segunda-feira, outubro 27, 2008

Conhecer os dossiês — é preciso




Sócrates referiu, na entrevista dada ao DN, que o salário mínimo nacional iria ser aumentado em 2009, atingindo o montante de 450 euros. Manuela Ferreira Leite — que, infelizmente para si, decidiu quebrar o silêncio, tendo subitamente muitas coisas para dizer — saltou que nem uma mola: a declaração do primeiro-ministro “roça muito o nível da irresponsabilidade”.

Acontece que a declaração de Sócrates apenas reproduz o que havia sido acordado sobre fixação e evolução do salário mínimo em sede de concertação social. A Dr.ª Manuela — indo atrás da ignorância dos jornalistas que pensavam que Sócrates tirara um coelho da cartola no fim-de-semana — não sabia. E também já se esqueceu que tinha prometido que o PSD se ia preocupar com a pobreza.

PS — Ao nível da reacção de Manuela Ferreira Leite, só o hilariante comentário do inimitável António Ribeiro Ferreira, que, numa crónica intitulada O medo, sentenciou: “Talvez seja por isso também que Sócrates pode anunciar o aumento do salário mínimo como se fosse a primeira vez. É o verdadeiro regresso ao passado, ao ‘quero, posso e mando’, em que pequenos tiranetes sem nível chegam ao poder pelo medo, legitimados pelo voto.”

2 comentários :

  1. Há idiotas que sempre que se querem justificar, melhor, justificar as suas "elucubrações" arranjam sempre umas ideias pseudo luminosas. É o caso de mais este escriba engraçado que infere que quem não se inscreve, seja lá onde for, é porque tem medo. E depois é só juntar mais umas merices ao texto e "prontus": está descoberta a pólvora! Só que como sempre não especifica. Medo de quê ou de quem? Falou com alguém? Confirmou junto dos merdosos, perdão, meDROsos? Não! Maldita ignorância!

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  2. Estes dois mentacapos de onde surgiram?
    Em que País estão a viver?

    Com mentes completamente masturbadas pela ignorancia e saber, dejectam ressaibiados uns grunhidos de quem mais nada tem a dizer que se aproveite.

    É uma classe de gente que não perde a vergonha, baseando-se na mentira e distorção das realidades.

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