Maria José Nogueira Pinto e Paula Teixeira da Cruz eram aliadas, Carmona Rodrigues era o delfim de Santana Lopes. Se as relações humanas fossem previsíveis, era de esperar que reinasse a concórdia e escorresse o mel no relacionamento entre estas personagens. Mas não é bem assim.
Santana, hoje, em entrevista a Judite de Sousa, depois de sublinhar que a sua popularidade está a subir desde que o removeram de São Bento (como seria possível baixar?), veio confirmar que nem tem palavras para falar da cruel traição de Carmona. Chamou-lhe, no mínimo, cuco, por se ter apossado de um ninho que ele próprio havia construído, derrotando a terrível coligação PS-PC.
Por sua vez, o relacionamento entre Zezinha e Paula Teixeira da Cruz faz lembrar insistentemente aquelas degradantes lutas na lama de que os americanos tanto gostam — e que enchiam o Parque Mayer em meados do século passado. Odeiam-se fidagalmente. Agora conseguiram rebentar com a coligação PSD-CDS.
É certo que ambas as autarcas querem o bem-estar da população de Lisboa. O problema é que não estão de acordo quanto ao método a seguir. Tanto é assim que estou convencido que a modesta Paula se dispõe a fazer o sacrifício de se candidatar à presidência da câmara daqui a algum tempo. Financiamento para a campanha não lhe faltará — mesmo que tenha o atrevimento de dizer heresias sobre o aborto.
Em todo o caso, está encontrada a forma de viabilizar o Parque Mayer sem ceder às incomportáveis exigências de Frank Owen Gehry. O wrestling está de volta ao Teatro Maria Vitória.
Ó Miguel, a Paulinha candidata à CML? Francamente, é uma afirmação de muito mau gosto!
ResponderEliminarEste Santana não me diz nada, quem é ele?
ResponderEliminarO Carmona é bom, mas não é poliico. A Paula tem ambição e está lançada.
ResponderEliminarMas bom, bom é esta frase "...sua popularidade está a subir desde que o removeram de São Bento (como seria possível baixar?)" :D
Senhor Dr. Miguel Abrantes
ResponderEliminarO seu amigo Dr. Coutinho Ribeiro, do 'Anónimo', chama-lhe a atenção para a circunstância de ser bacorada escrever que a Zezinha e a Paulinha se odeiam "fidagalmente" ... Tratando-se, obviamente, de lapso, há que corrigi-lo (art.º 667.º, do Código de Processo Civil), antes que transite ...
Ó Miguel, deve ser do meu machismo, por muito democrata que seja, mas aonde mete mulheres, é de um gajo fugir.
ResponderEliminarQuem ganhou com isto foi o Gary Cooper, rodeado de indios acaba por casar com o cavalo
Ze Bone
eu não chemei atenção para bacorada nenhuma. Chamei a atenção para o um erro de escrita, como gosto que façam comigo quando me acontece. Frequentemente, aliás.
ResponderEliminarCoutinho Ribeiro
Uma enorme trapalhada!
ResponderEliminarNão andará por ali uma mãozinha de Marques Mendes?
Ouvi para aí um zumzum !!!
Caro Coutinho Ribeiro:
ResponderEliminarO Dicionário de Morais e a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira aceitam as duas formas: figadal e fidagal. Optei pela forma popular. Pareceu-me mais adequada. Agradeço o alerta, que eu também seria tentado a fazer em circunstâncias idênticas.
Um abraço
Caro Miguel Abrantes:
ResponderEliminarTal como já respondi no Anónimo, não sabia dessa dupla forma. Não peço desculoa, porque não fiz por mal. Limito-me a agradecer o esaclarecimento.
Um abraço - Coutinho Ribeiro
Caro Coutinho Ribeiro, eu teria feito exactamente o que fez. Por isso, só tenho de agradecer a sua preocupação. Mas obrigou-me esta noite a voltar-me para trás e tirar das prateleiras dois volumes pesados (Enciclopédia e Morais)...
ResponderEliminarUm abraço,
Miguel
... em todo o caso, a "opção pela forma popular" ocorreu 'antes' da trabalheira de se voltar para trás e tirar da prateleira a sabedoria da enciclopédia ...
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