Historicamente, Portugal tem perdido muito por causa de bufos profissionais e de inventores de estórias. No período da Inquisição, os profissionais da intriga dedicavam-se a inventar bruxarias para enriquecerem à custa do património alheio e aquecerem os ossos nas fogueiras. Agora, os bufos têm uma arte mais sofisticada. Há um negócio que não corre bem? Vamos retaliar… Vamos perseguir o decisor politico e dedicar-lhe umas boas paginazinhas de jornal.
O que aconteceu ao primeiro-ministro nas páginas do Público é inqualificável. José Sócrates concluiu o curso de licenciatura em engenharia civil numa universidade privada. Um dos professores do curso (professor catedrático e arquitecto) colaborou com ministros socialistas. Aqui d’El-rei que a licenciatura é suspeita. Entretanto, o jornal vai-se desmentindo a si mesmo. O dito professor catedrático arquitecto foi demitido por um governo presidido por José Sócrates, por ter feito uma contratação duvidosa no âmbito das suas competências. Se o primeiro-ministro devesse uma licenciatura fictícia ao professor em causa, teria permitido a sua demissão de um cargo de director-geral? Assim vai o jornalismo de investigação…
Mas há mais. Certidões pouco legíveis e documentos em falta de uma ou outra disciplina, o que só espanta quem não sabe o que é uma universidade. Nada põe em causa a licenciatura do primeiro-ministro e tudo prova uma sanha persecutória invulgar. Tão invulgar que, no meio das quatros disparatadas páginas (veja-se a importância do assunto!), a direcção editorial publica uma nota para explicar o inexplicável: por que decidiram fazer a “investigação”. Não era preciso tanto trabalho. Toda a gente percebeu muito bem por que decidiram fazer a investigação.
Um dos tópicos da investigação levou à surrealista descoberta de que a biografia do primeiro-ministro foi alterada, passando a dizer-se “licenciado em engenharia civil” em vez de “engenheiro civil”. Só um néscio não compreende que o termo “engenheiro” é usado na linguagem social para designar licenciados em engenharia, tal como se fala de doutores quando nos referimos a um licenciado. Só na mentalidade tortuosa deste jornalismo de “investigação” se vê aqui um facto grave indiciador de algo obscuro. Alguém de boa fé verá apenas excesso de zelo de quem não pretende utilizar o título de engenheiro por não estar (suponho eu) inscrito na respectiva ordem, apesar de ser licenciado em engenharia.
O Público foi um jornal de referência. As quatro lamentáveis páginas que incluiu na edição de hoje fizeram de certeza uma vítima: o jornalismo sério a que nos habituaram em anos anteriores. Vai ser preciso algum tempo, depois desta deriva, para recuperar. Consegui-lo-á?
O que aconteceu ao primeiro-ministro nas páginas do Público é inqualificável. José Sócrates concluiu o curso de licenciatura em engenharia civil numa universidade privada. Um dos professores do curso (professor catedrático e arquitecto) colaborou com ministros socialistas. Aqui d’El-rei que a licenciatura é suspeita. Entretanto, o jornal vai-se desmentindo a si mesmo. O dito professor catedrático arquitecto foi demitido por um governo presidido por José Sócrates, por ter feito uma contratação duvidosa no âmbito das suas competências. Se o primeiro-ministro devesse uma licenciatura fictícia ao professor em causa, teria permitido a sua demissão de um cargo de director-geral? Assim vai o jornalismo de investigação…
Mas há mais. Certidões pouco legíveis e documentos em falta de uma ou outra disciplina, o que só espanta quem não sabe o que é uma universidade. Nada põe em causa a licenciatura do primeiro-ministro e tudo prova uma sanha persecutória invulgar. Tão invulgar que, no meio das quatros disparatadas páginas (veja-se a importância do assunto!), a direcção editorial publica uma nota para explicar o inexplicável: por que decidiram fazer a “investigação”. Não era preciso tanto trabalho. Toda a gente percebeu muito bem por que decidiram fazer a investigação.
