"O MP é uma estrutura hierarquizada — é assim que está na lei. Mas não é assim na prática: o MP é um poder feudal neste momento. Há o conde, o visconde, a marquesa e o duque."
È o azar de o Afnso Henriques ter saído pela porta errada em direcção a Sul. O Porto continua a pagar essse imposto a quem nunca se comformou de ter sido libertado ao domínio dos mouros. O Terreiro do Paço é quem decide, mas o problema é que já vivemos no tempo de Salazar em que manda quem pode e obedece qem deve. Por falar em inquéritos, por que é que o dr. Pinto Monteiro não avoca os processos das transferências do João Pinto para Alvalade e do Mantorras para o Benfica e as vagens dos magistrados a convite do Benfica na última década. Isso talvez explicasse muita coisa e mostrasse alguns telhados de vidro e o afã em colar às gentes do Norte o ferrete de incompetentes e desonestos.
... e por que carga de água é que o senhor Procurador-Geral teve logo que ir nomear - ao arrepio da tal 'estrutura hierarquizada' -uma das suas marquesas ?!
Há uma questão que ainda ninguém colocou....não será que a nomeação destas "equipas especiais" virá perturbar o funcionamento do inquérito? Não será que eles estarão a ver quem liga a quem até chegarem ao cabecilha do bando e, assim, darem conta do bando de um golpe só? Não será que o aproveitamento político que está a ser feito do processo virá apenas perturbar o funcionamento as operações?
A tropa foi durante anos ostracizada porque tinha uma hierarquia. Onde o superior manda no inferior. Onde tem que se obeceder sem questionar. Agora, não há coragem para se retratarem e dizerem que o sistema militar é do melhor que há. Que todos os departamentos da administração +pública deviam andar fardados? Até que enfim, a verdade veio ao de cima. VIVA A TROPA!
Hierarquizar o MP é uma exigência nacional.Como pode o Procurador responder perante o Estado, se as suas tropas funcionam em autogestão? Em roda livre? É urgente repor o poder do Procurador, por o resto a trabalhar com eficacia responsavel e correr com os varios escrivas que gravitam no MP.
Sob a manchete "Guerra na Justiça", o Jornal de Notícias escreve: «(...) Nenhum procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) do Porto aceita voluntariamente integrar a equipa especial para investigar as mortes e crimes na noite do Porto nomeada pelo procurador-geral da República (PGR).» A ser isto verdade, como vai o Procurador-Geral da República reagir a este boicote colectivo à sua decisão? [Publicado por Vital Moreira] [19.12.07] [Permanent Link]
Seria interessante conhecer os custos destas equipas especiais. Carros de topo de gama para todos, ajudas de custo sem limites, tudo isto deveria ser do conhecimento público. Assim se entenderia porque são utilizadas estas fórmulas de trabalho e consequente remuneração.
Não continue a ir por aí. O PGR, como homem inteligente, já percebeu que a visão que tinha sobre o MºPº era superficial e pouco fundamentada. Agora, já percebeu porque se defende a subordinação da PJ ao Governo e porque se teme tanto esta magistratura. Segundo o ditado: quem não deve, não teme...
È o azar de o Afnso Henriques ter saído pela porta errada em direcção a Sul. O Porto continua a pagar essse imposto a quem nunca se comformou de ter sido libertado ao domínio dos mouros. O Terreiro do Paço é quem decide, mas o problema é que já vivemos no tempo de Salazar em que manda quem pode e obedece qem deve. Por falar em inquéritos, por que é que o dr. Pinto Monteiro não avoca os processos das transferências do João Pinto para Alvalade e do Mantorras para o Benfica e as vagens dos magistrados a convite do Benfica na última década. Isso talvez explicasse muita coisa e mostrasse alguns telhados de vidro e o afã em colar às gentes do Norte o ferrete de incompetentes e desonestos.
ResponderEliminar... e por que carga de água é que o senhor Procurador-Geral teve logo que ir nomear - ao arrepio da tal 'estrutura hierarquizada' -uma das suas marquesas ?!
ResponderEliminarHá uma questão que ainda ninguém colocou....não será que a nomeação destas "equipas especiais" virá perturbar o funcionamento do inquérito? Não será que eles estarão a ver quem liga a quem até chegarem ao cabecilha do bando e, assim, darem conta do bando de um golpe só? Não será que o aproveitamento político que está a ser feito do processo virá apenas perturbar o funcionamento as operações?
ResponderEliminarA tropa foi durante anos ostracizada porque tinha uma hierarquia. Onde o superior manda no inferior. Onde tem que se obeceder sem questionar. Agora, não há coragem para se retratarem e dizerem que o sistema militar é do melhor que há. Que todos os departamentos da administração +pública deviam andar fardados? Até que enfim, a verdade veio ao de cima. VIVA A TROPA!
ResponderEliminarRosa Negra
Hierarquizar o MP é uma exigência nacional.Como pode o Procurador responder perante o Estado, se as suas tropas funcionam em autogestão? Em roda livre? É urgente repor o poder do Procurador, por o resto a trabalhar com eficacia responsavel e correr com os varios escrivas que gravitam no MP.
ResponderEliminarSob a manchete "Guerra na Justiça", o Jornal de Notícias escreve: «(...) Nenhum procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) do Porto aceita voluntariamente integrar a equipa especial para investigar as mortes e crimes na noite do Porto nomeada pelo procurador-geral da República (PGR).»
ResponderEliminarA ser isto verdade, como vai o Procurador-Geral da República reagir a este boicote colectivo à sua decisão?
[Publicado por Vital Moreira] [19.12.07] [Permanent Link]
Seria interessante conhecer os custos destas equipas especiais. Carros de topo de gama para todos, ajudas de custo sem limites, tudo isto deveria ser do conhecimento público. Assim se entenderia porque são utilizadas estas fórmulas de trabalho e consequente remuneração.
ResponderEliminarNão continue a ir por aí.
ResponderEliminarO PGR, como homem inteligente, já percebeu que a visão que tinha sobre o MºPº era superficial e pouco fundamentada.
Agora, já percebeu porque se defende a subordinação da PJ ao Governo e porque se teme tanto esta magistratura.
Segundo o ditado: quem não deve, não teme...