A ideia é pôr fim ao forró: os eleitos locais devem entreter-se com os problemas dos municípios e contratar gente que saiba gerir empresas — ou então optar pelos conselhos de administração, dando o lugar na vereação a outros. Parece uma ideia razoável — menos para o lóbi dos autarcas.
Autarcas de todos os matizes ergueram suas vozes contra mais uma prepotência do Terreiro do Paço. Pretendem continuar a ser, em simultâneo, autarcas e gestores — assim uma espécie de ministros com um (ou vários) pezinho(s) nas empresas públicas.
Um telex da Lusa dá conta de que agora são os gestores municipais de Braga, Évora, Ourém e Alfândega da Fé que não querem ficar sozinhos em casa. Querem a companhia dos autarcas que os escolheram. Atentos, venerandos e obrigados. A bem da nação.
Autarcas de todos os matizes ergueram suas vozes contra mais uma prepotência do Terreiro do Paço. Pretendem continuar a ser, em simultâneo, autarcas e gestores — assim uma espécie de ministros com um (ou vários) pezinho(s) nas empresas públicas.
Um telex da Lusa dá conta de que agora são os gestores municipais de Braga, Évora, Ourém e Alfândega da Fé que não querem ficar sozinhos em casa. Querem a companhia dos autarcas que os escolheram. Atentos, venerandos e obrigados. A bem da nação.
"Autarcas de todos os matizes"
ResponderEliminarIa jurar que a versão 1.1 desta estória falava de uma só cor...
Miguelices...?
Eles comem tudo.
ResponderEliminarÉ um lóbi poderoso, fortalecido pela morosidade dos tribunais que não despacha, em tempo útil, centenas de processos visando estes eleitos. A medida anunciada é mais que lógica e peca por tardia.
ResponderEliminarSócrates vais ter o meu voto!
ResponderEliminarMarques Pentes cada vez mais te "afundas"...
João Ferreira
A medida é mais que racional e só peca por tardia. O lóbi mantem-se poderoso, principalmente pela morosidade dos tribunais que não despacha centenas de processos visando estes senhores. Grande parte do vergonhoso atraso deste país deve-se ao poder local, injustamente endeusado.
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