Proclamação do professor Rui Ramos, membro destacado do NAFICS (Núcleo Anti-Fascista do Instituto de Ciências Sociais) e santo padroeiro da revista Atlântico:
"Não, não é preciso fé para perceber que das religiões reveladas (e doutras tradições de iniciação espiritual) depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida."
Alto aí! Deixa-me lá ver se entendi. Segundo o professor, sem as religiões reveladas e mais algumas por revelar, a nossa vida não teria sustentação. Por outras palavras, sem religião não é possível a vida em sociedade.
Quem acredita nisto não pode pura e simplesmente tolerar o laicismo, porque está convencido de que ele põe em causa os fundamentos do viver colectivo e alimenta a anarquia e o crime. Uma sociedade de ateus e agnósticos é, por definição, contrária à moral e aos bons princípios. Não podemos estranhar que, nela, proliferem a deslealdade, o desrespeito, a irresponsabilidade, o roubo, a mentira, a injustiça, o deboche, a violência, a humilhação dos fracos e, em geral, todas as práticas inspiradas pelo demónio.
Estarei a exagerar na minha interpretação? Leiam mais este extracto do artigo que Rui Ramos assinou no Público de ontem:
"Hoje em dia, é nos crentes que certos princípios fundamentais para a nossa liberdade encontram a voz mais desassombrada. Por exemplo, a ideia da dignidade e da autonomia da pessoa como limite para experiências políticas e sociais. Numa cultura intoxicada pela hubris da ciência e das ideologias modernas, certas religiões conservaram, melhor do que outros sistemas, a consciência e o escrúpulo dos limites. O mesmo se poderia dizer da questão da verdade, que a ciência pós-moderna negou, sem se importar de reduzir o debate intelectual ao choque animalesco de subjectividades."
É isso mesmo: sem os crentes, não há - ou quase não há - quem vele pelos "princípios", nem quem respeite a "dignidade" e a "autonomia da pessoa". O pérfido mundo contemporâneo encontra-se minado pela ciência e pelas "ideologias modernas" (ui! reparem na abrangência da maldição!).Quanto à ciência pós-moderna (o que será?), encarregou-se de negar a verdade. Restam uns quantos animais à solta, presumivelmente eu e o leitor.
O professor perdeu o juízo.
"Não, não é preciso fé para perceber que das religiões reveladas (e doutras tradições de iniciação espiritual) depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida."
Alto aí! Deixa-me lá ver se entendi. Segundo o professor, sem as religiões reveladas e mais algumas por revelar, a nossa vida não teria sustentação. Por outras palavras, sem religião não é possível a vida em sociedade.
Quem acredita nisto não pode pura e simplesmente tolerar o laicismo, porque está convencido de que ele põe em causa os fundamentos do viver colectivo e alimenta a anarquia e o crime. Uma sociedade de ateus e agnósticos é, por definição, contrária à moral e aos bons princípios. Não podemos estranhar que, nela, proliferem a deslealdade, o desrespeito, a irresponsabilidade, o roubo, a mentira, a injustiça, o deboche, a violência, a humilhação dos fracos e, em geral, todas as práticas inspiradas pelo demónio.
Estarei a exagerar na minha interpretação? Leiam mais este extracto do artigo que Rui Ramos assinou no Público de ontem:
"Hoje em dia, é nos crentes que certos princípios fundamentais para a nossa liberdade encontram a voz mais desassombrada. Por exemplo, a ideia da dignidade e da autonomia da pessoa como limite para experiências políticas e sociais. Numa cultura intoxicada pela hubris da ciência e das ideologias modernas, certas religiões conservaram, melhor do que outros sistemas, a consciência e o escrúpulo dos limites. O mesmo se poderia dizer da questão da verdade, que a ciência pós-moderna negou, sem se importar de reduzir o debate intelectual ao choque animalesco de subjectividades."
É isso mesmo: sem os crentes, não há - ou quase não há - quem vele pelos "princípios", nem quem respeite a "dignidade" e a "autonomia da pessoa". O pérfido mundo contemporâneo encontra-se minado pela ciência e pelas "ideologias modernas" (ui! reparem na abrangência da maldição!).Quanto à ciência pós-moderna (o que será?), encarregou-se de negar a verdade. Restam uns quantos animais à solta, presumivelmente eu e o leitor.
Julgo que é o 1º post do Afonso Mesquita. Só posso dizer que é um estreia auspiciosa.
ResponderEliminarRR diz "depende largamente"...
ResponderEliminarQuem fez errada interpretação foi o post.
E RR tem toda a razão, no que diz respeito à religião Católica.
Quem cuida dos idosos escorraçados pela sociedade, em especial no interior do país? Sabem o que é lavar um idoso acamado?
E quem TODOS os dias alimenta os sem abrigo?
Estes são pequenos exemplos.
Se não fosse a fraternidade, o humanismo e caridade da I.C. a sociedade era muito mais podre.
Não é comodamente sentado a criticar a I.C., enquanto cuida dos pobres, doentes ..., que o ser humano vive melhor
Quem é este nescio da direita ?
ResponderEliminarPelos vistos prática de humanismo é ser "néscio da direita"!
ResponderEliminaruanta podridão mental anda por aí...
Concordo em pleno com o que afirma osatiro.
ResponderEliminarSó um néscio de esquerda não sabe o papel fundamental que a Igreja Católica e os católicos têm desempenhado, desde sempre, mas sobretudo, em Portugal, nos tempos mais recentes, na preservação de alguma dignidade entre os mais carenciados.
