O artigo dado à estampa no Sol é um bom exemplo de uma mente confusa e perturbada. Para fazer três em um, Cluny aproveita o mesmo espaço para criticar a lei da política criminal, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o novo sistema de segurança interna. O que move o indolente presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e procurador do Tribunal de Contas?
Da lei da política criminal diz que é um regulamento burocrático e abstracto. Mas, logo a seguir, desdiz-se e acrescenta que é condicionadora da autonomia do Ministério Público. É mais fácil de apanhar do que a um coxo, porque, depois de criticar a lei por ser muito vaga e não interferir em processos concretos, diz exactamente o contrário.
Ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça critica por este defender uma maior intervenção dos juízes na fase instrutória. Esquece Cluny que é a Constituição que diz que o juiz é competente para a prática de actos instrutórios e só “por delegação” os outros sujeitos praticam esses actos.
Para que não restem confusões, e sabendo que o presidente vitalício do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público é perito em bocas mas ignorante na matéria, convém lembrá-lo de que a instrução abrange, no texto constitucional, os actos de inquérito.
Cluny ataca também a reforma do sistema de segurança interna, quando toda a gente sabe por essa Europa fora que é necessário rever os conceitos nessa área, devido à criminalidade transnacional e ao novo terrorismo.
Critica Cluny por criticar? Não é bem assim. O presidente do sindicato critica tudo o que promover alterações. O que ele quer é que tudo o que esteja errado continue, desde que lhe permita manter o bom estatuto de ser remunerado como alto funcionário e dedicar-se a proferir umas chalaças nos media. As benesses que o estatuto sindical oferece justificam este ciclópico esforço.
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Térmita, mosca ou melga?
ResponderEliminarO mesmo obtuso de sempre. Já é tão velho, velho, como trapo, esta mosca vai comendo a merda, porque não sabe comer doutra forma.
ResponderEliminarEste cerebro disforme de tão elevada elequencia nega todas as verdades dizendo o contrario do contrario, é uma anedota permanente. Alias, é a pratica deste sindicalista da psicanalise.
acho que não merece mais comentarios, pois a sua figura é tão insignificante e pouca ou nada aceita pela opinião pública.
Lembrando um proverbio chinês.
ResponderEliminarA imagem corresponde a mil palavras.
O coração foi traído, não ha nada como enxugar as lagrimas
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=a7eBHkBufRw&mode=related&search=
Ze Bone
Ò Abrantes:
ResponderEliminarOlha aqui um tema que podias desenvolver.
O Governo prepara-se para retirar o MP dos tribunais fiscais.
Os pareceres dados pelo MP passarão a ser dados por sociedades de advogados.
Ou seja: os procuradores continuam a receber os seus ordenados e vão não se sabe para onde.
E para dar os mesmos pareceres o Estado vai pagar milhões a sociedades de advogados.
Faz-me isto lembrar que o país continua a ser governado por uma sociedade de advogados (Vera Jardim, Sampaio, Costa etc..).
E que o Júdice elogiou sempre muito o Sampaio e que teve um processo disciplinar por não ter o pejo de dizer que o Estado devia obrigatoriamente pedir pareceres às grandes (repare-se no pormenor) sociedades de advogados.
Assim se percebe por que razão é preciso apertar o cinto à Função Pública.
Há que pagar depois (muito mais) às sociedades de advogados.
Com a vantagem, clara, de as sociedades de advogados oferecerem muito maiores garantias não só de qualidade como de isenção, objectividade, etc.
Estamos entregues até que já não haja mais para sugar ao povo.
É um bom tema sobre corporações.
Para perceber melhor porque razão tu - advogado e jornalista - tanto amor tens ao Presidente do Sindicato do MP.
AHAHAHAH
ResponderEliminarlicenciado o sr abrantes?. pela Independente?..