O que é verdadeiramente um reaccionário? É uma pessoa incapaz de compreender a realidade, porque não consegue acompanhar as mudanças. O Juiz Pedro Albergaria faz falta na blogosfera. É mesmo um case-study. Tudo o que cheirar a novo e diferente lhe faz confusão e lhe provoca até repulsa. Uniões de facto homossexuais? Que nojo… Casamentos homossexuais? Era o que faltava… Adopções por casais homossexuais? Ao que isto chegou…
O engraçado é que Albergaria não compreendeu a sua fraqueza. Mas eu explico-lhe: meu reaccionário juiz, não há mal nenhum em alguém ser contra o casamento de homossexuais ou a adopção por homossexuais. Mas convém que haja razões que sustentem a opinião. No seu caso, nunca há razões. Há só preconceitos. Há um medo pueril da mudança, como aquele medo que as crianças têm da escuridão.
Como juiz, a sua reaccionarice prejudica-o, porque o dispõe a violar a Constituição. Isso viu-se quando andou a disparatar sobre maus-tratos no seio de uniões de facto homossexuais. Agora, como já se notou, também não conseguiu compreender bem o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa. Em desespero de causa, no seu último post, dá um salto mortal que lhe asseguraria um dez (nota máxima!) numa prova de ginástica. Que sentido tem, no fim de contas, o juiz Albergaria dizer que a Constituição consagra o casamento heterossexual, visto que o Código Civil o consagra (!), enquanto admite que o Código Civil poderia ser mudado? Não acha que chega de disparates?
PS — Vale a pena ler no mesmo blogue um pequeno texto do Procurador da República Luís Eloy Azevedo. De luva branca…
O engraçado é que Albergaria não compreendeu a sua fraqueza. Mas eu explico-lhe: meu reaccionário juiz, não há mal nenhum em alguém ser contra o casamento de homossexuais ou a adopção por homossexuais. Mas convém que haja razões que sustentem a opinião. No seu caso, nunca há razões. Há só preconceitos. Há um medo pueril da mudança, como aquele medo que as crianças têm da escuridão.
Como juiz, a sua reaccionarice prejudica-o, porque o dispõe a violar a Constituição. Isso viu-se quando andou a disparatar sobre maus-tratos no seio de uniões de facto homossexuais. Agora, como já se notou, também não conseguiu compreender bem o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa. Em desespero de causa, no seu último post, dá um salto mortal que lhe asseguraria um dez (nota máxima!) numa prova de ginástica. Que sentido tem, no fim de contas, o juiz Albergaria dizer que a Constituição consagra o casamento heterossexual, visto que o Código Civil o consagra (!), enquanto admite que o Código Civil poderia ser mudado? Não acha que chega de disparates?
PS — Vale a pena ler no mesmo blogue um pequeno texto do Procurador da República Luís Eloy Azevedo. De luva branca…
considerando o teor pessoal e os termos deste texto, das duas uma:
ResponderEliminarou conhece o juiz visado e saberá do que fala
ou é uma total falta de educação.
não discuto o fundo da questão, só a forma; mas as coisas revelam-se pela sua forma.
o miguelito, afinal, não é um homem fiel.
ResponderEliminarparecia que só amava o cluny... afinal havia outro... o pedro.
ai, miguelito, que volúvel!
Tenho acompanhado esta discussão com alguma cautela resultante, em parte, de ter consciência de ter estudado pouco esta questão. Li o Acórdão da Relação em causa, que considerei bem elaborado do ponto de vista do direito nacional. No entanto, ao ser confrontado com o texto do Luís Eloy Azevedo, tive a sensação de que se tratava de toque necessário para uma abordagem descomplexada da questão.
ResponderEliminarCumpre porém alertar para a necessidade da discussão decorrer com a abertura e inteligência que quer o dito Acórdão demonstra, como e especialmente o Luis Eloy nos ajuda a perceber.
