terça-feira, julho 10, 2007

Aos jornalistas do Público




José Vítor Malheiros no Público de hoje: “Que se exija uma lealdade aos chefes que proíbe a crítica política é algo que não merece outra qualificação senão a de fascista”. A questão está mal equacionada, mas não é isso que importa. Serve para poder fazer uma pergunta aos jornalistas do Público:

    Sendo uma figura pública, nunca os jornalistas do Público encontraram, ao longo de todos estes anos, uma situação protagonizada por Belmiro Azevedo que merecesse uma crítica ou, vá lá, um simples reparo?

25 comentários :

  1. Ora aqui está uma boa questão...

    E se o Público e as empresas fazem mal (ou fazem de modo a que não haja críticas ao patrão) os funcionários públicos estão sujeitos à mesma máxima leonina?

    Não te terás enganado no momento histórico em que nos encontramos? É que a II República já acabou, Abrantes.

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  2. Eu só quero dizer uma coisa.

    Ainda bem que existe este blog. Força

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  3. mas o Miguel julga que os jornalistas do Público são malucos ou quê?

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  4. É claro que os funcionários públicos podem fazer críticas políticas, mas não devem andar a colar cartazes e a fazer comícios nos locais de trabalho - nos locais de trabalho é para TRABALHAR.

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  5. Já agora convém que os funcionários não andem para lá aos berros e a chamar filho da puta a torto e a direito.

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  6. E se criássemos umas salas de grito - onde certas pessoas pudessem restabelecer o equilíbrio mental gritando, insultando, dando socos num saco de boxe, etc.
    Até se poderiam colocar umas televisões para eles terem a sensação confortável de um vasto auditório e contratar desocupados que escrevessem sofre o sofrimento deles e canonizassem as suas aberrações.

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  7. Leiam as 1.ªs páginas do Público uma semana antes da Opa e outra depois. tOPA-se logo o jornalismo de referência.

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  8. Tem problemas nos seus negócios? Escreva ao MENDES.

    Garantia de sigilo - os jornalistas deixam passar.

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  9. NEGÓCIOS?
    O MENDES NA OPOSIÇÃO É BOM.
    COMO SERIA NO GOVERNO?

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  10. O primeiro jornalista do Público que se atrevesse sequer a olhar de frente para o Belmiro seguia com uma guia de marcha como acontece com as caixas do Continente findos os contratos a termo certo.

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  11. "É claro que os funcionários públicos podem fazer críticas políticas, mas não devem andar a colar cartazes e a fazer comícios nos locais de trabalho - nos locais de trabalho é para TRABALHAR."

    Está percebido, Miguel. Afinal estamos na II República, o patrão dos funcionáreios públicos é o Sócrates (e não o estado) e o respeitinho é muito bonito.

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  12. "A questão está mal equacionada, mas não é isso que importa."

    É verdade, está mal equacionada - ou é fascismo ou é absolutismo - "L'État c'est mois!"...

    Mais consistência e mais empenho na defesa do democria, Abrantes.

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  13. Ditadura? Mas esta gente pensa que está a falar da Madeira?

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  14. Miguel, lê com atenção a notícia do DE. Lá pelo meio, de forma muito ao de leve, diz-se que Mendes PROTESTOU junto de Granadeiro. Será isto o mail da secretária ou houve mesmo mais: seria um TELEFONEMA?

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  15. O respeitinho é muito bonito.
    A minha política é o trabalho.

    Duas frases que andam sempre juntas. Duas peças essenciais ao fascismo manso do portuga.

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  16. Este Jornalista, acordou tarde mas acordou,coloca o dedo na frida. Com esta autocritica remete o jornaleco panfletario para o seu devido lugar, o de servo e lambe-botas do patrão. O capacho servil desaa estrategia é o jmf. Juntos vão por o jornaleco a vender de borla, porque os compradores estão a fugir aos milhares todos os dias.

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  17. "Sendo uma figura pública, nunca os jornalistas do Público encontraram, ao longo de todos estes anos, uma situação protagonizada por Belmiro Azevedo que merecesse uma crítica ou, vá lá, um simples reparo?

    E, SE NÃO, o MIGUEL CONCORDA COM ISSO...?