Um dos tópicos da investigação levou à surrealista descoberta de que a biografia do primeiro-ministro foi alterada, passando a dizer-se “licenciado em engenharia civil” em vez de “engenheiro civil”. Só um néscio não compreende que o termo “engenheiro” é usado na linguagem social para designar licenciados em engenharia, tal como se fala de doutores quando nos referimos a um licenciado. Só na mentalidade tortuosa deste jornalismo de “investigação” se vê aqui um facto grave indiciador de algo obscuro. Alguém de boa fé verá apenas excesso de zelo de quem não pretende utilizar o título de engenheiro por não estar (suponho eu) inscrito na respectiva ordem, apesar de ser licenciado em engenharia.
O Público foi um jornal de referência. As quatro lamentáveis páginas que incluiu na edição de hoje fizeram de certeza uma vítima: o jornalismo sério a que nos habituaram em anos anteriores. Vai ser preciso algum tempo, depois desta deriva, para recuperar. Consegui-lo-á?
Mas afinal qual é o problema? Lá por não ser licenciado não cai o carmo e a trindade.
ResponderEliminarA engenhice ninguém lha tira!!!
É o meu herói. Bacharel Sócrates a presidente da Comissão Europeia, já!!
vais ter de esforçar mais por justificar a mesada, rapaz...
ResponderEliminarDemissão do Primeiro-Ministro, já!
ResponderEliminaro Doutorado Sócrates, o Nobelizado Sócrates, o M. le Marquis Sócrates,
ResponderEliminaro Mestre Sócrates, é o meu PM !! Aldrabão, vigarista, oportunista é o melhor PM desde o Cavaco. E isso conta ! Documentos falsos neste País é o que mais abunda. Quem espera que o exemplo venha de cima ? Isso era dantes.
O Público é um Jornal de referência e os seus jornalistas não bufos. Tenho dito!
ResponderEliminarErrata:
ResponderEliminar«O Público é um Jornal de referência e os seus jornalistas não são bufos. Tenho dito!».
Ó Miguel deixa-os espumarem de raiva. Batam com a cabeça no ecrã que a vida continua.
ResponderEliminarMiguelito:
ResponderEliminarNão andaste bem neste post.
É certo que te limitaste a cumprir a ordem que recebeste para, aqui, tentar desmentir o que disse o Público.
Não o fizeste com convicção, como claramente resulta do texto (até tu - admite - te sentes interiormente envergonhado por servires pessoas desta laia)
Mas não andaste bem principalmente porque... acabaste por chamar a atenção para a notícia.
E, assim, todos, mesmo os que não são leitores daquele jornal, a ficaram a conhecer.
Eu, por exemplo, agradeço.
E vou passar a comprar o Público
O grande herói deste extraordinário feito nem sequer é o "Público", é o António Balbino Caldeira "Do Portugal Profundo". Adiante!
ResponderEliminarAhhhhhh ah ah ah ah... Vim só aqui ler o proximo post do Causa Nossa!
ResponderEliminarNão percebo a admiração destes ataques do Pùlbito. O JMF tem o mesmo nível do Santana. Só não chamar maricas ao Sócrates, porque teve medo de se ver ao espelho. Por muito que se pretenda disfarçar o aspecto seboso a gordura fica sempre a boiar.O JMF tem que garantir o emprego portanto sebo nos sapatos do patrão.Como se diz no post o país sempre esteve pejado de gente desta!!!
ResponderEliminarSalvo na altura do Marquês de Pombal em que tiveram que emigrar. Façamos votos que também desta vez o país se veja livre desta corja de sabujos alcoviteiras e bufos...
Só um débil mental como o que escreve às Qui Mar 22, 03:35:59 PM conhece o que publicam os jornais através dos blogs. Aposto que andas de toga e lês na cagadeira as circulares do sindicato !
ResponderEliminarA fracassada OPA paga-se. JMF, funcionário de Belmiro, ajudará o patrão a fazer a folha ao PM. Estas coisas têm as suas consequências...com o capital não se brinca!
ResponderEliminarPena que assim aconteça, e só se dê atenção às coisas quando o poder económico quer.
Oh Miguel "bota" aí um comentário sobre o professor de Inglês Técnico que afirmou que o senhor Sócrates nunca fez exame a essa cadeira. (essencial para obter a licenciatura) e que ficou pasmado quando viu uma nota lançada na pauta. Terá tido aulas particulares com o senhor Arouca?
