problemas” “«incapacitantes»”: “as taxas de analfabetismo e de iliteracia em Portugal (…) ainda afectam uma parte significativa da população.” Depois de reproduzir um extracto de um artigo de opinião publicado por “Luís Souta in A Página da Educação”, conclui assim o magistrado o seu post: “Para reflectir, neste século da «informação»...”
PS — “Neste século da «informação»”, o mínimo que se poderia exigir é que fosse facultado o Diário da República em formato electrónico (e gratuito). O Decreto-Lei n.º 116-C/2006, de 16 de Junho, veio permiti-lo. Entretanto, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses veio alertar para o facto de que “há ainda um número muito significativo de juízes que, por razões diversas, não são utilizadores habituais da Internet.”
“Para reflectir, neste século da «informação»”: “Tribunal XXI” ou “Tribunal XIX”? Os juízes decidem.
Um país de analfabetos e criam um regime experimental de Processo Civil onde é consagrado o depoimento por escrito das testemunhas?! E este é o menor dos problemas dessa norma. Wake up and smell the coffee asshole!
ResponderEliminarEntão, mas espera aí, ... e o choque tecnológico não vai resolver esse problema da iliteracia?!
ResponderEliminar"A reforma compulsiva de quem não usa ou não sabe usar a internet?"
ResponderEliminarEles que aprendam.
Admiro-me que os juizes não tenham feito o que muitas classes profissionas fizeram: actualizaram-se.
Os juizes deviam ser reciclados, pois se eles quiserem,também aprendem.
"Admiro-me que os juizes não tenham feito o que muitas classes profissionas fizeram: actualizaram-se."
ResponderEliminarAdmira-me que digam aqui baboseiras como a atrás citada...
Um juiz que exerce funções no âmbito da sua actividade profissional, tem o dever de saber computar e navegar na internet. Se não sabem, das três duas, ou estão ultrapassados e aí o melhor caminho é dar o lugar a outros mais capacitados, ou então é ronha.
ResponderEliminarO abalfabetismo em Portugal tem uma explicação simples: rende, vale a pena.
ResponderEliminarPois é, Abrantes, mas o ernegúmeno do teu patrão acha que tudo se resolve com o simplex da internet.
ResponderEliminarContradições de um governo rosa, quase a ficar roxo.
A resposta é simples,embora os mafiosos que nos governam digam o contrário.
ResponderEliminarUm paìs de analfabetos é fácil de governar.
Qualquer medida que o governo democratico tome, há sempre alguem, funcionario oublico, que não quer, então o que fazer?
ResponderEliminarQuem não esta bem, quem não concorda, quem acha que ganha mal, quem acha que a democracia não vale, so tem que tomar uma decisão, pedir a demissão da função publica e procurar quem lhe dê todas as condições que exigem.
Ou não saberam fazer mais nada?, penso que não, Demo-lhes formação academica, demo-lhes assistencia, então, temos que levar com os descontentes ate morrerem?
"Demo-lhes formação academica, demo-lhes assistencia"
ResponderEliminarTente escrever em português, caro heterónimo...