O Expresso toca na questão: uma coisa é o ilícito criminal, outra o ilícito disciplinar. A propósito de uma queixa apresentada na Procuradoria-Geral da República por Luís Filipe Vieira, o jornal sublinha: “Os factos descritos, mesmo que tenham sido arquivados, podem ter consequências desportivas.”
O Expresso colocou a seguinte questão a diversas personalidades: “A justiça desportiva pode actuar?”
O juiz jubilado Jorge Santos afirma: “Há autonomia do Regime de Disciplina Desportiva relativamente ao regime penal, sendo o prazo de prescrição de cinco anos.”
Vítor Magalhães, magistrado do Ministério Público, sustenta: “Mesmo nos processos arquivados, os lesados podem utilizar elementos resultantes de factos que constituam infracções disciplinares. O Ministério Público pode extrair certidões, se lhe forem solicitadas. Ainda assim, a matéria crime só pode ser provada no processo judicial.”
Rogério Alves, bastonário da Ordem dos Advogados, põe em relevo: “Um facto apurado num processo criminal pode suportar um processo disciplinar se não tiver prescrito.”
Independentemente do que vier a passar-se no âmbito do processo Apito Dourado, a Federação Portuguesa de Futebol do inenarrável Gilberto Madaíl e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional do Senhor Valentim Loureiro são capazes de já ter ouvido falar de que há uns problemas de corrupção no futebol. Estão à espera de quê para instaurar processos disciplinares?
A Juventus, campeã de Itália, desceu de divisão em consequência de um processo disciplinar instaurado pela federação italiana.
Adenda — Que posição assumem os órgãos disciplinares da Federação e da Liga, dos quais fazem parte magistrados?
«Estão à espera de quê para instaurar processos disciplinares»?
ResponderEliminarMadail e Valentim?
Como, se são das partes mais activas dos processos?
Coniventes das bençãos à trafulhice?
Está certo mas os srs. juizes da Liga e da FPF não lêem jornais e não vêem TV.
ResponderEliminar"Que posição assumem os órgãos disciplinares da Federação e da Liga, dos quais fazem parte magistrados?"
ResponderEliminarA mais cómoda possível, as usual.
Ó Miguel, até parece que não sabes o País que tens.
ResponderEliminarHá 20 anos que começou o polvo, a troco de que no Norte é que se trabalha e os Mouros vivem á sua custa, sempre foram prejudicados pela ditadura, contudo, nunca pagaram a taxa de TV e ainda hoje não pagam uma passagem em qualquer ponte das 4 pontes.
Acredita, Portugal esta referenciado nas estancias Europeias, como a capital da mafia.
Como lidar com este flagelo, que nos atrasa economicamente, socialmente e culturalmente, não faço a minima ideia, deixar andar é que não.
Tudo começou, com a oferta de umas esferograficas, passou para Rolex e hoje, fala-se em Mercedes, fora aquilo que se vai sabendo.
Tudo se passa para não ferir susceptibilidades politicas.
Repara no que se passa no audio visual, tudo concentrado no Oliveira e porque?. Qual é o papel do audi visual do estado, para qual pagamos 10 contos por ano, tudo treta lambreta, nem um jogo do campeonato do mundo transmitiram. Fico com a sensação que o "monstro dos comunicadores" do audio visual do estado, ate fazem um favor a quem lhes paga.
É preciso ter muita força para liderar um País de xicos espertos, o caso do apito é sintomatico, mas há mais apitos de interresses que nada valorizam o País, bem pelo contrario.
Então, se as escutas não valem, digam como se investiga um caso de intresses cruzados?
Interroga-te, a razão pela qual, o Juiz Carlos Baptista, que é natural de Vinhais, se lamentava que não tinha condições para tomar conta do caso apito dourado.
Quando a propria justiça o vem dizer entre linhas, imagina que vives na Sicilia.
eu que gosto da democracia, eu sou um civico por natureza, sempre gostei da liberdade desde que conheço, por vezes imploro uma ditadura do tipo Pinoche ou Estalinista.
O Processo a que chamam NOJO esta PGR, entretanto algumas coisas de somenos importancia esta a ser divulgado, qual a intenção?. Para Lavar e ficar tudo em aguas de bacalhau. E o trabalho de investigação vai para arquivo?.Imagina que era inspector da PJ e estavas com o "caso", o que dirias? o que pensavas? trabalhar para que?.
Enfim