ResponderEliminarAs coisas estarão a mudar? Neste blog independente em que até há uns tempos a imprensa era, quase toda, de referência, em especial quando veiculava o que queria o dono do rato agora é só queixumes. O Sol continua mal por causa do arquitecto, mas os outros caem no desrespeito de não reparar no que interessa e até referirem o que não interessa: o DN por causa do marcelino, o Correio da Manhã por causa do Dâmaso, o Expresso depois da hagiografia também não tem respeitado as circulares do rato, agora o Público do JMF. Bem ficam em paz com o 24 horas, um jornal ao seu nível.
ResponderEliminarEstão enganados.
ResponderEliminarO Público, está a dar uma ajuda aos históricos do PS que querem correr com o engenheiro por causa da OTA.
No PS, desde há muito que é só cabalas e esta é mais uma.
Cabala do Público, do Diário de Notícias, do Sol, do Expresso, do Correio da Manhã.
Malditas cabalas que destroem em pouco tempo o que tanto custou a ganhar.
Se assim é, há que esclarecer esta "estória" dos bufos e do percurso académico do "nosso primeiro" e pedir contas a todas as entidades envolvidas. O País está expectante e aos tremeliques.
ResponderEliminarLisboa, 22 Mar (Lusa) - O PSD exigiu hoje mais esclarecimentos ao gabinete do primeiro-ministro sobre a investigação do jornal Público, que aponta falhas na licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente. "O PSD considera que a reportagem e investigação jornalística merece ser cabalmente esclarecida", defendeu o vice-presidente da bancada Pedro Duarte, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
ResponderEliminarO deputado social-democrata criticou sobretudo a nota do primeiro-ministro, incluída na reportagem, considerando-a "inaceitável".
Na nota, José Sócrates considera "lamentável que se utilize a situação actual da Universidade Independente para se atingirem os seus antigos alunos" e "lastimável que o jornal Público se disponha a dar expressão e publicidade a este tipo de insinuações".
"A posição do primeiro-ministro não deve ser tentar silenciar uma investigação jornalística. Compete ao gabinete do primeiro-ministro esclarecer cabalmente esta situação", frisou Pedro Duarte.
O PSD considerou "totalmente legítima" a investigação jornalística feita por este diário, sublinhando que "é baseada em factos sobre a esfera pública de alguém que exerce o cargo de primeiro-ministro".
Questionado se o PSD admite fazer alguma diligência sobre este caso, Pedro Duarte disse que os sociais-democratas irão "aguardar pelos esclarecimentos".
"Não queremos acreditar que o gabinete do primeiro-ministro não vá prestar os esclarecimentos devidos", disse.
O que sucedeu hoje com este caso de José Sócrates é uso repetido nas nossas empresas. Hoje contrata-se, sem nenhum documento a certificar a habilitação. Não proteger a autenticidade das graduações, constitui mais um desfavor que o mudo do trabalho presta às Universidades. E se até um dos maiores representantes da nação, pode retirar vantagens dessa circunstância ( e não estou a dizer que o faça ), quantos não tirarão.
ResponderEliminarEnquanto a GLQL saliva...o JPP, coroado de hera, invoca Baco.
ResponderEliminarCompletamente orgiástico com o JMF transformado em serpente...
O Público entendeu estudar o dossier da licenciatura do 1º ministro (não foi do Eng. Sócrates pois a deste já poderia ter sido investigada há muito tempo).
ResponderEliminarHá pois a intenção de “entalar” o 1º ministro.
Que assim o é prova-o a circunstância de publicar a existência de documentação insuficientemente elaborada o que apenas revela menos empenho por parte dos serviços administrativos da UI (não me admira minimamente porque sei, por experiência pessoal, a pouca importância que hoje é atribuída aos registos de uma forma geral).
Um jornal sério não pode publicar imprecisões deste tipo sabendo dos danos que pode causar à pessoa visada.
Desde logo a esta devia ter dado conta das dúvidas suscitadas pelos elementos colhidos e publicar os esclarecimentos que recebesse ou mesmo matar a “notícia” se o esclarecimento eliminasse as “preocupações” do jornalista.
Isto não foi feito e por isso isto é mau jornalismo. Mas, o que levará o Público a vir a público desta forma atabalhoada?
Não quero ir pelo caminho de justificar esta emboscada com o ressentimento, publicamente expresso, do “patrão Belmiro” relativamente ao que entende ter sido posição do governo na OPA. Mas tem que haver uma razão para este súbito interesse que na blogosfera vinha fazendo caminho.
