Escrevi há dias que o blogue Atlântico e o Insurgente se recusavam a falar do caso BCP. A este propósito, o Filipe Nunes Vicente escreveu na caixa de comentários:
«Esses não dão opinião "nem a tiro" porquê?
É mesmo uma pergunta, nada tem de retórica.»
Limitei-me a verificar que assim acontecia. Uma crise que se arrasta há meses não mereceu nem uma nota por parte de gente que se revela tão atenta à realidade.
No entanto parece que, desde o Natal, a situação se alterou. Aqueles que sempre se recusaram a falar das “batotas” e da “concorrência desleal” praticadas pelo BCP, aparecem a zurzir na solução que os próprios accionistas encontraram para salvar o banco, com actos de desespero pelo meio: “Também não preciso do BCP nem da clique socialista que está prestes a tomar conta do banco. Amanhã vendo a meia dúzia de acções que tenho e se Armando Vara entrar na administração, aceito as reuniões que me têm sido propostas pelo Barclays, pelo Popular, pelo Santander e mudo de banco. Bancos portugueses, acabou.”
É tão engraçado o liberalismo segundo a cartilha do Opus Dei...
PS — O blogue Atlântico quebrou há minutos o silêncio em relação ao “fenómeno BCP” [sic] através de um post inenarrável de Rodrigo Adão da Fonseca, que se entretém a chutar a bola para longe. Para muito longe. A fé prega-nos cada partida.
No entanto parece que, desde o Natal, a situação se alterou. Aqueles que sempre se recusaram a falar das “batotas” e da “concorrência desleal” praticadas pelo BCP, aparecem a zurzir na solução que os próprios accionistas encontraram para salvar o banco, com actos de desespero pelo meio: “Também não preciso do BCP nem da clique socialista que está prestes a tomar conta do banco. Amanhã vendo a meia dúzia de acções que tenho e se Armando Vara entrar na administração, aceito as reuniões que me têm sido propostas pelo Barclays, pelo Popular, pelo Santander e mudo de banco. Bancos portugueses, acabou.”
É tão engraçado o liberalismo segundo a cartilha do Opus Dei...
PS — O blogue Atlântico quebrou há minutos o silêncio em relação ao “fenómeno BCP” [sic] através de um post inenarrável de Rodrigo Adão da Fonseca, que se entretém a chutar a bola para longe. Para muito longe. A fé prega-nos cada partida.
Espero sinceramente que o seu comentário resulte apenas de não ler o blogue atlântico com atenção - e não por desonestidade intelectual ou para provar uma tese muito sua. É que se tivesse lido com atenção poupava-nos esses seus habituais comentários completamente fora da realidade. Informo-o que Pedro Marques Lopes escreveu ontem um longo post sobre o assunto BCP.
ResponderEliminarSilêncio, onde?