sexta-feira, setembro 08, 2006

A palavra aos leitores – “Onde está a ANF quando se precisa dela?”

Recebido por e-mail este apontamento do leitor Pedro Sacadura sobre os preços dos medicamentos cuja venda não está sujeita a receita médica:

    “O Diário de Notícias refere na sua edição de hoje, relativamente ao decréscimo de 2% no preço dos medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) que «O INFARMED salienta que os dados não cobrem os MNSRM vendidos em farmácias, "pelo que não é possível conhecer com rigor o Preço de Venda ao Público (PVP) médio de tais medicamentos", realçando que "diversas sondagens surgidas na imprensa diária apontam, todavia, para flutuações de preços, com a maioria dos pontos de colheita de informação nas farmácias a reportarem PVP médios superiores aos das lojas"»

    É interessante concluir que a ANF não divulga, como lhe seria fácil, o índice de preços dos MNSRM praticados pelos seus associados. Tal demonstraria, inequivocamente, que as farmácias não praticam preços competitivos e oferecem um produto mais caro aos utentes.

    Apesar de se poder ler no site da ANF uma simpática proposta apresentada ao Ministro da Saúde para redução do preço dos medicamentos, pergunta-se por que não começa a ANF por reduzir os preços dos MNSRM vendidos nas farmácias suas associadas?”

3 comentários :

  1. Curiosamente este post não tem (ainda) comentários. No entanto é elucidativo como poucos.
    Diz o mesmo que os MNSRM viram os seus preços dimunuir em dois por cento no prazo de um ano quando vendidos fora das farmácias. Nada nos diz sobre os preços praticados nas farmácias que são, em geral, mais baixos sem necessidade de abaixamentos para estatística ver.
    Mas este post e a noticia a que se refere tem como base um relatório do INFARMED que, esse sim, é muito elucidativo.
    Daí resaltam alguns dados que não podem ser desmentidos. Um deles tem a ver com o facto de a venda de medicamentos NSRM ter retirado o exclusivo deste mercado a cerca de 3.000 farmácias para o entregar - 44,2 por centro - à Modelo Continente. Esta empresa e mais 14 detem agora uma quota de mercado de 75 por cento dos MNSRM ou seja o governo do PS retirou a 3.000 empresas para dar a 15. Alguma coisa deve estar mal neste pequeno reino....

    ResponderEliminar
  2. http://doportugalprofundo.blogspot.com/2005/02/os-cursos-de-scrates-actua
    lizado.html

    Esta é a transcrição sem os linkes
    Reencaminha e ... chora de vergonha deste país!!!!!!!!


    Terça-feira, Fevereiro 22, 2005
    Os cursos de Sócrates (actualizado)

    Um comentário que me foi deixado na caixa deste meu blogue com
    remissão
    para
    o Porta-Bandeira, expunha dúvidas sobre o curriculum académico de
    José
    Sócrates. Para esclarecer a dúvida levantada, fui investigar.
    Acompanhe-me o
    leitor no desvendar do segredo.

    José Sócrates tem um bacharelato em Engenharia Civil pelo ISEC
    (Instituto
    Superior de Engenharia de Coimbra), informação que não é disputada.
    Todavia,
    na sua biografiaoficial é dito que Sócrates é "Licenciado em
    Engenharia
    Civil". Portanto, de acordo com os seus próprios dados que também
    podem
    ser
    consultados aqui, o nosso primeiro ministro possui uma
    licenciatura em
    Engenharia Civil.

    A revista Visão publicou em 3 de Fevereiro um perfil de Sócrates, da
    autoria
    de Rosa Ruela, onde a questão não é deslindada. Já no perfil
    encomiástico
    que foi publicado no Diário de Notícias, por Filipe Santos Costa,
    é dito
    que
    "(Q)uando voltou à Covilhã, em 1981, Sócrates já tinha
    complementado o
    bacharelato com a licenciatura, em Lisboa". Mas a licenciatura que
    existia
    em Lisboa nessa altura (1979-81) era no Instituto Superior
    Técnico, onde
    Sócrates não consta como aluno. Por isso, em 1981 Sócrates não
    estaria
    licenciado por Lisboa.