Cabe ao director do Público esclarecer o seu público deste “assassínio” do cidadão José Sócrates, actual 1º Ministro.
Por fim três alertas “às lavadeiras alvoroçadas”:
1º Não conheço pessoalmente o cidadão José Sócrates mas já aprendi, com a vida, que em aspectos de defesa do bom nome não se vai a terreiro só quando o mal nos bate à porta.
2º Já não estou em idade de "emprenhar" e muito menos "de ouvido".
3º Julgam o cidadão José Sócrates estúpido ao ponto de “andar sempre a actuar no limite” tendo telhados de vidro tão frágil?!
SOCRATES É O MEU HEROI E DA MAIORIA DOS PORTUGUESES, POR MUITA MERDA QUE VOMITEM POR ESSAS CLUACAS IMUNDAS. TENHAM TINO SEUS PAQUIDERMES DE 4 PATAS, QUE COMEM A MERDA QUE CAGAM.CHAFURDEM, CONTINUEM CHEFURDEM,SEUS MEDIOCRES LARANJAS, A VERDADE E A HONESTIDADE SAÍRA VENCEDORA.
ResponderEliminarSOCRATES É O MEU HEROI E DA MAIORIA DOS PORTUGUESES, POR MUITA MERDA QUE VOMITEM POR ESSAS CLUACAS IMUNDAS. TENHAM TINO SEUS PAQUIDERMES DE 4 PATAS, QUE COMEM A MERDA QUE CAGAM.CHAFURDEM, CONTINUEM CHEFURDEM,SEUS MEDIOCRES LARANJAS, A VERDADE E A HONESTIDADE SAÍRA VENCEDORA.
ResponderEliminarSOCRATES É O MEU HEROI E DA MAIORIA DOS PORTUGUESES, POR MUITA MERDA QUE VOMITEM POR ESSAS CLUACAS IMUNDAS. TENHAM TINO SEUS PAQUIDERMES DE 4 PATAS, QUE COMEM A MERDA QUE CAGAM.CHAFURDEM, CONTINUEM CHEFURDEM,SEUS MEDIOCRES LARANJAS, A VERDADE E A HONESTIDADE SAÍRA VENCEDORA.
ResponderEliminarJosé Sócrates Carvalho Pinto de Sousa (Vilar de Maçada, 6 de Setembro de 1957) é um político português e actual Primeiro-Ministro de Portugal.
ResponderEliminarNascido no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, mas intimamente ligado à cidade da Covilhã por razões políticas e familiares, José Sócrates é divorciado e pai de dois filhos.
Eleito em Setembro de 2004 secretário-geral do Partido Socialista é, desde 12 de Março de 2005, primeiro-ministro de Portugal.
José Sócrates é bacharel em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (1978), e completou a licenciatura na Universidade Independente em Lisboa (1996). É também pós-graduado em Engenharia Sanitária, pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. A sua carreira política iniciou-se logo após a Revolução dos Cravos, como membro da JSD da Covilhã, de onde saiu logo no ano seguinte.
Já no PS, onde se filiou em 1981, tornou-se presidente da concelhia do PS da Covilhã e presidente da Federação Distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou entre 1986 e 1995. Em 1987 foi eleito deputado pela primeira vez, pelo distrito de Castelo Branco. A sua personalidade chamou a atenção dos líderes do partido e passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista em 1991.
Em 1995 tornou-se membro do Governo de António Guterres, ocupando o cargo de secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro, com as tutelas da toxicodependência, juventude e desporto. Foi nesta capacidade que se tornou um dos impulsionadores da realização do EURO 2004 em Portugal.
Em Outubro de 1999 tornou-se ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no segundo Governo de António Guterres, cargo que ocupou até à demissão do Governo em Abril de 2002. Enquanto ministro teve a seu cargo diversas polémicas, como a questão da co-incineração de resíduos tóxicos. Com a vitória do PSD nas eleições legislativas, Sócrates regressou à Assembleia da República como deputado de oposição e foi comentador político na RTP. Depois da demissão de Ferro Rodrigues em 2004, Sócrates venceu as eleições para a liderança do PS por larga maioria, derrotando Manuel Alegre e João Soares.
