segunda-feira, dezembro 01, 2008

O estado do grupo de trabalho




Tinha-me escapado, mas o DN de ontem (sem link) chama a atenção para um artigo da Dr.ª Manuela na secção de desporto do Expresso. Intitula-se “Tal jogo, tal vida”. Começa assim:
    “É verdade que um treinador, seja qual for a modalidade a que se dedique, não pode ser responsabilizado por todos os factores internos e externos que afectem a equipe que orienta, mas é a ele que compete definir a estratégia e a táctica dos jogos que disputa e de ajustar em função das circunstâncias.

    Assim, um treinador tem de saber adaptar as características da equipa que lidera às múltiplas especificidades da equipa adversária e, nessa medida, as opções podem ser sempre diferentes.

    Se quiser vencer, tem de variar de táctica.

    No entanto, há treinadores obstinados que entendem que o seu esquema de jogo não só não é o mais correcto como é o único possível. Por mais que os resultados sejam negativos, insistem na sua opção.

    Depois, a culpa dos desaires é sempre atribuída a causas alheias à sua responsabilidade. A maioria das vezes é atribuída aos árbitros, mas passa também por muitas outras acusações que, às vezes, até atingem o comportamento dos adeptos por estes não apoiarem a equipa com o entusiasmo desejável.”
E conclui a Dr.ª Manuela:
    “Mas os adeptos não se deixam iludir eternamente e quando percebem que a responsabilidade pelos resultados negativos é fundamentalmente do treinador e da sua estratégia, apressam-se a exigir a sua substituição.

    No futebol, como em qualquer outra actividade, há muitos responsáveis que têm comportamentos semelhantes.

    Neste nosso jogo de palpites, vejam se acertam em que eu estava a pensar quando escrevi este texto!”
O DN contactou “fontes do PSD” que disseram que o texto poderia muito bem ser “autobiográfico”, mas alertam que Ferreira Leite sempre foi dotada de um “sentido de humor forte”. Por acaso, sempre me pareceu que a Dr.ª Manuela se vê mais no papel de jogadora do que no de treinadora. E, pensando que há quem tenha, entretanto, adoptado um estilo low profile, pode até já ter acontecido, sob o nosso olhar desatento, uma chicotada psicológica.

4 comentários :

  1. Se perceber tanto de Futebol como o Irmão, deus me livre.

    O que ele é bom a fugir ao fisco e a irmão apitar o jogo

    Coitada da Velhota.

    Zé Boné

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  2. A consultadoria é fraquita. O mano, de bola, ainda percebe menos que ela. Depois é o que dá: paga-se muito para nada.
    O Pacheco desenvolveria melhor o tema, mesmo com bolas para as bancadas...

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  3. Indolente e de cheiro rançoso são todas as intervenções da antiquada e velha senhora.

    Entregar o poder a tão nefasta e perniciosa politica é como entregar o ouro ao bandido.

    Como podemos confiar nesta gente, quando desse covil , saíram as figuras mais tenebrosas e corruptas, com praticas MAFIOSAS, do após 25 da Abril?

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