    Onde foi que se licenciou? Teria sido no ISEL (Instituto Superior de
    Engenharia de Lisboa) do Instituto Politécnico de Lisboa? É que aí a
    Licenciatura Bi-Etápica em Engenharia Civil só começou em 1998/99...

    No ISEC onde fez o bacharelato? Mas a licenciatura bi-etápica em
    Engenharia
    Civil no ISEC também só começou em 1998/99.

    Também não frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da
    Universidade
    de Coimbra, nem o Instituto Superior Técnico, nem consta que tenha
    frequentado a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
    Portanto,
    não seria licenciado em 1981.

    Na Ordem dos Engenheiros também não está inscrito.

    O bacharelato em Engenharia Civil do ISEC tinha quatro anos (8
    semestres)
    -
    só passou a três anos na reestruturação de 1988 (Decreto-Lei
    nº389/88, de
    25
    de Outubro) empreendida por Roberto Carneiro.

    Onde fez Sócrates a dezena e meia de cadeiras (veja-se o plano do
    5.º ano
    da
    licenciatura no ISEL) que precisava com o bacharelato do ISEC
    para obter
    a
    licenciatura? Os Cursos de Estudos Superiores Especializados (4
    semestres)
    só começaram no ISEC em 1991 e no ISEL em 1988 (Direcção, Gestão e
    Execução
    de Obras - 4 semestres ) e 1990 (Transportes e Vias de
    Comunicação - 4
    semestres). Além disso, um CESE não é uma licenciatura. Por isso,
    esta
    hipótese não parece plausível. Não é. Não consta que Sócrates tenha
    frequentado a licenciatura bi-etápica do ISEL ou do ISEC.

    Mas Sócrates afirma ainda que "concluíu depois uma pós-graduação em
    Engenharia Sanitária pela Escola Nacional de Saúde Pública" (ENSP).
    Todavia,
    o curso de Engenharia Sanitária é leccionado desde 1975 na
    Universidade
    Nova
    de Lisboa, pertencendo, desde a criação das faculdades da Nova, à
    sua
    Faculdade de Ciências e Tecnologia, primeiro sob a forma de curso de
    especialização e a partir de 1983 como mestrado. Exige a licenciatura
    como
    condição de admissão . Nunca pertenceu à Escola Nacional de Saúde
    Pública
    (que em Abril de 1994 foi integrada na Universidade Nova de
    Lisboa ). Mas
    Sócrates não foi aluno desse curso de Engenharia Sanitária da
    Faculdade
    de
    Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (que foi
    criado em
    1975) - nem ele o diz, pois refere expressamente que a sua "
    pós-graduação"
    foi na ENSP. Então, que curso de Engenharia Sanitária fez?
    Chamar-se-ia
    mesmo " pós-graduação"? Ou seria um curso de curta duração na
    ENSP? E em
    que
    ano decorreu? Sócrates já seria licenciado quando frequentou essa
    "pós-graduação"?

    José Sócrates frequenta agora o Mestrado em Gestão de Empresas do
    ISCTE
    (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) , o
    qual exige
    o
    grau de licenciatura. Mais um motivo para concluir que é realmente
    licenciado. No entanto, o perfil biográfico no Correio da Manhã
    indica
    que
    ele terminou "recentemente um mestrado em Gestão de Empresas". Terá
    apresentado já a tese? Terá concluído toda a parte curricular?

    Depois da cansativa pesquisa, recebi uma informação de fonte
    credível:
    José
    Sócrates terá obtido em 1996 uma licenciatura em Engenharia Civil
    pela
    Universidade Independente. Todavia, não me foi possível saber, junto
    desta
    universidade, que equivalências lhe foram atribuídas e quantas
    cadeiras
    teve
    de frequentar e concluir.

    Se compararmos os planos dos dois cursos - o bacharelato do
    Politécnico
    de
    Coimbra e a licenciatura da Universidade Independente-, e as
    respectivas
    disciplinas, chegamos à conclusão de que um candidato com o
    bacharelato
    do
    ISEC precisa de fazer 10 cadeiras (existem algumas disciplinas do
    curso
    na
    Universidade Independente que não têm correspondência no curso de
    Coimbra) e
    mais uma de Projecto para se licenciar na Universidade
    Independente de
    Lisboa. Não deve ter sido fácil, tendo em conta que Sócrates teria
    concluído
    o bacharelato em 1979.