José Sócrates liderou o PS nas eleições legislativas de 2005 e foi cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganha as eleições com maioria absoluta. Tornou-se primeiro-ministro de Portugal a 12 de Março de 2005[1].
Conseguimos!
ResponderEliminar1. Conseguimos. Conseguimos. A partir de hoje há, em Portugal, uma nova maioria e uma nova esperança. Hoje o PS teve uma vitória verdadeiramente histórica. Nunca o P.S. tinha alcançado a maioria absoluta de mandatos na Assembleia da República. Hoje, Temos uma maioria para governar Portugal.
2. É bom que não haja dúvidas: o facto de tantos portugueses terem votado nestas eleições e a dimensão da vitória que quiseram dar ao P.S. só pode ter uma leitura – esta maioria não é apenas uma maioria de protesto é uma maioria para construir um projecto novo. Esta não é uma maioria de rejeição. Esta é uma maioria de afirmação de uma alternativa, de uma ambição e de uma vontade de mudança em Portugal.
3. Com esta vitória cai um velho mito da política portuguesa. O mito de que só a direita podia ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Ou, dito de outra forma, que era irrealista o P.S. sozinho ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Eu nunca me resignei a esta ideia. Desde o primeiro momento acreditei que essa maioria era possível e mais do que possível, era desejável. Desde o primeiro momento que me bati por ela. Sabendo que era difícil, sabendo que teria contra ela todas as forças políticas. Mas a maioria absoluta aí está. Aquilo que a muitos parecia impossível tornou-se hoje uma realidade para os próximos 4 anos.
4. Nestas eleições, como em todas, há vencedores mas também há vencidos. Venceu o P.S.. Mas também venceu a democracia. Se há lição a tirar destas eleições é que o povo português rejeitou claramente as campanhas políticas pela negativa; as campanhas baseadas em ataques pessoais, em insultos e baseada na falta de respeito pelos adversários políticos. Espero que todos tenham aprendido a lição; e espero que a tenham aprendido a bem da nossa democracia e a bem de Portugal.
5. Mas quero, agora, dirigir-me a todos os portugueses. Para agradecer a confiança que depositaram no Partido Socialista e para lhes dizer que encaro esta vitória eleitoral sem nenhum triunfalismo e sem nenhuma arrogância. Pelo contrário encaro-a com humildade e com sentido da responsabilidade. Para o P.S. esta maioria absoluta significa mais exigência e mais motivação. É por isso que nesta noite de festa para o P.S. eu quero dizer aos Portugueses como vejo esta vitória.
• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço dos portugueses, ao serviço de todos os portugueses. Em democracia há vencidos e vencedores mas não há excluídos. O P.S. não governará contra ninguém. Mas governará por todos e para todos como é o seu dever. O P.S. conta com todos os Portugueses para vencer os desafios de Portugal.
• O meu desejo é que esta vitória sirva para restaurar a confiança. A confiança na nossa economia, a confiança nas nossas instituições, a confiança nos portugueses, a confiança no futuro de Portugal. Já é tempo de vencermos o pessimismo a descrença e a desilusão. Os novos tempos são tempos de esperança.
• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da modernização do país. Um país que vejo com mais crescimento económico, com mais inovação, com mais investimento, com mais qualificação, com mais oportunidades. Essa é a chave do sucesso. Essa é a exigência do futuro.
• O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza.
• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da afirmação de Portugal como país empenhado na construção do projecto europeu e empenhado numa cooperação internacional com os olhos postos nos objectivos da paz, da justiça, e do desenvolvimento.
Nestes momentos, as palavras ficam sempre aquém da emoção e da gratidão que é devida. Ainda assim quero dirigir uma palavra de especial agradecimento em primeiro lugar ao meu Partido – ao PS. Atravessámos momentos difíceis para aqui chegar. Mas o P.S. esteve sempre à altura dessas dificuldades.
O PS apresentou-se nestas eleições unido, corajoso e determinado com todos – militantes e dirigentes – a darem o melhor de si próprios. Foi uma honra liderar o P.S. nesta campanha.
E deixo também uma palavra especial à JS que deu a alegria e o entusiasmo que marcaram a campanha do P.S. nas ruas de Portugal. Quem tem os jovens do seu lado, tem também o futuro consigo. E não esqueço que foram os jovens os primeiros a clamar: o P.S. está em luta pela maioria absoluta. Essa luta, está ganha.
