domingo, julho 01, 2007

“O Público voltou a errar”




Se encontrei estes erros sobre um assunto que conheço, qual a fidedignidade de notícias de assuntos que não domino?”, pergunta, desconsolado, José Paulo Andrade ao Provedor do leitor do Público. Rui Araújo, o provedor, lá vai preenchendo a sua crónica com o já crónico “o leitor tem razão”. Hoje, estava em causa saber quem foi a mulher de D. João III e a data do regresso de Napoleão a Paris: 21 ou 22 de Junho? O provedor há-de, um dia, analisar a actualidade. Quem sabe se na sua derradeira crónica?

12 comentários :

  1. "A escola EB 23 Padre Agostinho Caldas Afonso foi extinta pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) em Abril passado. Fecha as portas em Agosto.

    Na semana passada, o conselho executivo recebeu o aviso de que a escola tinha sido escolhida para receber o "Prémio Iberoamericano de Excelência Educativa 2007"

    http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=402734

    será um erro?
    - do jornal expresso, ter denunciado;

    - da escola que se candidatou;

    - do trabalho desenvolvido que foi bom;

    - ...

    - de quem decidiu fechar a escola, não é, pois não?


    estes erros é que são graves.
    onde é que já se viu deixar aberta a primeira escola pública portuguesa, de acordo com o EXPRESSO, a ser reconhecido o mérito educativo?

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  2. Oh Miguel Abrantes,

    Francamente...

    A quem interessa uma merda de um assunto destes ?

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  3. Sócrates o ditador

    por António Barreto

    «A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser
    interpretada de muitas maneiras. Mas, se as intenções podem ser
    interessantes, os resultados é que contam.
    Entre estes, está o facto de o candidato à autarquia se ter
    afastado do governo e do partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho
    à frente de um e de outro. Único senhor a bordo tem um mestre e uma
    inspiração. Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal,
    mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal.
    A ponto de, com zelo, se exceder: prefere decidir mal, mas
    rapidamente, do que adiar para estudar. Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu
    partido. Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu
    que se pode governar sem políticos.
    Onde estão os políticos socialistas? Aqueles que conhecemos,
    cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
    Uns saneados, outros afastados. Uns reformaram-se da política, outros foram
    encostados. Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão. Uns
    foram viajar, outros ganhar dinheiro. Uns desapareceram sem deixar
    vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
    Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
    Medeiros Ferreira ensina e escreve. Jaime Gama preside sem
    poderes.
    João Cravinho emigrou. Jorge Coelho está a milhas de distância e vai
    dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe. António Vitorino,
    eterno desejado, exerce a sua profissão.


    Almeida Santos justifica tudo. Freitas do Amaral reformou-se.
    Alberto Martins apagou-se. Mário Soares ocupa-se da globalização. Carlos
    César limitou-se definitivamente aos Açores. João Soares espera. Helena
    Roseta foi à sua vida independente. Os grandes autarcas do partido estão
    reduzidos à insignificância. O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola
    sedado. Os sindicalistas quase não existem. O actual pensamento dos
    socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e
    repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice. O
    ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a
    meditação budista. Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o
    sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e
    dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda.


    Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam
    Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião,
    mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de
    essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a
    gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura
    diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros,
    que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o
    primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem
    directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus
    diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão
    menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo
    estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
    O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado.
    Despótico.
    Irritado. Enervado.

    Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam
    previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter
    tudo quanto vive sob controlo.
    Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz
    política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de
    manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação. O verdadeiro Sócrates
    está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto
    Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário
    Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o
    Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em
    privado. O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se
    vive, feito já de medo e apreensão. A austeridade administrativa e
    orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade
    de expressão pode ser onerosa. A imprensa sabe o que tem de pagar para
    aceder à informação.
    As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de
    fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
    Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente
    competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si. Rodeado de
    adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses
    económicos, Sócrates governa. Com uma maioria dócil, uma oposição
    desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa
    eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os
    cargos dirigentes do Estado. Nomeia e saneia a bel-prazer. Há quem diga que
    o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É
    sinal da impotência da oposição.
    De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta
    de carinho dos portugueses pela liberdade.»

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  4. "Há doentes com cancro que aguardam mais de sete meses por uma cirurgia"

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1298250

    mais um erro!

    quem errou?!

    isso não interessa nada...

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  5. Oh anonimo Seg Jul 02, 02:54:00 PM

    E quanto tempo demoravam há 3 anos atrás?

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  6. "E quanto tempo demoravam há 3 anos atrás?" - não foi para isso se se quis mudar? não mudou nada?

    nem eu me atrevia a dizer que o único objectivo deste governo é ser um pouquito melhor que o do santana lopes!

    que ridículo!


    cerimónia de abertura da presidência portuguesa da UE deixa uma centena de convidados fora da sala por terem convidado mais pessoas que os lugares existentes.

    ler por ex. aqui:
    http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=248613&idselect=9&idCanal=9&p=200

    não deve ter sido um erro! os do PS não erram (pouco)!

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  7. Oh Seg Jul 02, 05:38:00 PM

    Adoro ver jornalistas do Público a vestir a camisola. Terá contrato a prazo?

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  8. Se eles até alteram a História e os factos históricos, imaginemos a actualidade.
    Definitivamente um jornal sem credibilidade.

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  9. Estás de parabéns Abrantes, os gajos do Mendes/Público já destacaram um comentador de serviço para te encherem a caixa de comentários.

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  10. "Adoro ver jornalistas do Público a vestir a camisola. Terá contrato a prazo?"

    quem? miguel abrantes


    + erros, digo eu

    "O advogado António Marinho disse hoje à Agência Lusa que a decisão da directora da sub-região de Saúde de Castelo Branco de abrir as cartas endereçadas aos funcionários pode configurar um crime de violação de correspondência."

    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=283769

    (obrigado pelos comentários, mas não sou de ninguém, muito menos do público, que aliás já não compro há algum tempo)

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  11. Tens razão Irineu, o tipo está de serviço.

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  12. Incompatibilidades: TC chumba alargamento da lei a ilhas

    O Tribunal Constitucional (TC) chumbou hoje a lei que estende o regime de incompatibilidades aos deputados regionais dos Açores e da Madeira, em resposta a um pedido de fiscalização do Presidente da República.

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