quarta-feira, setembro 10, 2008

Da série "Frases que impõem respeito" [201]

    “(…) o PSD balcanizou-se com aqueles grupos, grupinhos e grupelhos e eu continuo a dizer a mesma coisa: se é no primeiro trimestre [que se fará a avaliação da liderança de Ferreira Leite] só falo nessa altura”.
      Alberto João Jardim no DN

4 comentários :

  1. Quais as responsabilidades do MP por mais este fracasso na investigação/acusação? É impressionante, tal o numero de acusações que acabam em absolvições.

    "Caso do Álcool": Estado perde 243 milhões
    00h30m
    GINA PEREIRA
    "A montanha pariu um rato." A frase foi repetida por advogados e arguidos, esta terça-feira à tarde, após a leitura da sentença do chamado "Caso do álcool": só um dos 197 arguidos foi condenado a pena efectiva e 60 a penas suspensas.

    A presidente do colectivo de juízes do Tribunal de Sintra, Maria Amélia Lopes da Silva, admitiu que "o tribunal teve muitas dúvidas" e foi confrontado com "muitos factos discordantes e perturbadores" que não lhe permitiram dar por provada a principal acusação do Ministério Público (MP): que o álcool exportado para a Noruega por alguns dos arguidos continha grandes quantidades de metanol, causando a morte a várias pessoas, "o que não significa que isso não tenha ocorrido", admitiu a juíza.

    Por cobrar ficam também os 243 milhões de euros de dívidas fiscais, valor calculado pelo MP e que respeita ao imposto sobre o álcool e IVA que não terá sido pago pelos arguidos durante os seus negócios paralelos de compra e venda de álcool. A juíza considerou que esse pedido de indemnização cível era "absolutamente inexequível neste processo" - pelo número de pessoas absolvidas e pela dificuldade em imputar responsabilidades a cada uma delas - e que agora "o MP terá que resolver essa questão a nível de processo civil".

    Além de deitar por terra as cinco acusações de homicídio qualificado por dolo eventual, o tribunal decidiu também absolver os arguidos das acusações de associação criminosa e branqueamento de capitais, por entender que não estavam reunidos os pressupostos desses crimes. No caso do branqueamento de capitais, o colectivo entendeu que os sucessivos depósitos e cheques eram uma forma de "tentar encobrir a proveniência do dinheiro para não se chegar a quem estava a praticar o crime".

    Absolvidos dos crimes mais substanciais, as cerca de 60 condenações acabaram por ser por crimes menos graves (fraude fiscal, introdução fraudulenta no consumo, posse ilegal de arma e falsificação de documentos). Mas, ainda assim, a grande maioria dos arguidos saiu "ilesa" deste processo: dos 197 arguidos que ontem chegaram a tribunal - há dois anos, o processo começou com 243 arguidos, mas vários morreram e outros estão a ser julgados separadamente - 140 foram absolvidos. Das cerca de 60 condenações, 50 foram penas suspensas (a multa mais alta foi de 200 mil euros, mas a maioria ronda os 10/15 mil) e 10 foram só penas de multa. Só um arguido foi condenado a três anos de prisão efectiva, por já ter cadastro, justificou a juíza.

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  2. Jardim sempre o mesmo, bem, aqui não deixa de ter razão.Este ppd está num frangalho. Penso que é o principio do fim.

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  3. Parece que citar o Alberto João já é trabalho resultante do novissimo "tinque tanque" (como lhe chamava o Santos Silva na TV). Um dia destes, ainda são apanhados a citar Oakeshott. Enquanto citam e não citam, passam por cima dos relatórios do INE, que isso não interessa nada para agora. Assuntos chatissimos!
    Com o PSD pior do que nunca, a maioria ainda mais absoluta não vai custar nada! Só não entendo tamanha preocupação com frangalhos e porque perdem tanto tempo a bater em mortos! Seguem o exemplo desse modelo de pais que é Angola, e ainda conseguem pra cima de 80% dos votos. Com a performance brilhante destes 3 anos e meio, não vai custar mesmo nada!

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  4. Para qualquer partido obter uma qualquer maioria duas coisas são essenciais: que convença os eleitores a ir às urnas e, depois, que lhes demonstre de que o projecto que apresentam é melhor que os restantes. Nem o povo eleitor é parvo. Pelo meio e durante a legislatura há sempre a m**** da "clubite" politico partidária, protagonizada pelos gajos a quem o Governo apeou do "tachinho" ou foi mesmo ao ponto de lhes mexer no "queijinho". Quando tal acontece é vê-los, esta cambada de ranhosos/as que se vendem alguns muito barato, a estrebuchar. Uma coisa é certa e já aqui o disse e repito: quando o PSD/PPD está no "poleiro" os escândalos de ladroagem, abotoanço, tráfico de influencias, etc. etc, são sempre mais que muitos. Isto em democracia, por vezes há que escolher o mal menor,logo, e para mim: PSD/PPD,não, obrigado!

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