Já no Domingo, o prémio vai por inteiro para Vasco Pulido Valente no Público, com uma crónica intitulada “Estudar para o desemprego”. Diz o profeta da desgraça que “milhares de pessoas levaram a sério a demagogia da educação”.
Ninguém que esteja no seu perfeito juízo põe em causa o valor da educação ou deixa de valorizar a qualificação dos cidadãos como instrumento essencial para o desenvolvimento de um país. Pode criticar-se o sistema de ensino, as políticas da educação ou o que quer que seja, mas colocar em causa o valor intrínseco do estudo e da formação académicos não é sério.
Se é uma triste realidade haver milhares de licenciados no desemprego (e que devem ser tomadas medidas para resolver o problema), a solução não é, nem nunca foi, deixar de ter licenciados. Portugal não é um país com excesso de licenciados e está longe de ter a formação média dos parceiros mais evoluídos da UE. A solução passa por mais e melhor educação, se se quiser estar à altura de disputar o futuro.
Concorde-se ou não com o que é dito, a postura de João Goulão Crespo no Diário Económico de hoje é o exemplo de como o desemprego dos licenciados pode ser discutido de forma séria, estimulante… e não demagógica.
Acresce que dados recentes evidenciam que há áreas (aqui e aqui) em que manifestamente os licenciados não chegam para as encomendas. E essa circunstância, para além de revelar o aumento da procura de jovens licenciados em áreas técnicas, justifica que se reflicta sobre a polémica actual relativamente à panóplia de cursos superiores existentes.
Ninguém que esteja no seu perfeito juízo põe em causa o valor da educação ou deixa de valorizar a qualificação dos cidadãos como instrumento essencial para o desenvolvimento de um país. Pode criticar-se o sistema de ensino, as políticas da educação ou o que quer que seja, mas colocar em causa o valor intrínseco do estudo e da formação académicos não é sério.
Se é uma triste realidade haver milhares de licenciados no desemprego (e que devem ser tomadas medidas para resolver o problema), a solução não é, nem nunca foi, deixar de ter licenciados. Portugal não é um país com excesso de licenciados e está longe de ter a formação média dos parceiros mais evoluídos da UE. A solução passa por mais e melhor educação, se se quiser estar à altura de disputar o futuro.
Concorde-se ou não com o que é dito, a postura de João Goulão Crespo no Diário Económico de hoje é o exemplo de como o desemprego dos licenciados pode ser discutido de forma séria, estimulante… e não demagógica.
Acresce que dados recentes evidenciam que há áreas (aqui e aqui) em que manifestamente os licenciados não chegam para as encomendas. E essa circunstância, para além de revelar o aumento da procura de jovens licenciados em áreas técnicas, justifica que se reflicta sobre a polémica actual relativamente à panóplia de cursos superiores existentes.
A taxa de desemprego entre os licenciados é mais baixa, demoram menos tempo a voltar a arranjar emprego quando o perdem e Portugal é um dos países onde é mais elevado o diferencial entre os salários dos licenciados em relação aos não licenciados. Mas é claro que o VPV ignora isto, como ignora muitas outras coisas.
ResponderEliminarMas esse velho xoné não é o mesmo que reclamou dos jornalistas da SIC não terem interrompido o PM?
ResponderEliminarEle é mais um dos comentadores nada isento que temos... mais um que precisa do cheque ao fim do mês e que alinha com o patrão.
Cada vez mais chego á conclusão que MST é o único isento.
Edie Falco
Sr. Miguel Abrantes:
ResponderEliminarUns são profetas da desgraça. Serão...
E V. Exª é profeta de quê? Da graça?
Graça: Substantivo feminino, Qualidade do que é engraçado; comicidade.
Mas quem leva a serio os comentarios de um "pouco louco mais menos sobrio"?
ResponderEliminarEste pirou da mioleira e virou criptofascista, não tem cura, é o destino dos desiludidos intermitentes com a democracia.