    A pergunta é um pau de dois bicos - dá para os dois lados (faz lembrar o PS actual...). Se o Miguel não concorda que se critique as chefias, vive num regime dito democrático e devia emigrar para Cuba ou Correia do Norte. Se concorda, o mesmo princípio deve ser aplicado aos funcionários públicos e chefias, dentro do razoável (desde que a crítica seja honesta, construtiva ou interna e não haja bufarias instituídas).

    Mas não é isso que o actual Presidente do Conselho, o Doutor Salazar, perdão Engenheiro Sócrates, perdão eng. técnico Sócrates anda a fazer e a promover.

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  18. este é um blog de referência. critica-se o patrão!

    querem ver...

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  19. CENSURA

    Os directores de informação e balsemão, receberam ordens do governo para não passarem noticias referentes aos negocios do M. Mendes na FIX.Acreditam?..
    Alguém viu nos telejornais noticias sobre este caso?
    Afinal quem exerce a censura?
    Será o governo? Ou..toda esta camarilha de comentadores pagos,directores de informação, balsemão, Igreja catolica e afins?
    Se não são eles, só se parte da casa civil da presidencia.

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  20. essas corporações já não mandam nada.

    os actores políticos portugueses (muito fracos, por sinal) parecem ser marionetas comandadas por organizações à escala mundial ainda pseudo-secretas.

    o resto anda só a comer migalhas que os outros deixam escapar.

    a maior garantia de estabilidade deste governo é o ainda maior partido da oposição ser liderado por M&M.

    por algum motivo o PR influencia a sua permanência.

    com uma oposição a sério, este governo ainda estava em funções?!

    duvido...

    ai se houvesse 1/2 dúzia de políticos que se preocupassem apenas com os problemas dos portugueses...

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  21. Oeiras, Lisboa, 12 Jul (Lusa) - A Câmara de Oeiras, accionista maioritária da Universidade Atlântica, pediu a uma "entidade externa" para realizar uma auditoria às contas do estabelecimento a partir de dia 20 de Julho, disse hoje à Lusa fonte da autarquia.

    Na edição de hoje, o jornal Correio da Manhã revelava que Marques Mendes corre o risco de ter de pagar os descontos à Segurança Social referentes ao período em que desempenhou funções de presidente da EIA - Ensino, Investigação e Administração, empresa responsável pela gestão da Universidade Atlântica.

    Marques Mendes recebeu em senhas de presença, mas uma acta da EIA, a que a Lusa teve acesso, fixou-lhe "remunerações ilíquidas mensais" de 750 contos (em moeda antiga), para 14 meses, o que, segundo o jornal, leva o Instituto da Segurança Social a admitir avançar com uma investigação para apurar os factos.

    Segundo adiantou hoje à Lusa fonte da Câmara de Oeiras, a "gravidade das mais recentes notícias" levaram a autarquia a avançar com um pedido de auditoria às contas da Universidade a uma "entidade externa", um processo que será iniciado no próximo dia 20 e que "deverá demorar poucos dias".

    A mesma fonte justificou o pedido com o facto de a Câmara possuir 41,31 por cento das acções do estabelecimento de ensino, sendo a sócia maioritária.

    "O presidente [Isaltino Morais] não tenciona reagir por enquanto à notícia. Irá fazê-lo depois da auditoria, se houver necessidade disso", afirmou.


    RYC/ MSP.

    Lusa/fim

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  22. Não consigo entender como...
    ...é que tantos jornalistas, inclusive de esquerda, conseguem apoiar um documento que, entre outras coisas (incluindo uma imaginária "ofensiva contra a liberdade de imprensa"), se opõe às medidas contra a concentração dos média (o que só pode interessar aos tycoons da indústria) e à institucionalização de um mecanismo de autodisciplina profissional para sancionar as mais graves infracções deontológicas (o que só pode interessar ao rebotalho da profissão).
    Ele há coisas estranhas, não há?!
    [Publicado por vital moreira] 12.7.07

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  23. O Vital Moreira acha muita coisa estranha.
    Só não estranha a pirueta que deu na vida: de comunista convicto a neo-liberal convencido.

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  24. O lapso de Vital Moreira, reporta tão só a referir-se: a "jornalistas" de "esquerda".
    Como é de todo evidente os jornalistas a que Vital Moreira se referia são jornalistas maximalistas e detractores das reformas.
    Convem não usar terminologias erradas ou imprecisas!!!

    Acácio Lima

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  25. Acordou a tempo de denunciar o oportunismo. É bem vindo ao mundo real.

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