    A Licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente foi
    criada
    pela Portaria n.º 496/95 de 24 de Maio de 1995, embora o diploma
    tenha,
    retroactivamente, autorizado o funcionamento do curso desde o ano
    lectivo
    de
    1994/95.

    Ora, o primeiro governo de António Guterres (o 13.º Governo
    Constitucional)
    toma posse em 28 de Outubro de 1995. José Sócrates torna-se em 30 de
    Outubro
    de 1995, secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente
    (ressalve-se
    que Sócrates só se torna Ministro Adjunto do Primeiro Ministro em
    25-11-1997).

    Nessa desgastante função governativa, José Sócrates parece ter
    encontrado
    tempo e concentração, na mesma altura em que prepara e participa na
    campanha
    eleitoral durante o ano de 1995 e, já no Governo, a partir de
    Outubro de
    1995, é secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente
    para, quinze
    anos depois do seu bacharelato, realizar as 11 cadeiras que, em
    princípio,
    teve de efectuar para obter o título de licenciado em Engenharia
    Civil em
    1996 . Deve ter sido muito difícil, um esforço quase
    sobre-humano. Não há
    motivo algum para que Sócrates tenha escondido do povo português
    a sua
    epopeia académica, a não ser por modéstia, o que, neste caso, não se
    justifica. É um motivo de grande orgulho próprio e um exemplo de
    sucesso
    para jovens e adultos.

    Tentei contactar a assessora de imprensa do, ainda então, futuro
    primeiro
    ministro para eliminar estas dúvidas, mas não consegui. Pedi
    também um
    esclarecimento à Universidade Independente, mas não me foi possível
    obtê-lo
    até ao momento.

    Este blogue está à disposição de ex-alunos da Universidade
    Independente,
    seus colegas de curso e de escola, bem como de outra qualquer
    pessoa que
    possa ajudar a clarificar as questões pendentes e, eventualmente,
    corrigir
    alguma das informações que aqui avançámos. Não é justo que subsistam
    aspectos desconhecidos na biografia académica do primeiro
    ministro de
    Portugal.


    Actualização
    Acabo de receber (16:29 de 23 de Fevereiro) a seguinte informação
    oficial
    da
    Universidade Independente através da sua Directora dos Serviços
    Jurídico-Académicos:

    "O Sr. Engº José Socrates terminou a licenciatura em Engenharia
    Civil na
    Universidade Independente no ano de 1996. Relativamente a outras
    questões,
    as mesmas terão que ser colocadas ao próprio, pois são informações
    abrangidas pela reserva da intimidade da vida privada ."(o
    sublinhado é
    meu)


    Ficam assim por responder as seguintes "questões" que coloquei à
    Universidade Independente no mail enviado (pelas 12:25 de 23 de
    Fevereiro):

    "1. Data da licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade
    Independente?

    2. Em que anos frequentou a Universidade Independente - desde que
    data
    até
    que data?
    3. Quais as disciplinas do seu bacharelato em Engenharia Civil
    pelo ISEC
    a
    que a Universidade Independente concedeu equivalência e em que data?
    4. Quais as disciplinas da licenciatura em Engenharia Civil (da
    Universidade
    Independente) que a Universidade Independente requereu que
    frequentasse e
    concluísse?
    5. As notas e datas de avaliação nas disciplinas - frequências,
    exames
    escritos, exames orais e trabalhos - que teve de concluir na
    Universidade
    Independente? "

    Espero que o eng.º José Sócrates possa revelar estas informações
    para
    eliminar dúvidas sobre o seu percurso académico, o qual não está
    abrangido
    pela "reserva da intimidade da vida privada".

    ResponderEliminar
  3. Este post do anónimo é o que se chama "palha". Vai buscar um tema que não esta a ser discutido e é inócuo em relação ao assunto em debate. Só pode ser oriundo de alguma central de desinformação...
    Que é que interessa para os medicamentos que o socrates seja engenheiro, doutor ou simples bacharel?
    Tenham juizo!

    ResponderEliminar