Sosia, sabe quem sustenta a maioria das instituições de ajuda humanitária e dá apoio constante aos mais desfavorecidos? Os católicos e a Igreja Católica.
Sabe quem ajuda as mães solteiras e tem evitado que o crime nefando do aborto aumente ainda mais, depois da miserável lei que o Sr. PM e seus camaradas se empenharam em pôr em vigor? Os católicos e a Igreja Católica.
Leia, estude História a sério, e depois verá o papel fundamental que a Igreja Católica desempenhou na sociedade, sobretudo na europeia - que, se não fôra a actuação das ordens religiosas, teria sido submergida na Idade Média pelos bárbaros.
In corde Jesu, semper
Tiago menor
A igreja recebe do estado o pilim para fazer a caridade ó osátito ...
ResponderEliminar"O professor perdeu o juízo."
ResponderEliminarEle nunca o teve.
Luís Lavoura
Criminosos no Estado socialista?!
ResponderEliminarÉ claro! Pelo menos é o que afirma o nosso querido bastonário: "Altos cargos do Estado estão a cometer crimes e não são punidos"
(http://ww1.rtp.pt/wportal/informacao/noticias_audio/index.php?noticia=5227)
E agora, Miguel, vai colocar um daqueles postais "eu sei que vocês sabem do que eu estou a falar"?
Convenientemente se esquecem que é o estado que sustenta a igreja católica e as suas instituições de caridade, com os impostos de todos os cidadãos!
ResponderEliminarQto ao papel da ICAR em proteger e europa dos bárbaros, deve ser algo como o apoio a salazar em Portugal, em Espanha apoio a franco, não condenação do regime de hitler, apoio a mussolini, enfim os crimes continuam ao longo de seculos! Obvio q terão méritos e aspectos positivos, poucos qto a mim! Se dependesse da ICAR ainda viveriamos no obscurantismo, a tratar mulheres abaixo de cães, a tratar a biblia como se fosse estivesse acima da lei, como acontece no Islão onde a religião e os "textosa sagrados" interpretados por teólogos fascistas (e néscios de direita tb)não os deixa sair da idade das trevas onde vivem até hoje! Se nós não vivemos nas trevas deve-mo-lo unica e exclusivamente à Rev Francesa e aos seus valores humanistas!
Os meus valores morais são humanistas! Eu não preciso de moralidades dúbias (de quem se acha porta voz de uma qq suposta entidade divina) para ser digno, respeitador e com principios sólidos de vida em sociedade!
O seu post é completamente faccioso! Senão vejamos:
ResponderEliminar(1) o prof. em causa refere-se às religiões reveladas e outras tradições de iniciação espiritual. Ora, o laicismo que tanto apregoa cabe dentro das tradições de iniciação espiritual, uma vez que consiste num conjunto de valores que se destinam a orientar a vida da pessoa.
(2) o que a primeira citação diz é que são as crenças espirituais da pessoa (incluindo o laicismo, classificado como fé) que dão orientação à vida de cada pessoa. A sociedade é composta pelo conjunto dessas crenças espirituais - e não apenas de uma delas. Você dá um salto lógico ao partir das ideias de uma pessoa para a sustentação da sociedade.
(3) E verdadeiramente, quer queria quer não, a ciência tem sido utilizada para fins muito pouco éticos na humanidade; as barbaridades que se fizeram durante a guerra fria em sociedades supostamente ateias prova que a ciência não impede barbaridades. Da mesma forma que a religião não pode fazer ciência (a religião trata da ética) a ciência não pode fazer religião (não pode cuidar dos aspectos éticos da sua actividade).
(4) e verdadeiramente, há que haver crentes para preservar os direitos humanos mais essenciais, mesmo que esses crentes sejam profundamente laicos que simplesmente acreditam no princípio da dignidade fundamental do seu humano (esse sim, se cariz religioso).
O que o Rui Ramos diz não é que a Igreja desempenha um papel importante no desempenho da solidariedade e do apoio aos desfavorecidos. Ele vai mais longe, dizendo que é a da religião que "depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida.
ResponderEliminarA nossa?! A dele pode ser, agora a nossa!
Será que quem não é religioso não tem uma infra-estrutura de convicções e sentimentos?
Perdeu mesmo o juízo. E eu até gosto muito de o ler, embora discorde muitas vezes.
Grande Afonso - agora percebo a escolha do nome-heterónimo por por parte do MA para este seu parceiro de faz de conta...
ResponderEliminarE ir matar uns padres, como fez o Afonso da I república...?
Nuno,
ResponderEliminara revolução francesa... valores humanistas...?!!! Não me faça rir!
A revolução francesa vingou graças ao forte exército de Napoleão, que pôs a França e a Europa a ferro e fogo! Apoio popular nunca teve!
Para se impor, Napoleão teve de mandar matar os reis de França e a nobreza!
Se era tão democrata, por que não consultou o Povo?
Sabe que, em portugal, as tropas dos generais franceses dizimaram 10 por cento dos Portugueses?
Napoleão foi um déspota sanguinário - o resto é estória para enganar...
Os valores eternos da Justiça, da Paz e da Verdade, o tratamento igual para todos - estes valores foram proclamados por JESUS CRISTO, há dois mil anos. E a Igreja Católica, depositária e seguidora de tais ensinamentos, é a única Instituição que luta e perservera por eles verdadeira
mente!
Napoleão foi um triste fracassado, que apenas destruiu a França e levou dor e lágrimas por onde passou!
E a revolução francesa apenas ensinou a cartilha do terror!
Aprenda História - e não leia as estórias que alguns nos querem impingir...