terça-feira, outubro 10, 2006

O pacto e a província

Ontem, no Prós & Contras, um advogado da província, o Dr. Rodrigo Santiago, descobriu a pólvora, permitindo ao Prof. Costa Andrade fazer de ventríloquo no programa. Afinal, o pacto para a justiça não é criticável por ter excluído o CDS-PP, o PCP e o BE. Também não lhe fizeram falta as magistraturas e a Ordem dos Advogados. A única coisa que realmente faltou foi a Faculdade de Direito de Coimbra, de onde discorre a única e cristalina ciência que não está ao alcance das faculdades para burros.

Antes desse advogado, que da capital aprecia os charutos e os bens comestíveis, já D. Dinis percebera que só nas cidades da província, longe do bulício, o direito prospera. Mas era bom que o Dr. Santiago se recordasse que é em Lisboa que se encontram o Supremo Tribunal de Justiça e o Tribunal Constitucional — sendo este o tal que fez valer os princípios constitucionais contra uma jurisprudência maioritariamente formada pela escola de direito que o advogado de Coimbra tanto aprecia. Não é assim?

9 comentários :

  1. Na minha opinião, melhor que os de Coimbra a redigir as leis, só os da Mealhada.

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  2. Achei curioso ouvir os três(OA, SMP e SMJ) a dizer que precisam de mais férias para trabalhar!

    Gostam de ler a papelada na piscina e a praia. Vem uma rajada de vento e lá se vai um despacho.

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  3. Ó Miguel, ainda não percebeste que a política criminal do Costa Andrade se resume ao comércio de pareceres sobre a inconstitucionalidade da punição dos chulos e dos donos da bolo,ou mais propriamente, do apito.

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  4. Rodrigo Santiago. Uma participação inútil. Verborreia fastidiosa. Será que não havia outro advogado para ali sentar o seu rabinho? (porque não o divertido e cáustico J.A. Barreiros)

    Saudações cordiais;

    A Total Stranger One Black Day

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  5. E em vez de Rodrigo Santiago estivesse o Marinho?

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  6. Pois eu gostei mesmo foi do Tonho Martins...

    Este homem acha-se o dono do mundo!

    Ele, que já foi funcionário, descobriu agora que nos tribunais " há os juízes e as demais pessoas que lá trabalham ", marcando bem a diferença. Nada de confusões: os juízes são os juízes e o resto é paisagem.
    Notável!...
    Mas eu até o percebo...
    Ele foi funcionário e agora é juiz, portanto para ele não existem nem os Advogados nem a Magistratura do Mº Pº, porque não passou por eles...
    Se calhar não lhe tinha feito mal nenhum...

    A certa altura, a Galinha Fátima Ferreira falou da prepotência faraónica dos juizes, pois tinha ali um bom exemplo, que até faz aquela pose empertigada com o beicinho...

    Como diz o povão:
    " Não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu "; ou " quem nasce lagartixa jamais chegará a jacaré ".

    Da próxima vez, convidem o Jerico, ops Eurico Reis, o Pedro Mourão ou o Rangel. Umas cabeças!...

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  7. Foi tão chacha, tão chacha, que acabei por adormecer - tirando (do que ouvi) as intervenções do Laborinho Lúcio e do Rui Pereira, o resto, bem pode ir para a tulha e de certeza, que não nascia uma erva daninha, tal o deserto de ideias e de soluções, enfim

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  8. Da província?
    Ora, seu "Miguel", vá lamber sabão.

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