“Portugal precisa evoluir de uma economia de mão-de-obra intensiva, de baixos salários e baixas qualificações, para um modelo assente em trabalho mais qualificado e na exportação de um novo tipo de bens. Esta ideia é hoje partilhada por todos. Contudo, quem achar que esta transformação se faz sem custos sociais e com ganhos no emprego no imediato está equivocado. O problema é que o tempo político de avaliação das políticas não se compadece com o tempo que demoram de facto as mudanças estruturais. O Governo, ao ler a flutuação mensal dos dados do desemprego, quando esta lhe é favorável, como sintoma do sucesso de um processo – como o “choque tecnológico” – que só pode produzir efeitos no médio prazo, está, por isso, a envolver-se num jogo de avaliação em que acabará por ser vítima do seu próprio discurso. Os números que agora surgiram sobre o desemprego dos licenciados são disso exemplo. Mas, são também números que merecem uma leitura mais fina.”
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Os jovens que continuam a persistir em tirar licenciaturas que o mercado laboral não obsorve, nas areas das humanidades, como historia, filosofia, psicologia, etç, etç., estão a tirar um passaporte para lado nenhum.Só se podem culpar a eles proprios e não vir acusar o poder politico por não ter trabalho. Eles não veem que o mercado quer tecnicos em varias areas e só esses terão futuro.Alias esta é a via dos maus estudantes, não dominam a matematisa, geometria, o portugues e depois viram-se para o mais fácil.Á que responsabiliza-los pelo tempo que andaram a brincar aos estudos e pelos milhares de euros que os contribuintes gastaram com eles.
ResponderEliminarTambém "Á que responsabiliza-los" por não saberem sequer escrever.
ResponderEliminarAs estatísticas do comércio externo mostram que Portugal já evoluiu para "um modelo assente em mão-de-obra mais qualificada e na exportação de outro tipo de bens". Muita gente não quer ver isto.
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