É que, embora se pretenda confundir com ela fazendo um aproveitamento em nada condizente com o texto da decisão, o Juiz Albergaria, uma vez mais, confunde desejos com realidade e especialmente mostra não perceber nada do que se passa à sua volta. Deve ser difícil julgar os outros sem perceber a razão das suas actuações. Concordo em absoluto com o Luís Eloy, quando afirma que, nalgumas questões, a sua comarca é o mundo. Frase, certamente, muito difícil de entender para o Juiz Albergaria.
O Advogado do Diabo
Mas qual é o "vício" de forma?
ResponderEliminarUma sugestão: vais a Espanha, casas-te lá e depois metes os papéis para te darem uma equivalência do acto cá...
ResponderEliminarTipo Sócrates...
O Albergaria é mais um licenciado da magistratura? Porquê os licenciados serem tratados por doutores, quando sabemos que o não são?
ResponderEliminarO Albergaria é mais um licenciado da magistratura? Porquê os licenciados serem tratados por doutores, quando sabemos que o não são?
ResponderEliminarTipo M. Mendes, cluni e muitos mais.
A invejazita é uma coisa muito feia.
ResponderEliminarDr. não é Doutor. É o tratamento que sempre se usou para os licenciados.
Em todo o caso o magistrado não é só licenciado.
Faz-vos muita confusão dizerem tão-só magistrado?
É uma palavra com muito peso para a vossa invejazita rasca, não é?
Anónimo de Sáb Mar 24, 02:25:03 PM,
ResponderEliminar1. Quem o lê até julga que V tem o rei na barriga, por ser "magistrado", presumo.
2. Só que há um equívoco da sua parte.
3. Etimologicamente como sabe "magistrado" provém de:
"do Lat. magistratu
s. m.,
funcionário público revestido de autoridade judicial ou administrativa;
juiz;
agente do Ministério Público.", segundo o Priberam, só para ficarmos por aqui.
4. E o equívoco começa a seguir ao 25 de Abril.
5. Até lá uns eram juízes, outros eram Delegados do Mº Pº e a suposta respeitabilidade dos cargos nunca foi posta em causa, mau grado os famigerados Tribunais Plenários..., que não emporcalharam todos os operadores da justiça à época, é certo...
6. Já o novo riquismo do seu comentário, deixa-me, agora, esse sim, perplexo, porque V vale por aquilo que é: Delegado do Mº Pº ( ou Procurador como deve adorar se apelidado) ou juíz.
7. Se não fosse esse seu narcisismo tudo seria + simples...mas V insiste, tal como determinados construtores civis, em gabar-se e apregoar que tem torneiras de ouro no seu W. C. ... uma pena.
O penúltimo comentário convoca-me para a necessidade urgente de se dar uma vassourada no CEJ...facto que tarda.
ResponderEliminarPois e a insistência dos comentários confirmam a sua fonte: invejazita rasca.
ResponderEliminarPreconizar a higienização não é sinónimo de invejar, ao que sei.
ResponderEliminarAlém do mais seria pimba ter torneiras de ouro no meu W.C.
Seria muito brega mesmo, acredite.
Não é preocupação com higiene: é invejazita mesmo.
ResponderEliminarObjectivos do Grupo Bilderberg:
ResponderEliminar. Um Governo Único Mundial com um único mercado globalizado, policiado por um exército mundial, uma moeda mundial única regulada financeiramente por um banco mundial.
. Igreja Universal como um canal para canalizar a crença religiosa inerente da humanidade na direcção desejada pela Nova Ordem Mundial. Todas as outras religiões do mundo serão destruídas.
. Reforçar os organismos internacionais para destruírem toda a identidade nacional por meio de subversão interna. No futuro, só os valores universais poderão prosperar.
. Controlar toda a humanidade por meio de controlos da mente. O projecto do seu plano é aterradoramente descrito no livro do membro de Bilderberg Zbigniew Brzezinski, Technotronic Era.
. Na Nova Ordem Mundial, não haverá classe média, apenas governantes e servos.
