Desmentindo Saldanha Sanches, o Prof. Marcelo afirma que é falso que tenha dito que votaria a favor nas provas de agregação do fiscalista, segundo noticia o Expresso Online. Marcelo acrescenta a seguinte pérola: “Já viu o que seria dizer a um aluno do primeiro ano: tu és genial, vais passar. Tu és uma besta, vais chumbar.”
Quem terá mentindo? Marcelo tem um grande currículo, que fala por si. Desde os toques de campainha furtivos para maçar o Padre Melícias até à Vichyssoise com que apimentou a história de um falso encontro no Palácio de Belém, o professor/comentador já experimentou tudo. A presunção de inocência tem as costas largas, mas há limites. Em caso de dúvida, de palavra contra palavra, quem terá mentido? Acho que não é difícil de adivinhar…
Mas a declaração de Marcelo ao Expresso Online revela mais sobre o professor/comentador. Marcelo divide o mundo em génios e bestas. No primeiro grupo, incluiu-se a si próprio e a mais uns quantos que gostam de jogar ténis em Cascais e fingem ler uns livrecos. Os restantes são bestas, claro está.
Marcelo acha que não poderia chamar besta a um aluno do 1.º ano por ser cedo de mais. Andasse ele a acabar a licenciatura ou a frequentar o mestrado do programa de Bolonha e outro galo cantaria. Aí sim, o aluno mereceria o epíteto de besta do grande pedagogo que diz umas tretas sobre-tudo-e-nada nas noites de Domingo.
Console-se, portanto, Saldanha Sanches: antes das provas, Marcelo não poderia achar nada da sua agregação. Acho que é verdade, até porque sei, como todos os que conhecem um pouco do seu trajecto, que Marcelo nada lê senão os índices. Depois da prova, Marcelo já se deve ter sentido tentado a votar de acordo com as conveniências e no superior interesse da intriguice política. Nisto, manifestou uma grande virtude: é coerente.
Boa tarde,
ResponderEliminarAo que já ouvi de fonte segura ( um ex-colega do comentador ) o Prof. marcelo já na instrução primária fazia queixinhas á professora dos meninos e seue colegas que copiavam.
6-3, não foi?
ResponderEliminarporque será?
quem arguiu?
houve orientador?
António,
ResponderEliminarO prof. Marcelo já na primária estava muito à frente...
Conseguiu antever o futuro: incentivo à bufaria, delacções na DREN, site de denúncias anónimas com o alto patrocínio do Ministério da Educação...
Vocês tem é inveja...
O prof. é "medium"...
Médium?
ResponderEliminarE eu que pensava que aos domingos tinhamos ali o astrólogo.
E a leitura dos livros é mais um fenómeno paranormal. Ele fecha os olhos, põe as mãos e zás... já está.
ResponderEliminarE a partenaire? Ele olha-a, fixamente, mexe as mãos e... fica hipnotizada - hirta e firme não consegue dar uma para a caixa.
ResponderEliminarÉ o toque de Midas. É cá com cada nota - o Mendes vira sempre ouro. Qualquer balde de m... fica a reluzir até se desfazer o encanto.
ResponderEliminarHirto e firme? Isso não é bem com ele... é mais com o Alexandrino.
ResponderEliminarE você, comprava-lhe um automóvel em 2.ª mão?
ResponderEliminarAo
ResponderEliminar..."E você, comprava-lhe um automóvel em 2.ª mão?"
Não, propunha-lhe sociedade no "stand"...
Decididamente...
O prof. é que vos topa...
Com sorte o Prof ainda aplica o toque de Midas no nosso oftalmologista.
ResponderEliminarQuerem lá ver que o oftalmologista também é "médium", tal como a "estrela cadente"?
ResponderEliminarOh Midas,
ResponderEliminarpor mais que te esforces não consegues que o oftalmologista passe de um balde de m... Vai ver os outros comentários dele e logo verás de que massa é feito.
Oh "um espectador",
ResponderEliminar..."por mais que te esforces não consegues que o oftalmologista passe de um balde de m... Vai ver os outros comentários dele e logo verás de que massa é feito."
..."É o toque de Midas. É cá com cada nota - o Mendes vira sempre ouro. Qualquer balde de m... fica a reluzir até se desfazer o encanto."
Este sua forma de se expressar é pouco dignificante para si, para o blog e para as ideias que advoga...
Aliás, pela análise estatística da frequência com que utiliza determinado termo escatológico, deduzo que está muito familiarizado com o dito cujo.
Por favor eleve o nível, pois nestas circunstâncias não lhe será possível granjear credibilidade.
O que significa que o Martelo e o Abrantes têm de comum o essencial: o maniqueísmo.
ResponderEliminarQuem pensa como eles é o maior.
Quem discorda é uma merda.
Só não é pedófilo porque isso é o que está a dar para os xuxas.
Ó Abrantes:
ResponderEliminarNão tens vergonha de defender este governo xuxa que rouba aos pobres e remediados para dar aos rico?
Que aprendeu na escola de Macau a venerar a pataca e a beijar o cú aos poderosos?
Que privatiza o que dá lucro no Estado e mantém no Estado o que a classe média tem de suportar com os impostos que paga?
