Passagens do discurso de Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, na sessão de abertura do Ano Judicial:
- “O fundamentalismo justiceiro que se instalou em certos sectores judiciais sobretudo ligados à investigação criminal sente que vale tudo para apresentar resultados espectaculares, mesmo que espectacular só sejam as acções desencadeadas e não os resultados obtidos”.
O bastonário falou ainda sobre o facto de os cidadãos serem “bombardeados com notícias sobre grandiosas acções de investigação que dão excelentes manchetes ou abertura de telejornais, mas sobre as quais, durante anos e anos, não se conhece nenhum resultado palpável”.
“Há sérias razões para suspeitar que algumas investigações visam, em simbiose com o jornalismo sensacionalista, conseguir a criação artificial do alarme social tão necessário à aplicação das severas condenações ou de desproporcionadas medidas de coacção”.
Depois dá no que dá: não se apreciar o homem.
ResponderEliminarO problema não é ele disparar. Chateia porque acerta. Quando assim é, dói pra burro.
Acho que ele se referiu ao "...fundamentalismo justiceiro que se instlaou em certos sectores judiciais..." e não "sociais".
ResponderEliminarMuito obrigado pela chamada de atenção. Vou corrigir.
ResponderEliminarOk Miguel OK.
ResponderEliminarSem comentários.
Mas... e os outros discursos??
Não lhe chamaram a atenção em nada?
Ora Miguel, ...vá lá....
O problema do bastonário, é não poder dar umas boas bastonadas em alguns almocreves das tretas que por aí andam disfarçados de orgãos de soberania.
ResponderEliminarNeste caso concreto o Sr. Bastonario deu o tiro no porta-aviões.
ResponderEliminarTodo essa gentalha ligada as corporações, ao sistema, não perdoa palavras tão verdadeira.
Nos cidadãos, que não temos voz nos media,pensamos o que o Sr. Bastonario disse. E tudo isso porque a justiça não é imparcial, utiliza muitas vezes metodos rasteiros (ex:fugas premeditadas) sem nunca se saiber quem são os infractores, faz grandes manchetes e alaridos e depois é o que se vê,zero.Seguidamente passa a arquivado ou vai para o gavetão do esquecimento, isto claro se for de pessoa ligada ao sistema. Furacões e todos os outros casos não passam de falacias para ZÉ acreditar, mas não,o ZÉ não acredita.
Cara Cleópatra,
ResponderEliminarÀ hora da abertura do ano judicial, eu estava a trabalhar. Apenas segui as notícias que li ao fim do dia. E esta posição do bastonário pareceu-me relevante. Também me pareceu relevantes o que disse Noronha do Nascimento sobre o sigilo fiscal e o segredo bancário e o que disse o PGR sobre as pessoas perante a lei. Mas não tenho tempo de ir a todas...