. Criação da «sociedade pós-industrial de crescimento zero», que deverá pôr fim a toda a industrialização e à produção de energia eléctrica nuclear (excepto para as indústrias informática e de serviços). As indústrias americanas e canadianas subsistentes serão exportadas para países pobres como a Bolívia, o Peru, o Equador, a Nicarágua, ete, onde o trabalho escravo é barato. Então, será realizado um dos principais objectivos da NAFTA. O crescimento zero é necessário para destruir os vestígios de prosperidade e se poder dividir a sociedade entre amos e escravos. Quando há prosperidade, há progresso que torna muito mais difícil o exercício da repressão.
• Despovoamento de grandes cidades segundo o esquema realizado pelo regime de Pol Pot, no Camboja. Os planos de genocídio de Pol Pot foram concebidos nos Estados Unidos por um dos grupos irmãos de Bilderberg: Clube de Roma.
• Provocar, por meio de guerras, fome e doenças, a morte de 4 mil milhões de pessoas até ao ano 2050, aqueles a quem David Rockefeller e Henry Kissinger chamam jocosamente «comedores inúteis». «Dos restantes 2 mil milhões de pessoas, 500 milhões serão formados por raças chinesas e japonesas, escolhidas porque são povos que foram subordinados a uma disciplina rígida durante séculos e estão habituados a obedecer à autoridade sem a questionan, segundo John Coleman no seu livro Conspirators Hiemrcby: The Story of the Committee of 300. O Dr. John Coleman, um funcionário reformado dos serviços de informações que tinha acesso aos
documentos mais secretos, descobriu como o Comité dos 300, o irmão mais velho de Bilderberg, encarregou Cyrus Vance de «elaborar um documento sobre a melhor forma de levar a efeito esse genocídio». De acordo com a investigação de Coleman, o documento foi realizado com o título de «Relatório Mundial 2000» e «foi aceite e aprovado para execução pelo presidente Carter, em nome do Governo dos Estados Unidos, e aceite por Edwin Muskje, e então secretário de Estado. Nos termos do Relatório Mundial 2000, a população dos Estados Unidos deverá ter sofrido uma redução de 100 milhões até ao ano 2050».
• Manter as pessoas num estado perpétuo de desequilíbrio - físico, mental e emocional por meio de crises fabricadas artificialmente. Isso impedi-las-á de decidirem o seu próprio destino, confundindo e desmoralizando assim a população ao ponto de quando «confrontada com demasiadas escolhas, surja uma apatia em grande escala».
• Assumir o controlo da educação com o objectivo de a destruir. Uma das razões da existência da UE, da União Americana e da futura União Asiática tem que ver com poderão exercer, através da educação, sobre os carneiros confiantes do mundo. Os seus esforços estão a dar frutos «fantásticos». A juventude actual ignora completamente as lições da História, as liberdades individuais e o significado da liberdade. Para os globalistas, torna-se mais fácil lutar contra um adversário sem princípios.
. Assumir o controlo de todas as políticas externas e internas dos Estados Unidos (conseguido através de Bush, que os bilderbergers controlam), Canadá (controlado pela Inglaterra) e Europa (conseguido através da União Europeia).
. Reforçar as Nações Unidas até se tornarem um governo mundial discreto e de facto. Promover este objectivo mediante a criação de um imposto directo da ONU pago pelos «cidadãos mundiais».
A expansão da NAFTA através do Hemisfério Ocidental como prelúdio da criação de uma União Americana» semelhante à União Europeia.
. Instituir o Tribunal Internacional de Justiça como único sistema jurídico.
. Instituir o Estado - providência socialista, onde os escravos obedientes serão recompensados e os não conformistas destinados ao extermínio.
Daniel Estlin, Clube de Bilderberg, Círculo de Leitores, ed. 2005, pp. 49-52.
Este gajo parece o Bandarra.
ResponderEliminar"Instituir o Estado - providência socialista"?
ResponderEliminarDroga-se ou quê?
