Eu não sei se este post é ironia; mas dado que o blog é PS, assumo que não.
Confesso que não li aquilo tudo, mas por alguma razão há abstracts e conclusions nos documentos. E as conclusões, na pag 24, diz assim:
" Em conclusão, o Tribunal não pode deixar de relevar que este contrato de concessão, celebrado pela APL, não consubstancia nem um bom negócio, nem um bom exemplo, para o Sector Público, em termos de boa gestão financeira e de adequada protecção dos interesses financeiros públicos, (...) "
De facto, já li o documento todo (e fiz uma busca no computador) e não encontrei a expressão "negócio ruinoso" em lado algum. Deve ser mais um caso de jornalismo criativo...
Como já estamos habituados no Sol...as duas frases, de capa, entre aspas (citações) não existem. São mentira.
Desta vez, infelizmente para nós, parece que se o Sol retirasse as aspas a noticia já estaria próxima da verdade. Não conheço, em detalhe, o negócio mas lendo o relatório do TC, ficamos um pouco mais informados e a conclusão que retiramos é que foi um péssimo negócio para o estado português.
Ser um péssimo negócio já era mau...mas existem muitos. Pior é que dá claramente a sensação de não ser uma mera má negociação. tem demasiados elementos que indiciam que foi negociado para favorecer a Liscont. Isso é grave.
Subscrevo os comentários anteriores, a simpatia partidária não deve servir para branquear más decisões que não servem aos contribuintes. Transparência nos actos públicos precisa-se, a acreditar no relatório do tribunal de contas os responsáveis pela celebração deste contrato merecem cadeia.
Eu estive a ler o Contraditório que está na página do Governo (ministério das obras públicas) e fiquei com a ideia de que a dupla juiz Carlos Moreno / SOL nem sequer sabem ler contratos e documentos similares...
Li o relatório do Tribunal de Contas e o Contraditório do governo. Não sei o que me impressiona mais - se a má-fé do TC, se a ignorância dos jornalistas que tratam destas matérias.
Fui ler o documento do contraditório que a Conecição referiu e fiquei abismado pelo conteúdo e pelo tom. Das duas uma ou no MOPTC estão malucos ou no TC. Mas não podem ser ambos sãos.
levanta tambem uma questão que é recorrente quando são envolvidos os tribunais. O governo é versado no relatório da auditoria e será julgado com base no que é dito. Se acreditarmos que são incompetentes podemos subsitui-los. E se o que se diz no contraditório for verdade? Se o TC tover demonstrado uma incompetência atroz e evidente má fé? Como é que são penalizados, como são avaliados? quem os subsitui? Pois...parece não existir maneira.
Por fim, fiquei confuso com este "contraditório" porque segundo entendo foi enviado em 21 de Abril e as observações deviam ser levadas em consideração para a produção do relatório final de auditoria. No entanto, se a versão final mantem os mesmos numeros e comentários...é porque não foi. Porquê?
Existe algum documento do TC que seja o Contraditório do Contraditório? Era interessante visto que existe um documento público do MOPTC que lhes chama, no minimo, ignorantes ou, no máximo, aldrabões.
Que pena os nosso jornalistas serem tão pobrezinhos de espirito.
Eu não sei se este post é ironia; mas dado que o blog é PS, assumo que não.
ResponderEliminarConfesso que não li aquilo tudo, mas por alguma razão há abstracts e conclusions nos documentos. E as conclusões, na pag 24, diz assim:
"
Em conclusão, o Tribunal não pode deixar de relevar que este contrato de concessão, celebrado pela APL, não consubstancia nem um bom negócio, nem um bom exemplo, para o Sector Público, em termos de boa gestão financeira e de adequada protecção dos interesses financeiros públicos, (...)
"
qual é a dúvida?
De facto, já li o documento todo (e fiz uma busca no computador) e não encontrei a expressão "negócio ruinoso" em lado algum. Deve ser mais um caso de jornalismo criativo...
ResponderEliminarComo já estamos habituados no Sol...as duas frases, de capa, entre aspas (citações) não existem.
ResponderEliminarSão mentira.
Desta vez, infelizmente para nós, parece que se o Sol retirasse as aspas a noticia já estaria próxima da verdade.
Não conheço, em detalhe, o negócio mas lendo o relatório do TC, ficamos um pouco mais informados e a conclusão que retiramos é que foi um péssimo negócio para o estado português.
Ser um péssimo negócio já era mau...mas existem muitos. Pior é que dá claramente a sensação de não ser uma mera má negociação. tem demasiados elementos que indiciam que foi negociado para favorecer a Liscont. Isso é grave.
miguel
portanto, o problema são as plicas....... Sim, de facto é o mais importante nisto tudo.
ResponderEliminarSubscrevo os comentários anteriores, a simpatia partidária não deve servir para branquear más decisões que não servem aos contribuintes.
ResponderEliminarTransparência nos actos públicos precisa-se, a acreditar no relatório do tribunal de contas os responsáveis pela celebração deste contrato merecem cadeia.
Eu estive a ler o Contraditório que está na página do Governo (ministério das obras públicas) e fiquei com a ideia de que a dupla juiz Carlos Moreno / SOL nem sequer sabem ler contratos e documentos similares...
ResponderEliminarLi o relatório do Tribunal de Contas e o Contraditório do governo. Não sei o que me impressiona mais - se a má-fé do TC, se a ignorância dos jornalistas que tratam destas matérias.
ResponderEliminarFui ler o documento do contraditório que a Conecição referiu e fiquei abismado pelo conteúdo e pelo tom.
ResponderEliminarDas duas uma ou no MOPTC estão malucos ou no TC. Mas não podem ser ambos sãos.
levanta tambem uma questão que é recorrente quando são envolvidos os tribunais. O governo é versado no relatório da auditoria e será julgado com base no que é dito. Se acreditarmos que são incompetentes podemos subsitui-los.
E se o que se diz no contraditório for verdade? Se o TC tover demonstrado uma incompetência atroz e evidente má fé? Como é que são penalizados, como são avaliados? quem os subsitui?
Pois...parece não existir maneira.
Por fim, fiquei confuso com este "contraditório" porque segundo entendo foi enviado em 21 de Abril e as observações deviam ser levadas em consideração para a produção do relatório final de auditoria.
No entanto, se a versão final mantem os mesmos numeros e comentários...é porque não foi.
Porquê?
Existe algum documento do TC que seja o Contraditório do Contraditório?
Era interessante visto que existe um documento público do MOPTC que lhes chama, no minimo, ignorantes ou, no máximo, aldrabões.
Que pena os nosso jornalistas serem tão pobrezinhos de espirito.
miguel