Tu terás algum pingo de consciência por detrás dessa retórica oca?
dar aos ricos?
ResponderEliminarO oftalmologista escondeu o olho. Agora é anónimo.
ResponderEliminarNo selectíssimo e reservadíssimo blog "Sine Die" publicou o Senhor Dr. José Mouraz o seguinte post:
ResponderEliminar"AS INVISÍVEIS MANHAS DA DECISÃO
A propósito da decisão proferida nas provas de agregação do Prof. Saldanha Sanches não resisto a apelar à leitura do artigo do Prof. JJ Gomes Canotilho na JULGAR n.º1,(...)sobre 'As invisíveis manhas da decisão nos tribunais académicos'. 'A invisibilidade é total quando se chega à fase da fundamentação. Em grande número de casos de júris académicos primeiro decide-se e depois adapta-se a fundamentação à decisão'. Absolutamente oportuno." (fim de citação)
Absolutamente oportuno, de facto. O pior é que isso não acontece só nos tribunais académicos; na maior parte dos tribunais judiciais passa-se exactamente a mesma coisa: primeiro tomam a decisão que aparece no fim do aresto; e depois arranjam uma "fundamentação" que justifique essa decisão! Nos processos cíveis, chega-se mesmo à aberração de começar por decidir se deve ganhar o Autor ou o Réu; e depois é que se responde aos quesitos de modo a arranjar uma matéria de facto que justifique a decisão de direito!
Oh sempre atento,
ResponderEliminarO oftalmologista não escondeu o que quer que seja e não muda de nick nem utiliza outros.
Ó oftalmologista,
ResponderEliminarJá toda a gente topou qual é o teu nick.
Hoje, domingo, é dia de astrólogo na tv.
ResponderEliminar6-3!
ResponderEliminare não vale a pena tentar desviar as atenções!
licenciatura é uma coisa, provas de agregação é muito diferente!
Estás de parabéns Abrantes, os gajos do Mendes/Público já destacaram um comentador de serviço para te encherem a caixa de comentários.
ResponderEliminarBom, não sou funcionário público mas tenho muitos à minha volta, e
ResponderEliminardesde puto que cresci no meio deles. Por isso, vou também meter o
bedelho.
É público e notório que existem MUITOS funcionários públicos que não
fazem nenhum e outros que, mesmo fazendo alguma coisa, são
manifestamente incompetentes. E, é também certo, raramente ou nunca
lhes acontece alguma coisa.
Porém, isso é culpa deles, funcionários? Ou não será de um Estado que,
desde sempre, assim o permite?
Mais, quem tem um MÍNIMO de conhecimento do funcionalismo público
também sabe que existem alguns funcionários que fazem por si e pelos
outros - exactamente graças a estes é que o Estado ainda existe.
Pergunto: é justo que estes, os bons, comam pela mesma medida dos maus?
É ÓBVIO que é imprescindível começar a diferenciar os bons dos maus.
Mas pergunto, de novo: NÃO SERÁ QUE É POR AÍ QUE SE DEVE COMEÇAR? Ou é
justo que se comece por pôr todos no mesmo saco, retirando-lhes
direitos que adquiriram quando ingressaram na função?
Depois, há tudo aquilo que o povo desconhece: por exemplo, sabiam que
os funcionários judiciais podem passar ANOS - repito, ANOS - a mais de
300 Km de casa? Tenho vários destes no meu tribunal. E não me esqueço
da funcionária que tive em Benavente, que saía de casa (em LEIRIA) às
6h00 da manhã para vir de TRANSPORTES para o tribunal, onde chegava
DUAS HORAS DEPOIS. Trabalhava que nem uma moura e, às 20h00, voltava
para casa. Onde chegava pelas 22h00. Em regra, por essa altura já os
filhos dela (com 1 e 3 anos) estavam deitados. Ela aproveitava então
para, no PC dela, fazer actas...
E agora? Agora come com menos reforma, menos direitos, congelamentos...
E, pelos vistos, parece não ter direito a protestar. Porquê? Porque
parece que há outros que não fazem nenhum...
Justo? Não creio.
Por fim: é justo que os problemas financeiros do Pais sejam pagos à
custa dos funcionários públicos? Só por má fé se pode dizer que sim.
E, no entanto, é o que está actualmente a acontecer...
Poupa-se nos aeroportos? Nos TGV's? Nos estádios de futebol para a
Palestina? Nas reformas dos políticos? Não. Poupa-se nos salários dos
FP's, nas suas reformas.
E resulta? CLARO QUE SIM! AFINAL, OS FP'S SÃO A MINORIA ODIADA DE
TODOS OS DEMAIS PORTUGUESES. Tudo o que seja bater neles, é sucesso
político garantido.
Nos entretantos, fazem-se aeroportos, TGV's, estádios na Palestina,
gastam-se milhões em Timor, etc., etc., etc. e o povo... cantando e
rindo.
Agora, aparecem os FP's a querer fazer greve.
Então digo isto:
no meio de toda esta merda,
parece que só mesmo os FP's é que ainda estão vivos.
De resto,
o povo português morreu há muito .