"(...) Tomando Eduardo Dâmaso por limitado, para não o tomar por mal-intencionado, vou apreciar as afirmações que hoje faz na parte final da sua prédica sobre Justiça a que o Miguel Abrantes fez referência. (...) Segundo Eduardo Dâmaso, a Justiça está a ter um mau desempenho por causa dos partidos, da Maçonaria e do Opus Dei. Fosse a Justiça imune a esta influência e tudo correria pelo melhor.
A tese de Eduardo Dâmaso não resiste à análise mais superficial. No Tribunal Constitucional, tiveram assento dois juízes reconhecidamente conotados com a Maçonaria e o Opus Dei. Estou a pensar no falecido Conselheiro Nunes de Almeida, que nunca escondeu que partilhava os ideais maçónicos, e no Conselheiro jubilado Messias Bento, que ainda há poucos dias escreveu uma carta nos jornais revelando com toda a dignidade que pertencia à Obra e que isso nunca o impediu de ser independente. Sendo eu advogado, nunca notei que os filiados nessas organizações tomassem decisões obscuras nos processos, em nome de interesses inexplicáveis.
Alguém me dá a conhecer uma sentença elaborada por Nunes de Almeida ou Messias Bento pela qual perpasse uma influência ilegítima por parte dessas organizações?"
domingo, novembro 19, 2006
A palavra aos leitores – O editorial de Dâmaso [2]
De e-mail recebido de um leitor:
O eduardinho é um mensageiro que não tem credibilidade. o pobre vive de espertezas jornalisticas.
ResponderEliminarguru