"Daniel Estlin, Clube de Bilderberg, Círculo de Leitores, ed. 2005"
ResponderEliminarAinda estou para perceber porque é a Zita Seabra não deu à estampa semelhante preciosidade...
O vosso problema é que os factos condizem com a "teoria" do Estulin.
ResponderEliminarLi os vários "posts" sobre esta discussão e permito-me chegar às seguintes conclusões:
ResponderEliminar1 - O Miguel não sabe o que é um reaccionário. O reaccionarismo é uma forma de conservadorismo que pretende, a propósito de determinada questão, voltar ao passado; é uma forma de conservadorismo nostálgico. Em nenhum dos postais de PA se verifica uma tal tendência. Trata-se, é certo, de posições conservadoras. Mas apenas isso. Recomendo-lhe, para breves noções, o Oxford Concise Dictionary of Politics na entrada "Conservadorism".
2 - O ódio, como se sabe, é susceptível de toldar o raciocínio. Por isso, o Miguel esquece ainda que as normas constitucionais não têm todas o mesmo valor. Algumas delas têm um valor tal que são um limite à própria Revisão. Outras, como precisamente a do casamento, limitam-se a fixar um quadro muito geral, deixando para o legislador ordinário a sua densificação. E, neste particular, ainda que se não queira, a Constituição remete para a lei ordinária. Ao fazê-lo é inequívoco que, num certo sentido, a Constituição adopta o conceito de casamento que consta do Código Civil. E também por isso, uma mera alteração da lei civil resolve a questão. E se isso suceder não custa a concluir que a Constituição, remetendo para a lei civil, acolhe o conceito de casamento como abarcando os homossexuais.
3 - Em terceiro lugar, como refere o primeiro comentador, deveria o Miguel distinguir entre ataques a opiniões e ataques a pessoas e não dirigir a estas o que devia apontar àquelas. É este ódio e esta reacção pavloviana a tudo o que não coincide com a sua perspectiva que prejudica o seu raciocínio e, pior ainda, a decência do seu modo de argumentar.
Há um erro, Miguel (para além dos mais que há-de notar...) no meu "post" antecedente. Não é "conservadorism". É "conservatism". Boa leitura na mesma.
ResponderEliminarSr. Lacaio do Governo e do disparate esquerdista:
ResponderEliminarJamais prestaria atenção ao conjunto de alarvidades mal cerzidas que metodicamente são vomitadas neste blogue se não fora o facto de em umas quantas delas serem referidos os nomes de pessoas de bem; de homens probos e cultos, a uma escala que V. Exc.ª, mesmo se vivesse umas poucas das infelizes vidas que a providência lhe reservou, jamais poderia sequer avaliar.
Não será caso virgem, uma vez que indivíduos do seu calibre vegetam em surpreendentes quantidades neste nosso desgraçado Portugal, e sempre encontram jeito de expelir imundicies com que supõem atingir aqueles que, por mero instinto, no fundo, sabem ser-lhes infinitamente superiores.
O que me choca não são os disparates em si mesmos - já os espero em descerebrados infectados pelo vírus do politicamente correcto; incomoda-me, isso sim, que um ser manifestamente desprovido de cultura e intelecto mínimos para sustentar discussão seja sobre que tema for, use de familiaridades grotescas para se dirigir a quem não conhece pessoalmente.
Sinais dos tempos. Sofro-o, com democrática resignação, tal como todos temos de sofrer as doenças e os males sociais para que não há ainda cura - falando nisso, temo que o cancro seja há muito coisa do passado quando a ciência se debruçar sobre modos de minorar comportamentos como o seu.
Passe bem.
Isto neste blogue é mesmo muita reles, carago. Devem ser todos do governo, ou então o Sr. Pinto de Sousa ainda não deu com eles, para convidá-los. Podiam ser ministros da justiça, porteiros, secretários de Estado de qualquer merda, ração para porcos, sei lá, para tudo o bom Deus dispôs préstimo.
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