Garcia Leandro está indignado. A jovem democracia portuguesa, que ele e outros militares ajudaram a fundar, regista várias patologias, que incluem a corrupção e o tráfico de influências.
Garcia Leandro já devia saber que em democracia estas práticas acontecem. E em ditadura também. A grande diferença é que em democracia existe uma imprensa livre e uma opinião pública informada. Os partidos podem constituir-se livremente e concorrer a eleições. Os cidadãos podem eleger livremente os seus representantes.
Tudo isto sabe Garcia Leandro. E muito mais sabe ele, porque debutou no tempo da ditadura. Garcia Leandro só não sabia uma coisa. Não sabia que alguns pseudo-profetas, que usam o cilício e mantêm uma relação doentia com a disciplina, gostam muito de dinheiro. À medida das indemnizações de 10 ou mais milhões de euros e das pensões vitalícias de 37 mil euros.
Com esta nova lição, talvez Garcia Leandro possa rever algumas ideias feitas que circulam na sociedade portuguesa. Afinal, quem é pirata: quem foi empregado bancário e subiu a pulso ou quem apareceu de cima da burra no sistema bancário para o depauperar?
Um bom post.
ResponderEliminarEntão o 3º § é de estalo!
não foi a pulso mas sim com a mão... a mão do PS...
ResponderEliminarSó isto para a declaração de fim-de-regime de um senhor que fez cair um com quase 50 anos...?
ResponderEliminarPobre e patético, Miguel...
"...quem foi empregado bancário e subiu a pulso ...".
ResponderEliminarEssa está boa amigo Miguel eheheheh !!!
Xantipa
Ó Sr. general, então nas FA não há ou nunca houve corrupção? SEmpre existiu, mas relativo a esses factos o general ficou mudo.Quem cala concente.
ResponderEliminar