terça-feira, dezembro 02, 2008

O inimigo principal

Deu gosto ver Matos Rosa, o representante do PSD no congresso do PCP, dizer com ar prazenteiro que “o que ouvimos foram muitas críticas a este governo socialista”. Será que está na forja um entendimento PCP/PSD, tendo em conta esta definição do “inimigo principal”? É que se ouviu de tudo, incluindo também alguns mimos dirigidos ao BE e ao solista Alegre. Contra o PSD é que nada se ouviu…

5 comentários :

  1. É um facto. Convergência sem dúvida, ainda que não assumida, porque nem um nem outro (PSD e PCP)ficariam bem no retrato. Cumprimentos.

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  2. Admire-se!!!...

    ja viu o PC com o PSD, ambos tendo votado 2 vezes, com todos os outros partidos, o estatuto dos Açores,

    estarem agora ambos, os dois, com o mesmo discurso, a baldear-se para o lado do venerando Chefe do Estado,

    contra o que eles votaram antes, 2 vezes, repito,

    e com um tal sargento Aguiar ja ontem fazendo ameaças, a um tempo de "1 ou 3 meses",

    sobre os efeitos da gravidade da crise que afectaria, diz ele, o Governo

    numa consonacia repetida, note-se,
    com a actuação concertada desses dois grandes partidos nacionais...

    A história, reterá a actuação desse triangulo virtuoso de intervenção politica caseira,

    no contexto actual de grande crise economica, financiera, social e de valores, do Mundo e do país...

    PS Eu até concordo com parte da argumentação do PR no caso dos Açores,

    mas logo todo o modelo de intervenção de SExa. o dito PR,

    me leva a pensar que, em combinação ou não, com estes ultimos parceiros citados

    invocar, do modo como o fez, a sua dignidade e principios,

    então também o parlamento teria de o fazer,

    dado estarem em causa questões politicas,

    e de outro modo, sem questões constitucionais envolvidas ao menos até agora,

    retratar-se nos termos pretendidos, seria um acto de auto atestado de minoridade politica perante este PR,

    o que seria inadmissível perante o modo como as coisas foram conduzidas.

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  3. Tudo aponta e as pedras estão a mover-se nesse sentido, para uma convergencia do psd/pcp à 2ª. volta, na reeleição do kavako.

    Além disto acho um nojo e de um oportunismo (cigano) este complô montado com o objectivo claro de desgastar o governo e levá-lo à sua derrota eleitoral.
    Como é sabido o pcp sempre se deu mal com o PS (inimigo a abater) NO GOVERNO, pelo contrario anda sempre de MÃO DADA COM A DIREITA esse sim é de DIREITA.

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  4. O PS nunca abriu uma frente contra o Partido Comunista. O PS sempre apostou no desgaste "natural" que a guerra fria provocava de forma natural neste agrupamento sectário. Os tempos mudaram e quer queiramos quer não, as hostes do "proletariados da treta" mudaram o suficiente para tudo...piorasse. Só para dar aqui um exemplo: Vítor Dias não tem nada, mas absolutamente nada a ver com o Avô Boca Doce/ (des)afinador de Pirescoxe. Depois da morte de Cunhal, afastamento daquele só se torna imperceptível por tão tardia. Logo, o crescimento do PC deve-se, a meu ver, a uma espécie de "acomodação" do Partido Socialista. A luta DEMOCRÁTICA e esclarecedora contra as "teses", os comportamentos, as actuações e a denuncia dos constantes erros do Partido Comunista, é urgente. Já o fizemos!

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  5. Concordo com o amigo, é necessario dar LUTA À DEMAGOGIA á MENTIRA que é o pcp. Os DEMOCRATAS devem cerrar fileiras E IR À LUTA.

    Tudo aquilo que O PCP apregoa é um conjunto de inverdades, faceis de desmontar com as realidades dos países que diz serem o seu farol e guia.

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