À pala do voto secreto, e tal como já fizera saber em declarações anónimas nos jornais, a corporação do Ministério Público inviabilizou a eleição do vice-procurador-geral da República. Provou-se que não quer ser governada por ninguém, pretendendo, à viva força, que o alegre arraial continue em prejuízo do país e da justiça.
Nos ataques ao indigitado vice-procurador-geral notabilizou-se um magistrado que se celebrizou pelos adereços berrantes que exibe e que se esqueceu de que ele próprio esteve fora da magistratura durante largos anos num cargo de confiança política — que nem sequer era uma auditoria jurídica.
Qual será o passo seguinte? O corporativismo irá vencer? Será nomeada a mulher de algum dos vogais do Conselho Superior do Ministério Público que hoje votaram contra?
Nos ataques ao indigitado vice-procurador-geral notabilizou-se um magistrado que se celebrizou pelos adereços berrantes que exibe e que se esqueceu de que ele próprio esteve fora da magistratura durante largos anos num cargo de confiança política — que nem sequer era uma auditoria jurídica.
Qual será o passo seguinte? O corporativismo irá vencer? Será nomeada a mulher de algum dos vogais do Conselho Superior do Ministério Público que hoje votaram contra?
Esse dos "adereços berrantes" consta da lista dos reformados da CGA, por sinal com uma das maiores.
ResponderEliminarPodem votar os reformados?
O senhor em causa não está reformado… Está jubilado. Mas faz parte do Conselho Superior do Ministério Público por indicação do ministro da Justiça, que, de acordo com a lei, indica duas personalidades. Veja aqui:
ResponderEliminarhttp://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=5301
http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=370794
Miguel Abrantes, compreendo agora porque o sr. dos "adereços berrantes" entra neste filme.
ResponderEliminarNum dos links que deixou li isto:
"Magistrado de carreira do MP, Gomes Dias é auditor jurídico do Ministério da Administração Interna. Desde a sua entrada no MAI foram profundas as alterações no estatuto do Ministério Público e no Código de Processo Penal."
Deve ser estar aqui a chave porque votaram contra.
O PGR precisa de um vice da sua confiança que o substitua e possa ser seu braço direito, portanto, devia propor ao CSMP mesmo nome.
Li no site do Expresso que isto que aconteceu hoje, foi inédito.
Pinto Monteiro não vai ter a vida fácil e não estou a pensar nos criminosos.
A isto chama-se entrada de Leão e saída de mansinho...
ResponderEliminarBem vistas as coisas, o Pinto Monteiro pensava que era chegar, ver e vencer...
Tem que ter calma...
Caso contrário, fazem-lhe pior do que fez o seu " amigo " Noronha no STJ e volta a ser relegado para 2º plano...
Ehehehehe!...
Justiça à portuguesa, só dá para rir...