• Agradeço também e muito especialmente a todos os independentes que, no âmbito do movimento Novas Fronteiras, colaboraram com o P.S. na elaboração da nossa proposta política e nas acções da nossa campanha eleitoral.
• E a todos quero reafirmar que o movimento Novas Fronteiras não acabou com esta vitória eleitoral. Pelo contrário, esse movimento vai continuar porque a abertura que ele representou é a abertura com que o P.S. quer governar Portugal.
• Quero também dirigir uma palavra de saudação a todos os dirigentes dos outros partidos que participaram nesta disputa eleitoral. Tivemos uma longa, dura e às vezes amarga campanha eleitoral. Mas sem ressentimentos quero deixar a todos uma calorosa saudação democrática. O País conta com todos: Governo e oposição – todos são necessários à democracia.
• Não é a maioria absoluta que levará o P.S. a dar menos atenção às oposições ou ao Parlamento. Pelo contrário, a maioria absoluta exige-nos – estarmos bem conscientes disso – um respeito e uma atenção acrescida pelas opiniões de todos.
• Eu sei, e sempre o disse, que Portugal enfrenta sérios problemas. Mas também sei que é nos momentos difíceis que os portugueses dão o melhor de si próprios.
Aqui estou, também, para dizer aos portugueses que à confiança que em mim depositaram responderei dando o melhor de mim próprio.
Sei que se nos mantivermos firmes e determinados num objectivo de progresso e de desenvolvimento não falharemos. Não falharemos. Eu estou aqui porque acredito em Portugal e porque acredito nos portugueses.
José Sócrates
Serei tudo o que disserem
ResponderEliminarpor inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
HOMEM POLITICO castrado não!
Caro Miguel:
ResponderEliminarFico muito conte por conseguir falar deste assunto - até eu fiquei admirado como, para além de alguns reputados Blogues, o Público se atrevesse a falar destas engenharias...
Também fiquei admirado que o engenheiro se tenha esquecido de fazer o Inglês Técnico e o Miguel de se referir a este aspecto - um homem que fala tão bem a língua de Shakespeare e que tem tanto jeito para a parte da oralidade - parece impossível...
Mas, já agora, sugiro que retire o disse quando escreveu "Portugal tem perdido muito por causa de bufos profissionais e de inventores de estórias" - quem cospe contra o vento... Lembre-se de qualquer político, cão como nós, ou do sobrinho secretário - isto para dar só dois exemplos (se pusesse mais corria o risco de escrever a noite toda...).
"Lembre-se leitor, de que a Nova Ordem Mundial adora o socialismo, não porque Rockefeller e Cia. sejam socialistas, mas sim porque, sob um MONOPÓLIO socialista, o controlarão a si e a todos os outros. O socialismo significa também a partilha de bens entre todos. Ora o que o leitor tem de compreender é que os Rockefeller não estão a planear partilhar os bens deles consigo, mas sim os seus bens com eles!"
ResponderEliminarDaniel Estulin "Clube de Bilderberg...", ed. 2005 do Círculo de Leitores, p. 111
É muito raro olhar para José Sócrates. Por várias razões: a primeira, porque me é uma figura repugnante, e me faz sempre lembrar, com aquela batata na ponta do nariz -- que os anos irremediavelmente vão acentuando -- o Sr. Américo, merceeiro da minha avó, que deus tenha; a segunda, porque detesto carácteres duvidosos: mudo de canal quando aparece Sócrates com a mesma rapidez com que mudo, quando desponta Hermann; a terceira, por solidariedade nacional: sinto que o surgir daquela figuras nas televisões é uma afronta e um insulto a 10 000 000 de pessoas, que, com todos os defeitos que possam ter, ao contrário do "Eng.", ainda são ser humanos e meus concidadãos; a quarta é mais de carácter histórico: Salazar, uma coisa turva, que preparou o pântano dos tempos presentes, era conhecido pelo "Zé das Botas", o que muito me faz lembrar Sócrates -- a "Miss Showers", para os amigos -- porque, parece, dizem, consta, só se veste de Armani.
ResponderEliminarDos relances que tenho do Fantoche, só me lembro de um cinzento deslavado, sempre igual.
