terça-feira, novembro 07, 2006

Insensibilidade social

Coutinho Ribeiro chama a atenção para o facto de, no programa de hoje do Prós & Contras, não ter sido convidado nenhum representante do PSD. Para quê? Se Medina Carreira diz “mata”, Daniel Bessa grita “esfola”… Só se fosse para o militante do cartão laranja acrescentar, “enterra”.

9 comentários :

  1. Não, não, não é assim tão linear. Eu não tenho certezas em relação ao que seria a postura de, por exemplo, Manuela Ferreira Leite em relação ao orçamento. Às tantas até não seria assim tão contra... Ou seria menos contra do que me diz foram Medina Carreira e Daniel Bessa. Não sei. E, além disso, não vi o debate.
    Ainda assim, mantenho-me firme na minha posição: o maior partido da oposição deveria ter estado representado no debate. Creio que é mais do que legítimo que uma grande parte do país gostase de saber o que pensa o PSD deste orçamento. E não me digam que isso pode ver-se no Canal Parlamento. Se fosse assim, não haveria, então, necessidade de fazer estes debates nas TV's.
    Por todas as razões e mais uma, sou sempre tentado a defender o máximo de pluralismo.

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  2. Mesmo com o deserto que graça no PSD, quer por uma questão de pluralidade, quer por se tratar duma estação paga com o dinheiro dos contribuintes, deveria ter sido convidado não só alguém do PSD, como também outros representantes da restante oposição.

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  3. Caros Coutinho Ribeiro e Aissetie,
    ...donde :
    1º - Sempre que haja debates políticos na televisão deveriam estar todos os partidos ( já agora parlamentares ou todos ?);
    2ª- na impossibilidade o maior da oposição.
    ~
    Não sei se contibuiria para compreender melhor as altermnativas e até digo que o de ontem e o anterior ( Energia, que até nem teve ninguém do governo ) foram mais esclarcedores do que os que t~em todos os partidos pelo menos por um motivo :
    - a discussão é mais centrada no essencial.
    ou dito de outra forma :
    - há menos jogos florais.
    Cumprimentos

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  4. Isto da democracia é uma chatice, mas, enquanto ainda o é, convem manter as as aparências.

    Pelo menos enquanto Miguel não provar o contrário.

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  5. Se o debate se pretendia eminentemente técnico, então não convidavam o ministro das Finanaças. Não falatam técnicos para falar do assunto. A partir do meomento em que vai o ministro, deve estar o principal partido da oposição. E desta não saio!

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  6. E já agora convinha lá estar um representante dos funcionários públcos.
    Pra explicar ao pessoal e em expecial ao Dr. Medina (que parece ter problemas de visão) que os funcionários públicos não são sustentados pelo Estado.
    São eles que sustentam o Estado, cada vez mais pesado e ingrato, devido à incompetência dos políticos e de quem os aconselha, como é o caso do Dr. Medina.
    E suportam com o seu trabalho e com os impostos que têm de pagar.

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  7. Pela primeira vez ouvi a pergunta que NINGUÉM faz aos políticos (do governo ou fora dele).
    Coube a honra à D. Fátima que perguntou ao ministro e ao seu apaniguado Bessa onde é que estavam quando o "monstro" foiu criado.
    Passaram pelo assunto como cães por vinha vindimada.
    E a incapacidade dos jornalistas, fazedores de opinião e pregadores de perguntarem porque é que as coisas acontecem e quem é o responsável que levam estes políticos de meia tigela a falarem com a arrogância de quem está a fazer um favor ao povo ignorante.
    Alguém sabe quem é o político responsável pela derrapagem na linha do Norte, dos alfas, da ponte da Rainha Santa, dos 10 estádios, da casa da música, da expo e dos seus barcos, do metro de Lisboa e Porto, etc.
    São muitos milhões que engordaram sempre os mesmos, que hoje fazem falta. e que irresponsavelmente os mesmos políticos que hoje nos mandam apertar o cinto não souberam gerir.

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  8. Caro Coutinho Ribeiro:

    1. Pretendi apenas pôr em relevo a insensibilidade social de Medina Carreira e Daniel Bessa – que, se pudessem, empurrariam os sem-abrigo para as cavernas, para não serem maçados.

    2. Mas, de um ponto de político, as posições políticas dos convidados não se distinguem das que são defendidas pelo PSD e pelo CDS-PP. Num certo sentido, é um valor acrescentado ter Bessa em vez de Frasquilho e Medina em vez de um qualquer economista desconhecido do CDS-PP.

    Em todo o caso, entre uns e outros, não tenho preferências.

    Um abraço

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  9. Caro Miguel Abrantes:
    Não vi, como já disse, o debate. E nem foi propriamente o tema do debate que me interessou. A razão do meu desabafo foi o que considero ser uma violação dos princípios que devem reger qualquer órgão de comunicação social e, em particular, a Tv do Estado.
    Um abraço

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