“Quando acabei o meu curso, a secretaria descobriu que, afinal, ainda me faltava fazer dez cadeiras. Dez, digo bem!
A coisa era tão disparatada, que nem sequer o esquema de precedências tinha sido respeitado. Por exemplo, a secretaria reconhecia que eu fizera Economia II, mas não Economia I.
Caso a caso, tive que provar que a escola estava errada e que eu estava certo. Não foi fácil, visto que, inclusive, um professor já morrera.
No fim, ficaram dois casos por resolver: o primeiro, por manifesta má vontade do professor, apesar de ele admitir lembrar-se que eu tinha feito exame e passado; o segundo, porque o docente se tornara governante e, nessas circunstâncias, era mais difícil falar com ele do que com o Papa.
Mandei-os passear. Nessa altura já trabalhava, e a licenciatura não era decisiva para poder ganhar a vida.
Anos depois, a instâncias da família, lá fui pela segunda vez acabar o curso. As duas cadeiras haviam-se transformado em três devido a alterações curriculares. Despachei o assunto em três meses.
Durante mais de vinte anos acontecia-me acordar a meio da noite a sonhar que me telefonavam da secretaria do velho ISCEF para me dizerem que, afinal, tinham chegado à conclusão de que ainda me faltava mais uma cadeira para concluir a licenciatura.
Um amigo a quem reportei o facto confessou-me ter recorrentemente o mesmo pesadelo. Fiquei a saber que casos semelhantes tinham ocorrido com vários outros alunos da mesma escola.
Não faço a mínima ideia se houve ou não alguma irregularidade com a licenciatura de José Sócrates. Não conheço nenhum dos envolvidos.
A única coisa que posso afirmar por experiência própria é que, infelizmente, a desorganização grassa em muitas universidades públicas e privadas. É verdade que passou muito tempo desde a minha absurda história, mas não creio que tenha havido grandes melhorias. Tanto quanto me parece, a única coisa que a investigação do Público prova é isso mesmo.
Mas, então, se o Público não apurou nada de substancial, por que é que publicou a peça? Não foi bonito.”
"Lembre-se leitor, de que a Nova Ordem Mundial adora o socialismo, não porque Rockefeller e Cia. sejam socialistas, mas sim porque, sob um MONOPÓLIO socialista, o controlarão a si e a todos os outros. O socialismo significa também a partilha de bens entre todos. Ora o que o leitor tem de compreender é que os Rockefeller não estão a planear partilhar os bens deles consigo, mas sim os seus bens com eles!"
ResponderEliminarDaniel Estulin "Clube de Bilderberg...", ed. 2005 do Círculo de Leitores, p. 111
É de fazer chorar as pedras da calçada.
ResponderEliminarComo se branqueia o comportamento de um vigarista como uma história da carochinha.
LINDOOO!!!
com uma história
ResponderEliminarNão conheço o caso concreto, mas na Faculdade de Direito de Lisboa passava-se exactamente a mesma coisa. Ou seja, aconteceu com vários colegas que verificaram que as notas não sido lançadas e alguns tiveram que andar a falar com professores para que tal acontecesse. Perguntem ao Prof. Marcelo se isto não é verdade??? E não sucedeu nos anos do PREC, altura em o Dr.Furão o Santana e outros tiravam cadeiras por votação de braço no ar. Pelo que não me surpreende que na Independente alguns papeis estejam mal arquivados...
ResponderEliminarCurioso é alguns imbecis e medíocres porem em causa a capacidade o Sócrates em concluir um curso para mais na Universidade Independente. Devem ser os mesmo que chegaram a afirmar que o Guterres não sabia fazer contas, por se ter enganado num cálculo apressado. O Guterres, segundo me confirmou, pessoalmente o seu professor de Matemática no Técnico, era aluno de 19.
Quantos dos críticos alguma vez tiveram 19 a qualquer coisa e certamente, não a matemática.
Palavras para quê!! À falta de argumentos utiliza-se a táctica de enxovalhamento público. Mostra bem o país de medíocres e lambe botas que o Portugal Salazarento ainda é.
A Bem da Nação
O Advogado do Diabo
PS. Suponho que alguns dos POSTs provêm de ex-colegas de faculdade que estão no MP, e já se esqueceram de me pedir a folha para copiar os testes. Alguns de Processo Penal...
Belo choradinho - eu até conheço uma Faculdade de Direito em que apenas era necessário dar umas prendas ao Bedel para ir fazendo as cadeiritas (o que neste caso, nem foi preciso...).
ResponderEliminara recompensa já vem a caminho!
ResponderEliminarquando não tiverem nada a perder por falar, muitas outras coisas se irão descobrir.
mas estamos em portugal e tudo continuará na mesma.
enfim, em último caso, sempre se dirá "coitado do sócrates, já viste o que lhe fizeram! coitado!
tudo normal!
Já agora ver também este, do Eduardo Pitta: To be or not to be
ResponderEliminar"Mas, então, se o Público não apurou nada de substancial, por que é que publicou a peça? Não foi bonito."
ResponderEliminarEu diria mesmo mais, isto pode afectar a saúde de muitos portugueses...
"Mas, então, se o Público não apurou nada de substancial, por que é que publicou a peça? Não foi bonito."
ResponderEliminarÉ mandá-la já p'ró Maneta...como o Sócrates fez ao Inglês Técnico - mesmo com oral e tudo...
Haja vergonha!
ResponderEliminarA polícia prende e manda para julgamento que conduzir um carro sem carta.
A ser assim não tem esse direito, é?
Digamos que o nessencial é que a acção seja avalaida pelos resultados que consegue. Quem Publico(u)? De quem é? Arremesso político? Está bom de ver...
ResponderEliminarZé do Norte