Suponho que, assim como Salazar só tinha um par de botas, a Miss Showers só deva ter um Fato Armani.
Alguns órgãos de Comunicação Social, na esteira do não-largo-o-osso do "Portugal Profundo" adoptaram a única táctica possível de adoptar com criaturas minadas pelo seu próprio narcisismo, e submersas na vaidade pessoal: apontar-lhes as muitas nódoas mal encobertas, e transformá-las na montra do seu carácter, ou seja, disparar-lhes, sistematicamente, sobre a Soberba. O António, e agora o "Crime" resolveram chapar aquilo que toda a gente já sabia: o "Engenheiro" não é "Engenheiro", mas um mero bacharel de curso sacado a ferros, numa instituição mais do que duvidosa.
Parece que Santana Lopes foi recentemente convidado para lá dar aulas. Eu adorava ter aulas com Santana Lopes, assim como adoraria ter sido discípulo da Vice-Reitora da Lusófona, Clara Pinto Correia, a Madame Curie portuguesa, mas adiante, não se pode ter tudo, como não se pode, hoje em dia, ser Engenheiro, sem uma validação da Ordem.
O vício de forma começa com o facto de que Sócrates nunca quis ser Engenheiro, quis sim, porque a vaidade mínima assim o obrigava, a ter um canudo, por acaso, nessa área técnica, e conseguiu-o, de qualquer forma, como podem, e devem, ler, no "Portugal Profundo".
O facto, é, portanto, em si, irrelevante, porque não é o dar ou retirar-lhe o grau académico que lhe aumenta ou diminui a menoridade do carácter: trata-se de um indivíduo ambicioso, caprichoso, capaz de tudo, com uma moralidade duvidosa, uma personalidade turva, colérica e vingativa, cobarde, por natureza, incapaz de estruturar um discurso, para além dos vernizes importados de Bilderberg, do "Lobby" do Ministério da Casa Pia, e que acredita piamenta na sua robótica figura.
Ora, a sua figura é uma mera caricatura do Sr. Américo, merceeiro da minha avó, acrescido do ridículo de estar sempre enfiado no seu fato... Armani.
Sinceramente, não sei o que seja um fato Armani... Sim, quer dizer, eu até sei, eu também passo bastante pela Av. da Liberdade, e por Milão, e pela esquina da Rue de Rennes, em Paris, mas só me lembro de que o meu fato último Armani foi parar direitinho às mãos da minha empregada, por falta de uso e de contexto: modéstia à parte, as figuras que se fazem naturalmente notar, não precisam de se enfiar em fatos Armani; usam, sim, o seu trajar próprio, construído de peças que são uma projecção externa da sua estrutura interior. Como Miss Showers carece de estrutura interior, é natural que cuide do seu verniz exterior, e, como estamos em terra de cegos, o fato repetido chega para fazer correr a fama de um vestir requintado.
No fundo, a "moça" precisava de um Assessor de Carácter, que lhe ensinasse que a prisão das marcas caras é tão degradante e de tão baixo nível como as incursões dos seus Cães de Fila pelas desgraçados da Feira do Relógio, mas vá-se lá encontrar um assessor que lhe diga isso...
Lembre-se leitor, de que a Nova Ordem Mundial adora o socialismo, não porque Rockefeller e Cia. sejam socialistas, mas sim porque, sob um MONOPÓLIO socialista, o controlarão a si e a todos os outros. O socialismo significa também a partilha de bens entre todos. Ora o que o leitor tem de compreender é que os Rockefeller não estão a planear partilhar os bens deles consigo, mas sim os seus bens com eles!"
ResponderEliminarDaniel Estulin "Clube de Bilderberg...", ed. 2005 do Círculo de Leitores, p. 111
Ao ler o post, percebo os que afirmam que o CC e a verdadeira central de comunicação ao serviço do Governo.
ResponderEliminarFernando Camarinhas
Ola!
ResponderEliminarParabens!
Gostariamos muito que escrevesse em nosso portal www.zigbr.com sobre qualquer assunto escolha o assunto obrigado
ficaremos muito felises com sua participação
É uma vergonha!
ResponderEliminarPaís de m...!
Investigue-se... Claro!
Vai de vento em popa, este sabujo do Sô Dótor Ingenhero Pinto de Sousa.
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