terça-feira, novembro 27, 2007

Director fora-da-lei




Termina no final do mês o prazo para renovação da carteira profissional de jornalista, sem a qual é ilegal o exercício da profissão — artigo 4.º do Estatuto do Jornalista, aprovado pela Lei n.º 64/2007, de 6 de Novembro. A infracção a este artigo constitui contra-ordenação punível com uma coima de 1000 a 7500 euros, no caso do jornalista, e de 2500 a 15000 euros, no caso da empresa infractora.

Percebe-se a importância da carteira profissional, ao permitir separar, pelo menos formalmente, o exercício da profissão de jornalista de actividades como a publicidade ou o lobbying empresarial.

O site da Comissão da Carteira Profissional do Jornalista divulga uma lista actualizada dos jornalistas que já renovaram a carteira. Não figura o nome do director do Público. O Dr. Fernandes e a Sonae estarão à beira de uma nova (e grosseira) ilegalidade?

Não deixa de ser curioso que um jornal de referência seja dirigido por alguém que não possui a carteira profissional. Talvez isto ajude a explicar no que a folha da Sonaecom se transformou.

6 comentários :

  1. Hum, e o que dizer dos outros 1200 jonralistas que não renovaram a carteira profissional?

    e o que dizer do facto de a Comissão da Carteira, presidida pelo celebre Pedro Mourão estare neste momento em situação ilegal, sem poderes, uma vez que o seu mandato terminou, taxativamente a 15 de Outubro?

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  2. A esquerda que conta no seu melhor a tentar controlar escritos mais inconvenientes...
    qualquer dia a ERC e a CARTEIRA chegam aos blogs para que não erremos no português...ah, ah, ah...

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  3. JMF jornalista ? á á á á á á á....
    deve ser a anedota do ano. Ele que nem é licenciado, mas é um servil do belmiro.

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  4. Também o seu patrão usa o título de engenheiro sem o ser. Estamos quites meu amigo

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  5. o(s) bufozinhos(s) deste blogue mostram serviço. Tudo como dantes, quartel-general em (Miguel) Abrantes.

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  6. A ignorância não serve a ninguém.
    Não é forçoso que o director de um jornal seja jornalista encartado, sabia?
    Por mim, até convém que não seja.

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